Arquivo do mês: maio 2014

O empreendedor Raul Seixas

Por Isaias Costa

Raul-Seixas

Você sabia que o Raul Seixas foi um grande empreendedor? Sabe por quê? Porque ele fez uma revolução na música brasileira, mostrando sem medo os seus pensamentos questionadores e seu estilo “maluco beleza”. Estava lendo um trecho do livro “Raul Seixas: uma antologia”, de Sylvio Passos que me chamou muita atenção para esse ponto:

“Foram os Beatles que me deram a porrada. Foi quando os Beatles chegaram e passaram a cantar as próprias coisas deles que eu vi, poxa, estes caras estão cantando realmente a vida, estão dizendo o que há pelo mundo, o que pensam. Então eu posso fazer a mesma coisa, dizer exatamente o que eu penso em minhas músicas. Foi quando eu comecei a compor, juntando tudo no meu caderninho”

Raul Seixas

=> Você pode ler o texto completo clicando neste link

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Todos nós podemos ser geniais

Por Isaias Costa

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O Albert Einstein foi um dos maiores gênios que esse mundo já teve. Nós olhamos para esse Físico maluco e o que ele construiu ao longo da sua trajetória e não sabemos que podemos ser um pouquinho parecidos com ele. Você sabia que todos nós temos a semente da genialidade dentro de nós só esperando para ser regada e florescida? Vou explicar isso para você inspirado nele, é claro!

“Somos todos geniais. Mas se você julgar um peixe por sua capacidade de subir em árvores, ele passará sua vida inteira acreditando ser estúpido.”

Albert Einstein

Essa frase é de uma profundidade imensa e ao mesmo tempo, de uma grande facilidade de ser entendida. Quando ele fala sobre os peixes, está falando diretamente sobre os nossos talentos. Cada um tem seus talentos absolutamente únicos, e o que leva uma pessoa a se tornar gênia, não é o seu Q.I ou seu cérebro privilegiado, é a CURIOSIDADE e o profundo desejo de estar sempre APRENDENDO COISAS NOVAS e se aperfeiçoando no que faz de melhor. Foi isso que ele fez e se tornou um dos cientistas mais importantes da humanidade.

O que leva nosso mundo a ter tão poucos gênios é algo muito grandioso e que, pelo menos no Brasil, ainda falta muito para mudar, é a EDUCAÇÃO. A nossa educação é pautada na aquisição de conteúdos simplesmente como um acúmulo de informações. As escolas não ensinam os alunos a pensarem por conta própria e a terem suas próprias conclusões. Gosto de lembrar das palavras do gênio Raul Seixas. Em algumas de suas entrevistas, ele frequentemente dizia que a única coisa que aprendeu na escola foi a odiá-la. Ele dizia abertamente que tudo que aprendeu foi através dos livros e da sua imaginação mais do que fértil. O que aconteceu com o Raul? Se tornou um mito, um cara inesquecível na música brasileira. Eu fico extremamente feliz por estudar a sua vida, a sua personalidade, suas músicas e sua filosfia para aprender a ser um pouquinho gênio como ele foi. Sei que é um longo caminho de busca por conhecimento que torna alguém um gênio e nada melhor do que estudar um pouco a vida dos grandes gênios. Eu escolhi estudar o Raul Seixas e você? Que tal escolher um grande gênio e começar a estudá-lo ainda hoje? Posso colocar alguns nomes aqui para você pesquisar se quiser: Leonardo da Vinci, Michelangelo, Galileu Galilei, Isaac Newton, Johannes Kepler, Thomas Edison, Nicolau Copérnico, Gauss, Nietzsche, Audoux Huxley, Van Gogh, Beethoven, Roberto Bolanõs, Santo Agostinho, Oprah Winfrey, Ayrton Senna, Bill Gates, Schopenhauer, Warren Buffett, Patch Adams etc. etc. etc.

Você só poderá se tornar um gênio se desenvolver duas artes, a da DÚVIDA e a da CRÍTICA. Todos os grandes gênios desenvolveram essas artes. Eles criaram coisas novas porque duvidavam do que existia e criticavam a forma como tudo funcionava e estava descrito através dos livros, da história, da ciência. É interessante frisar também que, quando desenvolvemos essas artes, juntamente com elas, também crescemos em SABEDORIA. As pessoas sábias são aquelas que tem a perspicácia de ver as coisas e não engolir simplesmente, sem antes se questionarem. Elas pensam, elas investigam, elas duvidam, elas procuram fazer algo melhor e inovador, então vão lá e fazem.

A arte da dúvida

Elas são FOCADAS. Elas concentram suas melhores energias naquilo que fazem de melhor, e por isso se tornam geniais. Se você tiver prestado atenção nos exemplos que coloquei, há gênios da ciência, da música, das artes. da literatura, do cinema, dos negócios, do esporte etc. Há gênios em absolutamente TODAS as áŕeas, diferente do que muitos pensam, que só há gênios na ciência, isso é um grande equívoco.

Aqui e agora

Eles são produtivos, o que é bem diferente de ser e estar ocupado. Passar muitas horas trabalhando pode ser algo produtivo ou não, depende daquilo que você executa enquanto trabalha. Os geniais são sempre produtivos porque o que eles fazem se torna algo MEMORÁVEL, o que é algo memorável? É aquilo que não se perde com o tempo, é algo que fica para a posteridade. Nessa hora gosto de citar o Michelangelo e seu belíssimo Davi. Quer uma escultura que seja mais memorável que o Davi? Essa obra não tem preço. É impossível estabelecer um valor mensurável em dinheiro para esta preciosidade. O seriado “Chaves” do Roberto Bolanõs, passarão séculos e ele continuará alegrando os corações de todos que assistirem, certamente colocarei meus filhos para assistirem esse seriado, pois ele tem uma magia, um encanto, uma perfeição, que falta palavras para descrever. Poderia passar horas citando obras memoráveis de gênios. Pronto! Isso é o que chamo da produtividade dos gênios, eles criam coisas que ficam para a posteridade e que são carregadas de emoção, de vida, do DNA dos seus criadores.

