Arquivo do mês: janeiro 2016

O amor profundo exige amor próprio e desapego

Por Isaias Costa

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Esse é um texto mais aprofundado, vou procurar transmitir da maneira mais simples possível, mas minha sugestão é que você o guarde para reler de tempos em tempos…

A inspiração para escrevê-lo veio a partir de um pequeno texto do escritor Gustavo Gitti…

“Ao valorizar a família e o casamento eterno, na verdade o que desejamos são seres que fiquem. Porque somos inábeis em cultivar relações duradouras, apostamos na conexão sanguínea, que obriga a continuidade. Funciona como uma garantia: você é meu irmão, não há como me largar. “Você entrou para a família” é sinônimo de “Agora posso contar contigo”.

 É muito mais raro nos posicionarmos de modo elevado para que isso surja com mais gente, então trocamos a grande família da humanidade por uma família que cabe em um churrasco. Isso explica a quantidade de relações nas quais ambos se agridem, mas nunca cogitam a separação — o outro só me atrapalha, mas ele volta pra casa há mais de 10 anos… onde vou achar outra pessoa permanente assim?”

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Eu perdi o meu medo da chuva

Por Isaias Costa

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O Raul Seixas, com toda a poesia que existia em suas letras e canções, transmitia a cada um de nós, muito mais do que apenas meras ideias em 2 ou 3 minutos.

Toda uma filosofia de vida era transmitida em cada uma de suas músicas. Escutando bastante e estudando suas preferências, o que ele também gostava de ler, pouco a pouco estou descobrindo coisas que só um olhar mais atencioso consegue!

Vou fazer uma breve reflexão a partir da mensagem mais metafísica da linda música“Medo da chuva”. Nesse texto não vou me ater a letra completa porque já escrevi um texto com a interpretação desta música completa, cujo tema principal é um casamento que não deu certo. Se você ainda não leu esse texto, recomendo fortemente, o link está logo abaixo…

Medo da chuva

Nesta estrofe, existe uma ideia interessantíssima que tratarei a seguir:

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O que é ser bem sucedido?

Por Isaias Costa

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Outro dia assisti a uma palestra muito interessante do psicólogo Vitor Antenore Rossi que falava sobre “O amor escondido nas sombras”, e um tema em especial falado por ele me levou a refletir bastante, ser bem sucedido?

Afinal de contas: o que é ser bem sucedido?

Pelo fato de estarmos inseridos em uma sociedade capitalista, a maior parte das pessoas associa ser bem sucedido com ter muito dinheiro e uma conta bancária bem pomposa.

Sinto lhe dizer, mas essa é uma maneira muito pobre e limitada de ver essa expressão. Ela vem da palavra sucessão ou do verbo suceder, aquilo que sucede, que fica para a posteridade, que ficou como bons frutos.

Esse é o real significado desta expressão. Bonito não é?

Por exemplo. Se alguém acha que é bem sucedido no emprego, mas volta pra casa completamente estressado, e por conta do estresse desconta isso na família, comendo muito, se embriagando, essa pessoa não é bem sucedida no emprego.

Se alguém se acha bem sucedida nas finanças, mas fica ansioso e com medo de perder o que tem, desenvolve doenças causadas pelo estresse e excesso de trabalho, não consegue repartir o que tem, ser generoso, ajudar em algo que promova o bem comum etc. esta pessoa não é bem sucedida nas finanças.

Se alguém pensa que é bem sucedido no amor, porque se relacionou com diversas pessoas, ou chegou ao fim da vida com 8, 9, 10 casamentos e diversos filhos destes casamentos, esta pessoa não foi bem sucedida no amor.

Também tem os que pensam que são bem sucedidos na família, mas nutrem um ódio mortal por algum membro que lhes tiram do sério. Se isso acontece, eles não são bem sucedidos na família.

Se um pai ou uma mãe pensam que são bem sucedidos como pais, mas os filhos não os respeitam e quando eles vão ficando mais velhos, os filhos já querem colocá-los num asilo para idosos, então eles não foram bem sucedidos como pais.

