Por Isaias Costa
Já comentei em diversos textos que o ARREPENDIMENTO é uma das palavras mais terapêuticas que existe, porém, existem dois tipos de arrependimento, um que leva a pessoa a mudar e outro que é dito apenas “da boca pra fora”.
Um dos homens que melhor fez essa distinção foi o grande médico e escritor Flavio Gikovate, falecido no dia 13/10/2016. Transcrevo a seguir um trecho do seu livro intitulado “Mudar”, no qual ele explica essa diferença!
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“O arrependimento estratégico (operacional) é superficial e não garante que haverá mudança: quem trai e só fica mal por ter sido descoberto irá reincidir. O arrependimento visceral deriva de uma sincera e dolorosa conscientização: gera sofrimento e culpa e uma transformação confiável na pessoa. A distinção entre o arrependimento operacional e o visceral não se faz por palavras e sim por atitudes constantes ao longo de meses ou anos.”
Flavio Gikovate