Há mais um detalhe sobre a produtividade. Os gênios sabem conviver muito bem com a solidão, e transformam a solidão em um amiga. Isso mesmo, uma amiga. Grandes insights surgem na mente dos gênios quando eles estão sozinhos, parados, quietos, contemplativos. Quer um exemplo? Nietzsche. A solidão era um deleite na sua vida. Esse homem tão lúcido em sua loucura tinha dificuldade de ser entendido pelas pessoas, exatamente porque a maior parte tem preguiça de pensar, de se questionar, de duvidar, o que ele fazia quase 100% do tempo. O Nietzsche é um dos meus grandes amigos e sempre estará me acompanhando em minha jornada. Existe um gênio brasileiro que escreve tanto sobre a SOLIDÃO quanto sobre o Nietzsche de forma absolutamente incrível, é claro que estou falando do mestre Rubem Alves. Compartilho aqui em baixo duas de suas crônicas mais incríveis, que tive a honra de publicar neste blog. Vale muito a pena conferi-las…

A solidão amiga
O que é ter saúde mental?

A maior parte deles entende o VALOR DO SERVIÇO. Se você pesquisar a vida de alguns gênios verá que eles não viviam só para si. Inclusive o Einstein em sua imensa sabedoria, disse uma vez a seguinte frase: “Somente uma vida que seja vivida para os outros vale a pena ser vivida”. Pense um pouquinho sobre essa frase… A alegria de muitos gênios da humanidade era ver os outros felizes e realizados. Por exemplo, Patch Adams, um gênio da Medicina, vivia e ainda vive para levar alegria e um serviço empático que cura as pessoas muito mais pelo carinho e atenção do que pelo Medicina em si. A Oprah Winfrey, o Bill Gates, o Warren Buffett, o Ayrton Senna e tantos outros, eles eram (no caso do Ayrton) e são comprometidos com belíssimas obras sociais, que estão fazendo esse mundo ser um lugar melhor. Esse ponto nem todos prestam atenção, mas estou revelando a você hoje. Quer ser um gênio? Sirva! Sabe quem foi o maior gênio da humanidade? Ainda não falei dele. Seu nome é Jesus Cristo. Ele dizia: “O maior dentre vós deve ser aquele que serve”. Palavras profundas que pouquíssimas pessoas entendem e põem em prática verdadeiramente. Para falar da genialidade de Jesus precisaria escrever um livro, tem tanta coisa sobre ele, o princípio e o fim, o caminho, a verdade e a vida…

O valor do serviço

Para terminar, volto à mensagem do Einstein. As pessoas que se tornam geniais não fazem algo que esteja fora de suas missões de vida. Aqui entra o peixe subindo na árvore. Muitas pessoas querem ser peixes subindo em árvores. Quem são essas pessoas? São aquelas que trabalham em algo que odeiam, aquelas que se formaram em um curso universitário só para agradarem aos pais, aquelas que acharam que era “muito difícil” seguir os sonhos e desistiram no meio do caminho, aquelas que se acomodaram em seus empregos achando que não há mais perspectivas de futuro, aquelas que tentam concursos públicos só porque o salário é bom e a carga horária é pequena etc. Pois é meu amigo! Sinto dizer, mas a genialidade nunca vai encontrar o coração destas pessoas. Sabe por quê? Exatamente por causa do coração! Só se torna um gênio quem coloca o seu coração naquilo que faz, ou seja, dá o seu melhor e supera a si mesmo dia após dia. Então? Você está dentro desse grupo? Se não! O que acha de começar hoje a tentar fazer parte?

Há muito mais a ser falado, mas acredito que falei sobre os principais fatores que levam alguém a se tornar um gênio. Vamos nos tornar gênios?…

 

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A ética se constrói nas pequenas atitudes

Por Isaias Costa

"Eu achei é meu! Ora bolas?"

“Eu achei é meu! Ora bolas?”

Estava conversando com meus irmãos sobre a questão da honestidade, da ética e da inversão dos valores na nossa sociedade e na conversa veio à tona um fato interessante ocorrido este ano e que foi noticiado. A notícia em resumo foi mais ou menos assim.

Uma moça estava no último dia para pagar as suas contas e estava com o dinheiro quase contado para pagá-las. Ela colocou as contas e o dinheiro dentro de um envelope e, durante o percurso até a casa lotérica, ela perdeu este envelope. Aflita, ela achou que tinha perdido tudo, que iria pagar as contas todas com juros altíssimos, que precisaria pedir dinheiro emprestado a alguém etc. Quando ela menos espera, um homem lhe telefona e diz que achou seu envelope no chão, pagou as suas contas e pediu que o encontrasse para que ele devolvesse o troco.

Já pensou? Esta história simples foi noticiada e as pessoas acharam tão fantástico que parecia mesmo algo do outro mundo. E aí que está a reflexão. Esta atitude não deveria ser algo do outro mundo, mas é! E por que é? Porque o mundo está carente de ÉTICA. As pessoas estão deixando de entender o significado desta palavra tão rica.