Há também a espiritualidade e religiosidade. Muitos acham que já ganharam o céu porque são caridosos, porque ajudam na igreja, porque fazem penitência, mas tem sentimentos de superioridade, de arrogância, de vaidade. Essas pessoas não são bem sucedidas na espiritualidade.

Levei para quase todas as esferas da vida para que você perceba o quanto isso é amplo…

Ser bem sucedido é fazer com que aquilo que vem ou que veio de você seja sempre lembrado com carinho.

No trabalho é ser um exemplo de ética, de retidão, de compromisso.

Nas finanças é ser solidário, é pensar em todos, é saber que os apegos não levam a lugar nenhum, é saber que o dinheiro é usado para ampliar uma felicidade que já existe e proporcionar um conforto e uma vida sem preocupações demasiadas.

No amor é ser fiel, é se superar e ajudar o(a) outro(a) a mostrar aquilo que existe de melhor dentro de si. É superar os momentos de crise que sempre acontecem através do diálogo e da abertura de coração, é pedir perdão pelas falhas e buscar não repetir os mesmos erros, e assim, seguir num crescimento mútuo e contínuo.

Como pais é saber amar os filhos com equilíbrio, elogiando os progressos, dando carinho, mas também sabendo colocar limites, sendo exemplos no dia a dia e nas pequenas coisas, é ensinar os grandes valores humanos, as virtudes que elevam o espírito etc.

Na espiritualidade é se tornar cada vez mais simples, humilde, sereno, respeitoso, amoroso. É ver que não existe uma religião que traz a verdade absoluta sobre tudo, é ver que Deus está presente em tudo e em todos, na natureza, nos animais, no espaço sideral, em tudo…

Eu quero e estou buscando ser bem sucedido. Quero chegar à minha velhice olhando para trás com aquela certeza de que fiz o melhor que eu pude e também consegui ajudar muita gente no meio do caminho.

Quero ser lembrado como um bom filho, um bom amigo, um bom profissional, um bom esposo, um bom pai, um homem espiritualizado etc.

Isso é possível, mas para que se torne possível é preciso começar já, agora, não deixar pra amanhã, pra depois, porque esse dia pode nem mesmo chegar…

Pense com carinho sobre tudo isso! Desse pequeno texto há muito que ser refletido e interiorizado. Então? Você também quer ser bem sucedido?

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A lição dos girassóis

Por Isaias Costa

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Há poucos dias assisti a uma palestra sobre motivação e liderança com o Dr. Jamiro Wanderley e em determinado momento ele falou uma coisa que não sabia e que vou compartilhar com você hoje.

Ele falou a respeito da natureza dos girassóis. Como o próprio nome diz, eles giram de acordo com a inclinação do sol, em outras palavras, eles “perseguem a luz”.

Provavelmente essa parte você sabia, mas tem outra que talvez não!

Você já se fez essa perguntinha? E nos dias nublados e chuvosos, quando o sol fica totalmente encoberto pelas nuvens, o que acontece?

Interessante essa pergunta, não é? Talvez você tenha pensado que a flor de girassol fica murchinha e olhando para baixo. Acertei? Pois é, está errado! Sabe o que acontece? Elas se voltam umas para as outras para dividirem entre si as suas energias.

Eu fiquei impressionado com a perfeição da natureza e levei essa reflexão para a nossa vida.

Todos nós queremos essa luz, buscamos essa luz de diversas maneiras: na família, nos amigos, na religião, no trabalho e por aí vai. Mas sempre acontecem os dias nublados, os dias de tristeza, não tem como fugir deles. Nessa hora, a maioria das pessoas fica acabrunhada, de cabeça baixa e as mais fragilizadas às vezes chegam até a ficarem deprimidas.

A natureza tem tanto a nos ensinar! Que tal fazer como os lindos girassóis? Na hora da dor, do desespero, da angústia, porque não olhar para dentro de si mesmo com total sinceridade e saber que lá dentro também existe uma luz, e essa luz pode ser compartilhada com quem amamos?

