Arquivo do mês: janeiro 2017

Sem estímulo, ninguém anda pra frente

Por Isaias Costa

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Esses dias estava lendo uma entrevista maravilhosa concedida pelo grande professor de Filosofia Mario Sergio Cortella à revista ÉPOCA e ela me fez refletir bastante sobre o importante tema do RECONHECIMENTO pelo que se faz.

Todos nós, para que trabalhemos com afinco, com dedicação, com amor, com presteza, precisamos compreender que o que fazemos é mais do que algo puramente mecânico, algo não apenas funcional, mas que contribui para a alegria das pessoas e que, sem nossa colaboração, não seria do mesmo jeito!

Compartilho abaixo o trecho da entrevista que melhor resume o que estou querendo dizer. Confira!

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“A empresa precisa entender que necessita criar movimentos de estímulo em relação a essa atividade, promover formação continuada, reconhecimento, tudo aquilo que faz com que a pessoa ganhe energia e receba combustível. Ninguém motiva alguém, o que se pode é estimular. A motivação é movimento interno – mas uma pessoa se encontrará mais motivada se ela for estimulada a fazê-lo. Empresa inteligente faz isso, promove momentos de reconhecimento para que as pessoas se sintam autorais naquilo que fazem, nos quais as pessoas entendam que as empresas se interessam por elas e não somente as usam. Entendam que são um bem, não apenas uma propriedade no sentido maquinário do termo. E quem é cuidado por uma organização também vai querer cuidar dela.”

Mario Sergio Cortella

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É importantíssimo diferenciar MOTIVAÇÃO de ESTÍMULO.

Eu adoro conhecer as raízes das palavras, e motivação, o próprio nome diz, é MOTIVO PARA UMA AÇÃO. Ou seja, eu me sinto motivado quando sinto que o que faço pode ser bom tanto para mim quanto para os outros! Eu me sinto motivado internamente, pois ninguém pode agir por mim não é mesmo?

A ação é algo da própria pessoa! Eu ajo quando me movimento, quando faço algo!

Já estímulo é algo EXTERNO. A sua etimologia é incrível. Ela vem do latim STIMULUS, que significa “vara pontuda para tocar o gado”, e passou a ser usado em Medicina ao redor de 1680, com o significado de “algo que incita o funcionamento de um órgão”.

Não é interessante? O estímulo é como se fosse um cutucão, uma beliscada, ou de uma forma mais intensa, uma espécie de pequeno eletrochoque que outra pessoa lhe dá!

Nós somos energia, e energia é algo que movimenta, que se transmite de uma pessoa para outra. Por isso não podemos dissociar jamais a MOTIVAÇÃO do ESTÍMULO. Normalmente, pessoas motivadas estimulam as outras de alguma maneira, porque elas têm tanta energia positiva circulando dentro delas, que essa energia se espalha no que elas fazem, no que falam, ou mesmo no que escrevem, como é o meu caso agora ao escrever esse texto pra você! Eu amo escrever e isso me realiza de verdade! Acredito que quem me acompanha consegue sentir isso!

Essa é a principal reflexão desse texto. PRECISAMOS DE ESTÍMULO.

Sem estímulos, ficamos paralisados no mesmo lugar. Não conseguimos encontrar dentro de nós a motivação para fazer algo a mais, ir além do que já fazemos.

Perceba como isso é interessante! Alguém me estimula, me cutuca, me belisca, e isso me faz um espécie de “remelexo” no meu corpo, e então eu ANDO PRA FRENTE, eu me movimento! Não é bacana isso?

E nós podemos ter diversas formas de estímulo. Posso citar algumas aqui.

  • Um curso de aperfeiçoamento;
  • Conversas com amigos;
  • Livros;
  • Textos;
  • Áudios;
  • Vídeos;
  • Viagens (O que considero um dos maiores estímulos, pois nos coloca em contato com realidades diferentes da nossa rotina…);
  • Workshops; etc. etc.

Procure você, da sua maneira e com os recursos de que dispõe, encontrar as melhores formas de ser sempre estimulado, seja no trabalho, seja na família, seja nas amizades, seja nos relacionamentos!

Tudo parte desse reconhecimento de que fazemos algo que nos torne AUTORAIS, que carregue nossa marca registrada, nosso DNA, como gosto de dizer! Dessa maneira, você tem todas as ferramentas para trabalhar com muito afinco e dedicação, e terá a oportunidade de se tornar alguém diferenciado e importante, como o próprio Cortella nos ensina em seu livros e palestras.

Nós nos tornamos importantes sempre que alguém nos carrega no seu coração, quando, mesmo sem estar presentes fisicamente, estamos presentes na memória, com aquela gostosa sensação de saudade! Eu quero ser alguém importante e estou a partir desse texto estimulando você a também sê-lo! Vamos?

Enfim! Que na sua vida nunca faltem estímulos diversos para que eles ajudem você a se tornar uma pessoa cada vez melhor e mais motivada…

Link com a entrevista completa => Reconhecimento é a melhor forma de estimular alguém

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A origem da alegria é a apreciação

Por Isaias Costa

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Essas dias assisti a uma vídeo muito bonito com o monge budista tibetano Yongey Mingyur Rinpoche, no qual ele falava sobre a origem da alegria. Achei tão impactantes suas palavras que fiz questão de transcrevê-las para cá, caso você queira imprimir ou compartilhar com seus amigos… Segue abaixo o link do vídeo.