A ética tem a ver com os nossos princípios e valores, com as atitudes que geram consequências para si e para os outros, com a noção de honestidade etc. O que esse homem fez foi ter uma atitude ética. Ele viu um envelope com um dinheiro que não era dele, com as contas endereçadas e nomeadas com a titular das mesmas e teve a atitude honesta de devolver o que não pertencia a ele, ainda com a atitude gentil de devolvê-las pagas.

Esta sociedade doente em que vivemos só visa o lucro a qualquer custo, a barganha, o aproveitamento, só visa o EGO, o prazer imediato, a ganância. Mas para onde tudo isso pode nos levar? Para o abismo, para a desconexão com a realidade humana, para o fechamento em si mesmo, para o crescimento de sentimentos mesquinhos, desonestos e corruptos. Saiba que pegar um envelope nesta situação e tomar para si é uma imensa CORRUPÇÃO, talvez maior até do que as que ocorrem no mundo da política. Sabe por quê? Vou explicar. Os políticos estão inseridos em um meio que é fácil corromper e desviar dinheiro de uma forma que ninguém fica sabendo, e eles são estimulados a isso o tempo todo. Já nós que não estamos inseridos nesse contexto não. Para nós é muito mais difícil estar em contextos que facilitem a corrupção. O que estou querendo dizer é que as grandes corrupções sempre começam com as pequenas. Se uma pessoa que faz isso com um envelope for colocada diante de uma situação em que possa ter mais dinheiro no seu bolso, ela vai executá-la, porque houve desde o começo uma quebra nos valores humanos, uma quebra da ÉTICA, entende?

Aquilo que deveria ser o normal e que todos nós deveríamos fazer está se transformando na exceção, no incomum. O comum é roubar, o comum é se aproveitar, o comum é desviar dinheiro. Até quando será assim? Até o momento que cada de nós, em nossa própria consciência, decidir ser diferente. Não serei eu através de um texto como esse que irei mudar a mente das pessoas corruptas e fazê-las se tornarem honestas. Seria muita ingenuidade da minha parte. Mas eu posso com esse mesmo texto dizer ao mundo e às pessoas que nem todos são corruptos, que nem todos têm atitudes antiéticas, que eu faço diferente. Então você vendo o exemplo de alguém que faz diferente pode, quem sabe, se sentir tocado e refletir a esse respeito. Lembre-se! Ninguém muda ninguém, mas você pode mudar o seu mundo, e você mudando o seu mundo, tudo aquilo que for externo se expressará de uma maneira diferente, porque o seu mundo se modificou. E quanto mais e mais pessoas tomarem essa consciência, mais o mundo se tornará um lugar melhor e mais harmonioso.

Se quiser ler um pouco mais sobre isso, compartilho um texto que escrevi tempos atrás que descreve pequenas atitudes que podemos fazer no dia a dia para melhorar nosso convívio com as pessoas, consigo mesmo e com a natureza, são o que eu chamo de “experiências religiosas”. Vale a pena conferir. Vamos viver a verdadeira ética, começando nas pequenas coisas…

Experiências religiosas

* Para ouvir a leitura desse texto basta clicar [aqui]

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O que fazer depois dos fracassos?

Por Isaias Costa

Deu errado? Tente outra vez!

Deu errado? Tente outra vez!

Essa é uma pergunta pertinente e infelizmente, a resposta de muitas pessoas é, DESISTIR. Mas essa resposta está tremendamente errada e hoje quero lhe levar a refletir um pouco sobre isso. Na realidade, depois que você fracassa em algo, só existe três possibilidades, que vou enumerar logo abaixo.

1) Você tenta de novo a mesma coisa.
2) Você tenta esta mesma coisa de um modo diferente, usando novos meios, novas estratégias etc.
3) Você tenta algo totalmente diferente.

Só existem essas possibilidades para quem tem o firme propósito de crescer na vida. É comum algumas pessoas pensarem que fazer algo totalmente diferente é desistir, mas não é. Pois quando você faz isso é porque descobriu que aquilo não estava alinhado com seus ideais, seus princípios, sua personalidade… Isso já aconteceu diversas vezes comigo. O principal exemplo foi o curso de Física. Ao concluir o curso e fazer mestrado em Engenharia, muitos amigos e familiares imaginaram que havia desistido da Física. NÃO. De maneira nenhuma! Eu simplesmente saí de um ambiente que para mim se tornou tóxico, o que poderia dizer que desisti foi de conviver com pessoas que não tinham nenhum alinhamento com minha natureza humana, não havia harmonia entre mim e boa parte dos meus colegas, mas continuei gostando de Física e gosto até hoje, acho fascinante.

O segundo ponto é bem interessante, inclusive é o que tenho mais apreço entre os três. Ele acontece sempre que você sabe para onde está indo, ou seja, quando você está fazendo algo que gosta ou que esteja diretamente relacionado com sua missão de vida. Eu digo sem medo. Todos aqueles que são verdadeiros empreendedores, quando fracassam usam essa segunda possibilidade. As pessoas que empreendem buscam fazer coisas novas, se arriscam mais do que as outras e, consequentemente, correm bem mais riscos de falhar. E falham! Eu não conheço um único empreendedor que nunca tenha falhado na vida. Por exemplo, se você é alguém com tino para os negócios e vendas, pode abrir uma empresa e falhar, mas essa falha não é por incompetência, é por falta de experiência e utilização de estratégias erradas. Os empreendedores utilizam suas falhas como aprendizado para se tornarem cada vez melhores e com mais recursos. Eles tentam de novo e de novo até atingirem o sucesso, que é garantido. Vamos ser empreendedores! Todos nós temos essa sementinha dentro do coração, basta que ela seja regada para brotar e gerar frutos.