Sentimentos difíceis e dolorosos que são reprimidos acabam mais cedo ou mais tarde se transformando em uma doença, você quer esperar que um doença lhe acometa para só então se abrir para os outros? Não queira tornar as coisas mais difíceis! Veja os girassóis! Eles não ficam pensando: “O sol se escondeu, então eu vou ficar aqui triste, de cabeça baixa, esperando que ele volte…”. Nada disso! Na mesma hora eles acionam sua luz interna e compartilham com os outros…

Portanto! Que hoje você se encante com a beleza perfeita da natureza, que em sua simplicidade, nos dá uma verdadeira aula de como viver melhor e com mais harmonia.

Se quiser também assistir a esse vídeo do Dr. Jamiro, recomendo fortemente, é muito bacana o que ele fala ao longo da palestra.

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Estamos objetivando demais o tempo

Por Isaias Costa

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Eu sempre fico muito reflexivo quando leio artigos ou assisto a palestras do grande filósofo Mario Sergio Cortella. Admiro sua sabedoria e simplicidade ao falar sobre temas dos mais variados possíveis.

Li uma entrevista na qual ele falava sobre a objetivação do tempo e o quanto o mundo digital está fazendo com que as pessoas deixem de apreciar pequenas coisas como a paisagem em uma viagem de carro, de ônibus ou de avião, para ficarem de cabeça baixa olhando seus smartphones.

Abaixo, está transcrita um recorte dessa entrevista e logo abaixo, o link da entrevista completa caso você queira ler…

“Existe uma instrumentalização do nosso tempo para impedir que sejamos capazes do ócio. O que é um passeio de fato? Aquilo que o francês chamava de promedade. Vou dar uma volta. É você não ter rumo, não precisar saber aonde vai. Ócio não é vagabundagem. É não ser obrigado a uma ocupação. Preso não tem ócio. Desocupado não tem ócio. Ócio é quando você tem liberdade para o do seu tempo naquilo que deseje. Antigamente, a expressão de quem saía por aí de maneira livre era vagamundo – em grego antigo, aliás, se diz planetes e origina a palavra planeta, astro que fica dando voltas. Mas depois a palavra virou vagabundo e ganhou conotação negativa.

Na sociedade capitalista, nos mundo dos últimos 500 anos, dentro da ética protestante, a ideia de quem saía por aí sem eira e nem beira se tornou absolutamente reprovável. Só o trabalho salva. Só o trabalho dignifica. Aliás, como escreveram os nazistas nos campos de concentração, só o trabalho liberta. Certo? Há uma objetivação extremada do tempo livre hoje. A tal ponto que ficar desocupado é quase uma insuportabilidade. O resultado são crises de criatividade. Porque o tédio é absolutamente criativo. Você inventa coisas porque não tem o que fazer. E a ausência hoje de tédio, porque você fica o tempo todo ocupado com algo, resulta numa vida que precisa ter meta e objetivo o tempo todo. Como se fosse uma carreira. Despreza-se que a arte seria impossível com a ocupação contínua. Só existe arte, filosofia, por conta da desocupação.”

Mario Sergio Cortella

Link da entrevista: Partiu. Mas por que mesmo?

Nesse trecho o Cortella fala sobre muitas coisas interessantes, mas quero frisar a questão da criatividade relacionada com o ócio. Eu sou prova viva do que ele está dizendo. Só consigo ter inspirações para escrever se me dou ao direito de ter o chamado ócio criativo.

Inclusive até várias pessoas já me perguntaram o que faço para ter inspiração de escrever praticamente todos os dias. Sem dúvida alguma ter um tempo para apreciar a natureza, para dormir sem colocar o despertador, ter alguns dias só para ouvir música ou simplesmente fazer uma caminhada sem destino certo etc. me ajuda demais!