Para tratar esse ponto, a primeira pessoa que me vem em mente é o grande Abraham Lincoln. Ele falhou nos negócios diversas vezes e fracassou muitas vezes até ser eleito o presidente dos Estados Unidos. A cada vez que falhava, tomava as falhas como alavancas para chegar cada vez mais perto do seu objetivo. Nossa! O Lincoln foi um dos homens mais determinados que esse planeta já teve a honra de receber. Ele teve motivos mais que suficientes para desistir e fazer outra coisa da sua vida, mas sua missão de vida e seu propósito eram muito maiores que seus fracassos. Para ele conquistar a vitória, o que fez foi a cada nova eleição chegar com mais recursos e mais experiência em todos os sentidos. Assim, ele conseguiu o que tanto queria, seguir na política. Tome o Lincoln como um grande exemplo de superação! Se quiser ler um pouco mais sobre ele, deixo um texto que conta resumidamente sua trajetória.

Nunca desista

O primeiro ponto deixei por último porque é o mais simples. Ele é mais comum nos estudos para provas escolares, da faculdade, ou de concursos públicos. Se você reprova na escola, ou em uma disciplina da faculdade ou não passa em um concurso, não há o que fazer, o tempo não volta e não adianta ficar chorando, o que você tem que fazer é simplesmente tentar de novo esta mesma coisa, estudar um pouco mais e passar. Simples assim!

Esses são os três caminhos que devemos seguir se falharmos. Só não venha com essa de desistir, porque só os fracos desistem, os fortes persistem até conseguir a vitória…

CARTÕES+PARA+FACEBOOK+MENSAGENS+DE+MOTIVAÇÃO+NÃO+DESISTA-1

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Desafio e ameaça

Por Isaias Costa

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Hoje eu vou falar sobre um tema muito importante, tanto para a educação como para a vida, que são os DESAFIOS.

O tempo todo nós somos colocados em desafios, que tendem a sempre crescer e ficar mais complexos. É muito importante aprender a lidar com os desafios de forma SERENA e MADURA, o que na grande maioria das vezes não acontece, a maior parte das pessoas lida com os desafios de forma ANSIOSA e IMATURA. Eu mesmo já fui muito assim e não tenho um pingo de vergonha de falar, muito pelo contrário, tenho orgulho, porque eu precisei passar por duras provas para me tornar a pessoa que sou hoje e tive que enfrentar desafios de gigante na época da faculdade. É tão interessante isso tudo que, se não fosse por tudo o que eu passei você não estaria me lendo agora, eu só pude me tornar escritor porque passei por grandes desafios.

Agora eu vou falar o mais interessante. Ninguém nessa vida passa pelos desafios sem que, em determinadas vezes, ele seja confundido com uma ameaça. Que é completamente diferente de um desafio genuíno. Vou falar a partir da minha própria experiência para que você compreenda bem. Quando cursava Física eu tive a experiência de cursar uma disciplina com um professor que queria “arrancar o meu couro”. Foi o pior semestre de toda a minha vida e quase entrei em depressão por causa de tudo que passei. Esse professor era famoso por ser “carrasco” e já iniciei a sua disciplina com medo de reprovar. Ele fazia questão de manter esse padrão de “carrasco”, era um orgulho para ele isso. Ele passava desafios para os alunos não como desafios genuínos, mas como ameaças. Eu lembro claramente de uma frase que ele disse uma vez: “Tirar 10 na minha prova é muita responsabilidade…”. Quando eu ouvi isso pensei, “What? Um aluno não pode tirar 10 na sua prova? Que professor é esse que faz uma prova que nenhum aluno pode tirar 10?”. Graças a Deus, nessa época já estava despertando o professor e educador que existe dentro de mim. O que este professor fez foi completamente antididático. Na realidade o que ele estava fazendo era intimidando os alunos e destruindo a capacidade produtiva, intelectual e criativa. Você lembra que eu falei sobre IMATURIDADE logo no início deste texto? Pois é! Esse professor foi uma das pessoas mais imaturas que conheci na vida e não compreendia a dimensão dos desafios para os alunos.

Ao contrário do que muitos pensam, os desafios colocados aos estudantes devem ter como propósito o desenvolvimento intelectual, a capacidade de encontrar saídas diferentes, estimular a arte da dúvida e da crítica, estimular os estudos em grupo etc. Jamais devem ser colocados como disputa ou competição, o que a nossa sociedade adora fazer, tampouco para intimidar ou deixar com medo. Hoje sou professor e gosto sempre de colocar questões desafios nas provas, mas eu não faço isso para intimidar os alunos, faço para estimulá-los a darem o melhor de si, para procurarem saídas diferentes etc.

É muito importante diferenciar desafios de ameaças. Se alguém realmente desafia você o que vai acontecer é que você vai despertar de forma impressionante o lado criativo, vai se estimular muito mais e dará o melhor para resolver esse desafio. Já quando alguém lhe ameaça acontece o contrário, a sua autoestima despenca, você se sente um derrotado, passa a se achar incapaz e o que é pior, isso pode interferir diretamente na sua alegria, felicidade, paz de espírito, sono e saúde. Aconteceu isso comigo quando estudei com esse professor. Pela primeira vez na vida tive insônia, fiquei doente a maior parte do semestre, não via muito brilho e beleza nas coisas, eu perdi o brilho no olhar, que é uma característica marcante em mim e quem me conhece sabe muito bem disso, cheguei até a ter pensamentos de fracassado, achando que meu destino era ser infeliz pelo resto da vida. Você percebe agora o quanto uma ameaça pode ser destruidora na vida de uma pessoa? Sempre tenha em mente que os desafios são bons, nos fazem crescer em todos os sentidos, agora as ameaças são destruidoras.

Depois que passei por essa triste experiência fiz uma verdadeira revolução na minha vida. Conclui o curso de Física e mudei radicalmente minha forma de pensar e ver o mundo, e fui desenvolvendo o meu lado professor e educador. Hoje sou outra pessoa, completamente realizada e feliz. Descobri minha vocação e estou procurando ser o melhor profissional possível. Ahh! Eu descobri o meu lado escritor também, e agora estou aqui para contar essa história para você. Espero que tenha gostado…

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Michael Phelps- realizando o impossível

Por Isaias Costa

8 medalhas de ouro em apenas uma edição das Olimpíadas

8 medalhas de ouro em apenas uma edição das Olimpíadas

Um grande exemplo de superação de limites é o grande nadador americano Michael Phelps. Esse jovem de apenas 28 anos (nesta data), já possui recordes olímpicos históricos e completamente incomuns para alguém tão novo. Mas sua vida nem sempre foi a maravilha que vemos noticiada na TV e hoje você vai conhecer uma parte da sua história que nem todos falam.

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Michael Phelps tinha hiperatividade e transtorno de déficit de atenção. Era inquieto, agitado, não se adaptava ao sistema escolar, não conseguia ficar parado, não se concentrava em sala de aula. Tinha necessidade de se movimentar, falar, agir, reagir. Uma professora, observando seu comportamento, sentenciou que ele era um candidato a não virar nada na vida. Foi desprezado, desacreditado.

Mas descobriu um segredo para decifrar o Código da Resiliência, para superar adversidades e enfrentar crises. Uniu dois ingredientes indispensáveis em seu psiquismo: treino (disciplina) e sonhos. Entendeu que sonhos sem treino produzem pessoas frustradas e conformistas e, por sua vez, treino sem sonhos produz servos do sistema social, pessoas que apenas obedecem a ordens, que não têm alvo nem metas.

O jovem hiperativo sonhou em ser um grande esportista. Superou as armadilhas da sua mente e treinou muito. Ao treinar, focar em seus alvos, sonhar, enfrentar sua ansiedade, aprendeu a se concentrar em suas metas. O resultado? Sem ter conhecimento de psicologia, reeditou o filme do inconsciente, as zonas de conflitos, e produziu intuitivamente uma plataforma de janelas lights paralelas às janelas killer não reeditadas onde estavam arquivadas as experiências de desprezo e descrédito construídas em sua infância.

Desse modo entendeu que todas as escolhas têm perdas. Quem quer ganhar sempre está despreparado para viver, não sabe que os aplausos de hoje serão as vaias de amanhã. É necessário perder coisas importantes para conquistar as mais relevantes. O jovem Michael Phelps sabia onde queria chegar.

Seu “eu” aprendeu a ser resiliente, a superar o drama para sorrir no palco, a superar as crises para crescer. Seu “eu” aprendeu a ser autor da sua história e, assim, viveu a mais fundamental lição do jogo da vida: ninguém é digno do pódio se não usar seus fracassos para conquistá-lo. Tornou-se a maior estrela das olimpíadas de todos os tempos. Ganhou 8 medalhas de ouro em uma mesma edição. Um feito jamais realizado.

Augusto Cury

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O passado do Phelps é carregado de decepções e de descrédito dos outros. Ninguém acreditava no seu potencial. Ele, por muito tempo, amargou todo esse descrédito. Então, o que ele fez? Ele fez o que todos nós deveríamos fazer. Se aperfeiçoou naquilo que ele sabia fazer de melhor, nadar. Treinou exaustivamente por anos a fio, superando seus próprios limites dia após dia.

É importante ressaltar a questão do tempo. Ele não se tornou um mito do dia para a noite. NÃO. Foi um processo. Ele foi sendo lapidado através de muito treinamento disciplinado para alcançar seus maiores objetivos. O que diferencia pessoas como o Michael Phelps de nós não é ter um corpo forte, ter boa resistência, treinar nos EUA, nada disso. O que diferencia é o FOCO. Ele focou todas as suas energias em um único objetivo, um objetivo muito grande: ser o maior nadador da história das olimpíadas. Todos os dias ele levantava da cama já com esse pensamento: “Preciso treinar. Preciso me aperfeiçoar. Preciso dar o melhor de mim…”. E todo esse foco o levou a conquistar vitórias que para nós seriam consideradas impossíveis.

Você ainda lembra o significado da palavra impossível? Vou lhe relembrar: “Impossível é o nome que se dá a tudo aquilo que ainda não foi tentado o suficiente…”. O Phelps provavelmente deve ter pensado: “Quantas medalhas de ouro alguém já ganhou em uma única edição de Olimpíadas?”. Então ele colocou como uma META na sua mente conseguir mais medlahas do que esse máximo. O que parecia impossível, ele foi lá, tentou e venceu, marcando seu nome para sempre a história do esporte mundial.

Quantas vezes nós desistimos nas primeiras frustrações? Eu mesmo já desisti de muita coisa por causa dos fracassos. É importante ter em mente algo fundamental. Se algo que estamos fazendo faz parte dos nossos melhores talentos e mesmo assim fracassamos, não adianta ficar só nas reclamações e lamentações. O que precisamos fazer é nos tornar cada vez melhores e mudarmos as nossas estratégias, pois quase sempre, quando falhamos no que somos bons, não é por incompetência, mas porque escolhemos as estratégias erradas. Cada vez mais estou aprendendo isso e utilizando ao meu favor. Um exemplo simples. Eu tenho talento para a escrita, mas não me atrevo a escrever sobre política a fundo, pois sou mais que leigo nesse assunto. Agora para escrever sobre temas mais filosóficos, psicológicos e teológicos, eu o faço, pois mergulho fundo nesses assuntos e estudo por puro prazer. Assim, me aprofundo e aperfeiçou, podendo crescer cada vez mais, entende?