Eu faço isso sem sentir um pingo de CULPA. Essa é a questão. Estamos inseridos em uma sociedade capitalista que implanta a culpa nas nossas mentes. Aprendemos que se não usarmos o nosso tempo para produzir, aquele seu colega de trabalho, aquele seu colega da escola ou da faculdade, vai tomar o seu lugar no mercado de trabalho. Ou seja, você deve usar o seu tempo para produzir, produzir e produzir.

Mas tem um detalhe importante aqui que muita gente nem pensa. O que é produzir? O que significa produzir? A palavra “produzir” é muito vaga dita desta forma, você não acha? Produzir o quê? Produzir pra quê?

Eu posso produzir muita coisa! Produzir tem uma relação direta com a criação. Aquilo que é criado é produzido também.

Esse próprio texto, ele pode ser uma produção, mas não gosto de encarar desta maneira, porque parece mecanicista, gosto de pensar como uma criação.

Que tal de vez em quando você se dar esse presente do verdadeiro ócio? Mas cuidado para não fazer desse ócio uma espécie de ausência do mundo ou da vida, ficar “em off” como dizem alguns, isso não é ócio, isso está mais para preguiça!

Procure sair desta visão capitalista de que tempo é dinheiro. Isso é libertador! Tenha sempre em mente que tempo não é dinheiro, TEMPO É VIDA.

Cada minuto do seu tempo utilizado com algo que lhe dá prazer e pode vir a trazer prazer para outras pessoas, foi um tempo muito bem empregado, é a sua vida se transformando minuto a minuto em algo importante.

Como diria o Cortella: “Quando eu me for, e eu me vou eu quero ser importante. Importar quer dizer portar para dentro. Alguém me carrega no coração….”.

Em cada texto que escrevo está um pouquinho de mim que quero levar até o coração dos meus leitores. Isso é mágico. E essa magia só acontece porque, assim com o Cortella, eu entendo o valor do ócio para ter sempre essa criatividade.

Portanto! Busque você também ser mais criativo utilizando melhor o seu tempo e priorizando aquilo que faz o seu coração vibrar de emoção. Garanto que desta maneira você vai se tornar mais criativo, vai se tornar uma pessoa melhor e vai se tornar verdadeiramente importante… Pense sobre isso!

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Confiar é mais forte que acreditar

Por Isaias Costa

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Eu gosto muito de conhecer a raiz das palavras e a força que elas têm ao serem proferidas por nós. Nesse texto farei uma breve abordagem sobre as palavras CONFIAR eACREDITAR, e mostrar a profunda relação que elas têm com a LEI DA ATRAÇÃO.

A grande maioria dos autores de livros de autoajuda voltados para a prosperidade e felicidade dizem que devemos ACREDITAR que as coisas vão melhorar, e que acreditando, a vida tomará outro destino. Sinto lhe dizer que não é bem assim, falta um detalhe importante nesse processo.

Em vez de dizer que as coisas vão melhorar, é muito mais profundo dizer que CONFIA na mudança, e agora vou dizer o porquê.

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A palavra dita é como uma abelha: tem mel e tem ferrão

Por Isaias Costa

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O talmude é o livro sagrado dos judeus e possui sabedorias incríveis que podem ser levadas para todas as pessoas, independente de qual religião siga . Vou fazer uma breve reflexão a partir uma frase riquíssima desse livro.

A palavra dita é como uma abelha: tem mel e tem ferrão

Essa é uma grande verdade, e cada vez mais tenho notado isso na minha própria vida. Eu tenho muito cuidado com o que eu digo, busco ser sincero e transparente em tudo o que eu digo, mas o que acho incrível é que existem pessoas que entendem perfeitamente o que eu digo e existem outras que entendem a mesma mensagem de uma maneira distorcida.

Nesse hora, acabo me lembrando de outra sábia frase também do talmude que diz o seguinte:

Nós não vemos as coisas como elas são, mas como nós somos.”

Talmude

Esse blog é uma prova viva do que estou falando aqui. Existem textos em que deixo bem claro o que estou querendo dizer, mas tem gente que entende o total oposto do que disse.