Descubra suas maiores potencialidades e invista nelas. Com energia. Com dedicação. Com foco. E sempre, sempre usando os seus fracassos como alavanca para chegar mais longe…

O fracasso como uma alavanca
O sucesso não cai do céu

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A criação do nosso mundo

Por Isaias Costa

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Cada novo dia na nossa vida é uma oportunidade para criarmos o nosso mundo. Todos nós temos as nossas predisposições, aquilo que fazemos bem e que nos anima, que enche nossos olhos de brilho. Quando descobrimos exatamente qual é essa atividade, tudo muda e as condições vão se tornando aos poucos mais favoráveis para que a realizemos. Eu descobri caindo e me levantando que escrever e fazer as pessoas refletirem sobre suas vidas é aquilo que mais me anima e faz com que busque dar o melhor de mim.

Com o passar do tempo e com o exercício da escrita, está se tornando cada vez mais fácil para mim fazer isso, mas nem sempre foi assim, quem já leu o meu e-book soube que já tive muito medo de escrever e me sabotei inúmeras vezes antes de me lançar com este blog. Escrevi um pouco sobre esse medo em outro texto, para os que ainda não leram, deixo o link abaixo.

A rosa e seus espinhos

Pouco a pouco estou construindo o mundo que eu quero para a minha vida, é um processo e quero lhe levar a refletir sobre isso junto comigo hoje. Compartilho algumas palavras do palestrante e escritor Chris Widener:

“Nosso mundo é criado a partir da união do brilhantismo inventivo da mente com a firmeza e a habilidade diligentes da mão (Sua mão cria o que a sua mente concebe)”
.

Essa frase quer dizer isso, que construimos nosso mundo primeiro na nossa mente e depois passamos com firmeza a torná-lo realidade a partir das nossas escolhas, caminhos, desafios etc. Para se tornar ainda mais fácil o entendimento disso, tomo as palavras sábias do grande escultor Michelangelo.

“O mármore ainda não esculpido pode conter a forma de cada ideia que o grande artista tem, mas nenhuma concepção jamais vai se realizar, a menos que a mão obedeça ao intelecto”- Michelangelo

Essas são palavras extremamente profundas, nas entrelinhas ele está falando sobre o medo, quando ele diz: “nenhuma concepção jamais vai se realizar, a menos que a mão obedeça ao intelecto”. Muitas vezes temos pensamentos incríveis e até mesmo revolucionários circundando a nossa mente, mas o medo nos faz recuar e não colocá-lo pra fora. Isso já aconteceu com você? Alguma vez você já teve aquela ideia que achava revolucionária, aí bateu aquele medo? Aquele receio? Pois é, isso já aconteceu comigo inúmeras vezes e ainda acontece até hoje. Para os escultores é assim, de nada adianta imaginar a arte e não pegar o martelo e começar a esculpi-lo. Da mesma forma somos nós, de nada adianta ter grandes ideias e pensamentos se eles não podem ser expressados, se eles ficam escondidos no mármore dos nossos medos. Quero propor a você um exercício de coragem. Ele é bem simples. Ande sempre com algum papel e caneta com você (passei a fazer isso depois que me tornei escritor!). Quando você tiver algum pensamento bem interessante, escreva! E escreva o mais rápido possível, pois nossa mente é volátil, um turbilhão de pensamentos nos vem o tempo todo, então escrever é a certeza de que o pensamento não vai se perder.

Esse é um passo para criar o seu novo mundo, você pode criar um mundo novo totalmente diferente do que vive hoje. Acredite! Eu acredito em você, por isso estou escrevendo estas palavras.

O que você faz de melhor? Pegue o que faz de melhor e se aperfeiçoe, aprofunde. Isso fará de você um profissional brilhante. Lembre-se:

“Nosso mundo é criado a partir da união do brilhantismo inventivo da mente com a firmeza e a habilidade diligentes da mão (Sua mão cria o que a sua mente concebe)”

* Para ouvir a leitura desse texto basta clicar [aqui]

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Aprendendo a conter a raiva

Por Isaias Costa

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Todos nós sentimos raiva, em maior ou menor grau. Faz parte da natureza humana. Mas como sentir raiva sem ferir as pessoas? Sem tomar atitudes impensadas? Sem agredir? Isso é perfeitamente possível e hoje vou mostrar alguns caminhos, inspirado nas palavras do mestre Dalai Lama extraídas do seu livro “Uma ética para o novo milênio”.

“Há uma importante distinção a ser feita entre negação e contenção. A contenção consiste em adotar deliberadamente uma disciplina que se baseie em uma avaliação das vantagens em agir desse modo. É muito diferente de alguém reprimir emoções como raiva porque acha necessário demonstrar autocontrole ou por receio do que os outros possam achar. Tal comportamento equivale a cobrir uma ferida que ainda está infectada. Mais uma vez não se trata aqui de seguir regras. Quando a pessoa nega ou reprime indiscriminadamente, corre o risco de acumular rancores e ressentimentos. E, no futuro, pode chegar a um ponto em que descobre não ser mais possível reprimir esses sentimentos. E explode, sem controle nem liberdade.

Em suma, existem pensamentos e emoções que é conveniente e até importante expressar abertamente – inclusive os negativos -, se bem que haja maneiras mais ou menos adequadas de fazê-lo. É muito melhor enfrentar uma situação ou uma pessoa do que esconder a raiva, remoê-la e alimentar ressentimentos no coração. Entretanto, se expressamos indiscriminadamente pensamentos e emoções negativos sob o pretexto de que precisam ser formulados, há uma forte possibilidade, por todas as razões citadas, de perda de controle e reação exagerada. Sendo assim, é imprescindível ter critério, não só quanto aos sentimentos que se expressam como à forma como são expressos.”

A negação da raiva e os outros sentimentos negativos só leva a mais sofrimento, enquanto a contenção leva à prudência e sabedoria. Eu sempre gosto de repetir a célebre frase do grande William Shakespeare que diz: “Quando você está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não lhe dá o direito de ser cruel”. Muitas vezes somos cruéis quando estamos com raiva e não medimos as nossas palavras e ações. Somos agressivos e ferimos profundamente os corações das pessoas. Nessa hora é muito importante saber silenciar e acalmar as emoções. Se quiser ler um pouco mais sobre isso, deixo dois links abaixo.

Carneirinhos e palavras mordazes
Os primeiros 30 segundos

O que o Dalai Lama está querendo ensinar com essas palavras tem a ver com a canalização das nossas energias. Quando estamos com raiva, toda essa energia negativa pode ser canalizada para algo que não seja agredir os outros, ou dizer palavras mordazes. É preciso ter discernimento e encontrar meios de conter essa raiva. Em minha opinião, a espiritualidade é o melhor caminho. Seguir um caminho espiritual nos ajuda muito a equilibrar nossas emoções e desenvolvermos a sabedoria. O que também podemos fazer é nos engajar em algo que seja positivo para os outros, algo que tenha um propósito bonito e voltado ao serviço. Gosto sempre de lembrar os grandes nomes da história como Jesus Cristo, São Francisco de Assis, Mahatma Gandhi, Madre Teresa de Calcutá, Nelson Mandela… Você pensa que eles não sentiam raiva? Sentiam sim! Mas sabiam canalizá-las de uma forma eficiente e sábia. Também deixo um link em que falo um pouco mais sobre isso.

O lado positivo da agressividade

Vamos aprender a conter a raiva através do silêncio, da espiritualidade e da canalização das nossas energias. Tenho certeza que seguindo esses caminhos, tanto você quanto o mundo inteiro se beneficiarão…

* Para ouvir a leitura desse texto basta clicar [aqui]

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Um século de sabedoria

Por Isaias costa

Campos de concentração nazista...

Campos de concentração nazista…

O desejo da maior parte das pessoas é ser feliz e, se possível, ter uma vida longa. Mas como ter uma vida longa? Existem muitos caminhos, porém, acredito que uma das principais maneiras de se ter uma vida longa é servir aos outros e ser otimista. Recentemente a minha avó completou 100 anos de vida e ela vivia as duas coisas que coloquei, ela sempre serviu aos outros e foi otimista.

Para refletir sobre isso, compartilho um vídeo incrível que mostra a história de uma mulher sobrevivente dos campos de concentração nazista e seus segredos para ter uma vida longa.

Vou enumerar agora apenas alguns dos motivos que fez essa mulher ter uma vida tão longa e feliz.

1) Logo no início do vídeo ela diz: “Eu olho onde é bom. Eu sei sobre o mal, mas eu olho as coisas boas”. Quem é otimista e sabe olhar as coisas boas da vida, tem mais recursos para ser feliz. No meio do vídeo ela diz assim: “A melhor coisa da minha vida foi que eu nasci otimista. Não é mérito meu, minha mãe me empurrava!”.

2) Ela não guarda mágoas das pessoas e do lugar onde ficou na época da guerra. Quem não guarda mágoas elimina uma enorme energia negativa de dentro de si.

3) Ela ria muito, aproveitava a presença do seu filho para rir com ele. Eu sempre gosto de dizer que “rir é o melhor remédio”. O riso tem um poder terapêutico na nossa vida. Quem ri muito vive mais, vive melhor, é mais feliz e mais saudável também.

Rir é o melhor remédio

4) Ela ouvia músicas que tocam a alma. Inclusive ela diz num trecho do vídeo: “A música que ouvíamos mantinha-nos vivos”. Isso é bem verdade. Eu mesmo me acalmo muito ouvindo boas músicas, inclusive minha criatividade está totalmente associada a ela. Não conseguiria escrever como faço e com a frequência que faço se não fosse a música. Nunca esqueça: “Música é vida…”. Ouça boas músicas…

5) Ela nunca se queixou de nada na vida. Essa foi uma das lições da sua mãe. No vídeo ela diz: “Piedade não muda as pessoas quando elas estão se queixando…”. Quem só se lamenta, quem só reclama, quem só acha que ainda não tem o que precisa, sinto dizer, mas dificilmente será genuinamene feliz e provavelmente morrerá bem mais cedo do que deveria.

6) O que complementa o ponto 5 é a GRATIDÃO. As pessoas que não reclamam o tempo todo de tudo são as pessoas gratas. Quanto mais agradecemos pelo que somos e temos, mais e mais bênçãos e prosperidade são derramadas. Experimente! Isso é muito real, tenho experimentado na minha vida e garanto que funciona…

Quer ser feliz? Seja grato!