Às vezes chego a receber mensagens de gente criticando veementemente algum texto, comentários até agressivos que me recuso a compartilhar abertamente com todos que acessam o blog.

Mas não acho ruim nem fico com raiva, muito pelo contrário, eu lanço um olhar e um pensamento de amor e compaixão para cada pessoa que entende aquilo que eu digo de uma forma equivocada.

Em outras palavras, procuro sempre colocar mel nas minhas palavras, mas infelizmente ou felizmente, não sei bem, são recebidas como ferrões afiados por algumas pessoas.

Como você tem se trabalhado a questão das palavras?

Nessa hora sempre me lembro de Jesus e das sábias e profundas palavras:

A boca fala do que o coração está cheio…

Você enche o seu coração de amor, de afeto, de carinho, de amizade, de bons conhecimentos, de compaixão? Ou enche com sentimentos pequenos como raiva, ódio, vingança, inimizade, inveja, rancor?

Tudo se trata de escolhas! Eu posso escolher o que vou levar para dentro do meu coração. Está em minhas mãos saber o que é de fato IMPORTANTE.

O que significa a palavra importante? Aquilo que eu porto para dentro, que carrego comigo por onde vou!

Eu decidi que o importante para mim é o amor de Deus, o bom convívio com os amigos, com a família, ter momentos de apreciação da natureza, ler bons livros, fazer trabalhos voluntários etc. etc.

Tudo que tenho procurado fazer é para que me encha de amor e do meu coração saiam cada vez mais palavras de amor que toquem as pessoas profundamente.

Sei que existe sim um ferrão dentro de mim, mas se alimentar a minha alma com amor, certamente prevalecerá o mel, e esse mel adoçará muitos outros corações.

Procure você também cultivar o mel das suas palavras, tendo sempre em mente o cuidado para que o ferrão não surja, que esse ferrão fique bem adormecido e quieto.

Pense sobre isso…

 

 

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O que mais há na terra são paisagens

Por Isaias Costa

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Eu sempre fico impressionado com a imensa capacidade que o grande José Saramago tinha de falar um absurdo de coisas em pouquíssimas palavras.

Estava refletindo sobre uma de suas frases com apenas 8 palavras, mas com uma riqueza imensa, esta aqui: “O que mais há na terra são paisagens”.

Ao lê-la, remeti imediatamente ao nosso mundo atual capitalista e mega globalizado, no qual há um individualismo sem precedentes.

O EGO do ser humano nunca esteve tão evidente e dominante. Por onde formos, só escutamos as pessoas falarem em MEU, EU, PRA MIM

Raramente vemos alguém que pensa no NÓS, NOSSO, PARA TODO MUNDO, PARA AS COMUNIDADES.

E foi nesse sentido que o mestre Saramago quis dizer essa sábia frase. O que mais há na terra são paisagens. Se você prestar atenção, mesmo com as aproximadamente 7,3 bilhões de pessoas que existem no mundo hoje, se fizermos um levantamento cartográfico, será fácil verificar que apesar de toda destruição humana, há lindas paisagens em todos os lugares do planeta, e entre essas paisagens estão inseridas as cidades.

As florestas e matas compõem grande parte do que existe no planeta. Mas onde eu quero chegar afinal? Naquele pensamento reducionista de quase todas as pessoas em querer um lugar próprio no mundo, um lugar que possam dizer: “Isso aqui é meu…”.

Existe tanto, mas tanto sofrimento desnecessário por parte da maioria das pessoas quando não tem a chamada “casa própria”, que me deixa bastante pensativo.

Se a humanidade como um todo fosse mais evoluída, ela certamente se daria conta da “besteira” que tem feito em separar cada família em cubículos cada vez menores. Utilizando aquela velha frase “cada um no seu quadrado”.

Nós perdemos essa sensibilidade para ver como a natureza e os animais funcionam. Nenhuma espécie, fora a humana, faz as suas casas isoladamente dos outros e sem vínculos com ninguém, porque elas sabem de forma instintiva que precisam dos outros, que precisam dividir o que tem, que são parte de uma coisa só.