7) Ela sabe valorizar as pequenas coisas da vida, ou seja, a SIMPLICIDADE. No final do vídeo há uma gravação de quando ela tinha 96 anos em que ela diz: “Quando me perguntam o que eu aprendi na minha longa vida, eu posso responder, em primeiro lugar… Agradeço a minha mãe por ela ter conseguido que os seus cinco filhos tivessem aprendido a conhecerem a vida e serem agradecidos. Por serem sobreviventes como eu e meu filho. Agradecidos por tudo. Por sermos felizes. Por sermos protegidos. Por verem o sol. Por verem um sorriso. Uma bela música de um disco. Um delicado pássaro de alguém. Tudo é um presente. Eu aprendi a ser agradecida por tudo.”

A beleza da simplicidade

Enfim! Que essa mulher e seu exemplo de vida sirvam como uma motivação para ser um pouquinho como ela e vivermos mais felizes. Quem sabe vivamos também um século? Essas dicas que ela deu são um excelente caminho para se conseguir isso…

* Para ouvir a leitura desse texto basta clicar [aqui]

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O que eu preciso mudar?

Por Isaias Costa

domino

Eu sempre gosto de falar e repetir que as grandes mudanças, aquelas que se tornam definitivas, sempre ocorrem de dentro para fora, e não o contrário, como muitos insistem em fazer. Nós temos um sério problema de encontrar culpados para as nossas mazelas, nossas escolhas ruins, nossos relacionamentos desgastados, nossas dívidas. Por quê? Quem é o culpado? Nós mesmos, por não termos feito as melhores escolhas.

Para refletir um pouco sobre isso, compartilho um texto incrível do escritor Jorge Antônio Monteiro de Lima. Leia e reflita sobre essas várias questões que ele coloca…

Mudanças

Tem gente que muda cortando cabelo, fazendo pilling, trocando o guarda-roupa. Troca de calça, de brinco, segue moda como se esta fosse lhe dar sentido à vida ou preencher seu vazio existencial. Buscam tanto mudar que, com o tempo, se esquecem de sua própria essência e gostos anulando sua identidade e espirito. Viram apenas mais um no consumismo desembestado, com guarda-roupa cheio de peças jamais usadas e alma vazia. Ser mais um? Conhece essa figurinha repetida? Quanta gente vive endividada no Brasil-maravilha – apregoado pelo governo – porque quis mudar de carro ou entrou no cheque especial e nos financiamentos para tentar ter o que acreditou que preencheria seu vazio?

Outros mudam trocando de casa, de vizinhança, de clube, acreditando piamente que o problema está em sua diversão ou nas rodas de convívio. Novamente acreditando que de uma forma material pode se encontrar um sentido para a vida. Alguns chegam a trocar de igreja como quem troca de roupa íntima, buscando a mudança pelo convívio, sua tribo. Buscam tanto que sequer lembram do que procuravam encontrar. Nada satisfaz porque a busca não era de espírito, mas apenas de matéria e aceitação social pelo convívio. Mas para que ter o espírito pleno? Terceiros ainda tentam mudar pelo trabalho: mudam de emprego, de setor, de carreira. Por uma profunda dicotomia com seu dom natural, jogam fora seus sonhos atrás do velho discurso de estabilidade econômica. Muita gente vendendo sua alma para o diabo, trocando o tempo da vida por dinheiro. Quantos vimos fazendo faculdade, comprando um diploma à prestação? Quantos, ao longo dos anos, escolhendo, por sorteio, sua profissão? Quantos anularam o que realmente gostavam de fazer para seguir aquela carreira que “dá dinheiro” proposta pelo senso comum? Quem perde a alma neste caso rompe com seu próprio destino, se afastando de seu caminho de realização, se jogando na vida enfadonha, sem graça e sem sentido. Mas para que lutar? Para que estudar e se dedicar?

Na sequência os quartos, ainda mais radicais, tentam mudar de vida pensando que seu problema está no ficante, namoro, noivado ou até mesmo no casamento. Muita gente projeta a insatisfação escolhendo mal seus parceiros, levando sua vida afetiva de forma inconsequente ou ainda “vivendo um dia de cada vez”, sem perceber que na vida afetiva as escolhas têm repercussões para ambos os lados e que pessoas não podem jamais ser vistas como mercadorias ou peças de roupa. Na afetividade projetamos nosso consumismo e materialismo e sempre precisamos de outro bem que nos faça mais feliz. Mas qual beijo será o mais gostoso? Qual sexo trará o orgasmo mais fantástico?
Os quintos, mais radicais ainda, rompem vínculos com seus familiares, somem no mundo, abandonam os filhos e tentam desaparecer, reaparecendo após décadas. Tentando apagar o passado, por vezes traumático ou doloroso ou apenas pelo egoísmo ou o cansaço da vida vazia cavada com as próprias mãos.

Mas novamente voltamos a ver a necessidade de mudança como uma instância física, material, sendo que o problema neste caso não é visto pelo próprio indivíduo como seu, mas sim projetado na família, nos amigos, no lugar em que está vivendo.

Por fim os últimos: não investem em armários, em roupas, em ações caras de clube ou no endividamento para trocar de veículo. Investem em cultura, em seu hobby, em auto-conhecimento e em seu equilíbrio interior.

Rompem com o ciclo materialista e resgatam a harmonia com o espaço em que vivem e a harmonia com a natureza. Mudam por dentro. Em nenhum caso a necessidade de mudança deve ser evitada porque a vida é energia, é transformação constante. O que
devemos perceber é que primeiro devemos mudar por dentro. Mudar nosso consumismo, nosso materialismo, resgatar nosso espírito e alegria de vida e então, na sequência, após resgatar a simplicidade, mudar quando for o caso.

* Para ouvir a leitura desse texto basta clicar [aqui]

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