E nós, na nossa tremenda ignorância ainda achamos que somos muito inteligentes, superiores e donos do mundo. Já pensou?

Outro dia uma pessoa que eu conheço estava resmungando porque ainda não tinha conseguido dinheiro para ter a casa própria e estava com vergonha e chateado por ainda morar na casa da mãe.

Fiquei observando e senti a sua falta de gratidão, pois ele pode até não ter a casa própria, mas tem tudo que precisa ou até mais do que precisa, porque nem mesmo forçado a sair de casa ele estava sendo.

Quando existe forçação de barra dos pais para que os filhos morem sozinhos, é até mais justificável, mas não era o caso dele.

O Saramago também está falando sobre a SIMPLICIDADE nestas palavras. Se aprendermos a ser de fato simples, não vamos passar boa parte da nossa vida se matando para conseguir dinheiro para a super casa própria. Não! Vamos comprar uma casa boa, confortável, mas que não precise ser do preço de uma mansão em Dubai. Pra quê?

Eu percebo que existe muito status entre as pessoas que decidem morar nos “bairros nobres”, em casas chiques. Respeito demais quem faz isso, porém, há um preço alto a se pagar para ter uma casa dessas, um preço que eu de maneira alguma quero pagar, porque vejo muito mais beleza até numa casa de taipa onde me sinto bem acolhido por quem mora nela.

Aliás, isso não é discurso pra ser bonitinho não. Já conheci muita gente que mora em casinhas simples e a vontade que tinha era de ficar lá pelo menos uma semana de tão bem acolhido que eu era.

A simplicidade meus amigos! Aprender a ser simples é algo que só a busca pela sabedoria pode nos ensinar.

Então! Que essas poucas palavras tenham feito você refletir sobre em que você tem depositado seus maiores esforços.

Será que vale a pena gastar milhares, às vezes milhões de reais em um cubículo que o próprio tempo se encarregará de jogar fora? Ou é mais importante gastar dinheiro com experiências de vida, com aquilo que fica e nada no mundo consegue apagar?

Eu escolho as experiências e a simplicidade. E você?

 

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O visionário Raul Seixas

Por Isaias Costa

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Estava lendo a tese de doutorado intitulada “Vivendo a sociedade alternativa: Raul Seixas no panorama da contracultura jovem”, de Luiz Alberto de Lima Boscato e um trecho em especial me levou a refletir sobre o lado visionário do grande Raul Seixas.

Era o trecho de uma entrevista de Joseph Campbell com Bill Moyers que foi transcrita para a obra “O poder do mito”. Nele, o Campbell diz o seguinte:

“Visionários ou heróis são pessoas que se afastaram da sociedade que poderia protegê-los e ingressaram na floresta densa, no mundo do fogo e da experiência original. A experiência original é aquela que ainda não foi interpretada para você; assim, você tem que construir sua vida por você mesmo. Você pode encará-lo, ou não, e não precisa afastar se demais do caminho conhecido para se ver em situações muito difíceis. A coragem de enfrentar julgamentos e trazer todo um novo conjunto de possibilidades para o campo da experiência interpretável, para serem experimentadas por outras pessoas é essa a façanha do herói.”

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A metáfora do perfume

Por Isaias Costa

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Outro dia, conversando com uma amiga, de repente me surgiu um insight bem interessante que compartilharei com você agora!

É sobre as nossas mudanças internas que são refletidas externamente e percebidas por todas as pessoas. Inventei a chamada “Metáfora do perfume”, bem simples de entender esse processo todo.

Praticamente todos nós buscamos evoluir e nos tornarmos pessoas melhores ao longo da vida, e esse processo de mudanças é algo MAGNÉTICO, VIBRACIONAL.

Sempre que alguma coisa muda dentro da gente, é sentida pelas pessoas exteriormente, e essa mudança se assemelha bastante a uma mudança de perfume.

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