“A origem da alegria é a apreciação, a capacidade de se alegrar com a sua vida e com o que nós chamamos de bondade fundamental, bondade fundamental inata.

Isso significa que todo mundo possui qualidades maravilhosas. A natureza de cada um de nós possui: amor, compaixão, sabedoria, capacidades, habilidades…

Portanto, você é mais o que pensa ser. É incrível! Todos nós… podemos reconhecer a nossa bondade fundamental e cultivar gratidão. Aprecie!

E a apreciação começa com coisas pequenas como:

“Eu respiro! Que maravilha…”

“Eu tenho a vida! Maravilhoso…”

“Eu tenho olhos… Maravilhoso…”

=> Clique aqui para ler o texto completo

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Cuidado para não “cair de amor” por alguém

Por Isaias Costa

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Já falei inúmeras vezes por aqui que sempre aprendo coisas novas com as palavras do místico oriental Osho. A sua imensa sabedoria e simplicidade na forma de falar atraiam multidões até ele.

Farei uma breve reflexão a partir de suas palavras sobre um termo muito comum utilizado pelas pessoas, mas que só denota o quanto elas estão afastadas de suas essências. E o mais interessante é que essa expressão é vista como algo romântico, ou no mínimo “bonitinho”, que é o tal do “cair de amor” por alguém! Vamos às suas palavras?…

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Caindo de amor você permanece criança; elevando-se no amor você amadurece. E aos poucos o amor vai se tornando não um relacionamento, mas um estado de ser. E assim, você não ama isso ou aquilo – simplesmente ama. Dá o seu amor a tudo o que está acontecendo. Toca uma pedra como se estivesse tocando a pessoa amada. Olha as arvores como se estivesse a olhar para a pessoa amada. Torna-se um estado de ser, não que esteja amando – agora, você é amor. Isto é elevar-se e não cair.
O amor é belo quando através dele você se eleva, e o amor torna-se sujo e feio quando através dele você cai. E mais cedo ou mais tarde acaba descobrindo que é um veneno, torna-se uma escravidão. Você foi apanhado nele, a sua liberdade foi massacrada, as suas asas foram cortadas, agora você não é mais livre. Cair no amor é tornar-se possessivo; você possui e permite que o outro o possua. Torna-se uma coisa e tenta transformar o outro por quem você se apaixonou numa coisa.
Amor é liberdade. O amor deixa a pessoa amada cada vez mais livre, o amor dá asas e abre um vasto céu – ele não pode tornar-se uma prisão, uma clausura. E esse amor só acontece quando se está alerta, essa qualidade de amor só vem quando há consciência.

Osho 

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Ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, “cair de amor” é outra forma de dizer: “Eu sou um(a) carente afetiva! Eu sou um vampirinho ou uma vampirinha!…”.

De um modo geral, nós não fazemos ideia do que vem a ser amor. Quase sempre confundimos isso com PAIXÃO, o que obviamente não tem nada a ver. A paixão vem dos nossos instintos, vem da nossa energia sexual e libidinal. É algo orgânico e querendo ou não, SEMPRE acaba. Existem até mesmo estudos avançados sobre a paixão, dizendo que mesmo as mais fortes, só duram no máximo por uns 4 anos, e nunca passa disso. Aí as pessoas vêm dizer que “caíram de amor”?

Só a primeira frase dele já resume tudo: “Caindo de amor você permanece criança; elevando-se no amor você amadurece…”.

É interessante notar que o Osho não condena quem “cai de amor”, só diz que permanecerá criança para sempre e jamais amadurecerá. Eu só confirmo o que ele diz. Você é livre para ser quem quiser e agir do jeito que bem entender. Porém, se você está lendo esse texto e continua lendo até agora, então a probabilidade de você estar querendo amadurecer e elevar sua consciência é bem grande não é mesmo?

É simples! Elevamos nossa consciência ao internalizarmos que o outro é um INDIVÍDUO, que precisa ter seu espaço, que precisa ter seus próprios sonhos, seus próprios caminhos e eu não posso jamais interferir nisso.

Infelizmente, o que mais vemos na nossa sociedade é isso, as pessoas se casam e por causa do casamento enterram seus sonhos pessoais, enterram até mesmo parte da sua individualidade e por isso se tornam escravas de si mesmas.

E sendo escravas de si mesmas vivem infelizes, vivem achando que a vida não tem graça, que tudo é “preto no branco”, mas elas não percebem que se trata apenas de uma distorção da realidade proveniente delas mesmas…

É preciso que aprendamos o verdadeiro amor, que começa pelo amor próprio. Só depois de termos um verdadeiro caso de amor conosco é que teremos de fato os recursos para amarmos outra pessoa, ou mesmo a humanidade inteira.

Esse é o processo do amadurecimento que ele propõe. Primeiro ame a si mesmo em profundidade e depois ame outra pessoa, depois estenda esse amor pra humanidade inteira.

Dessa forma, seguindo por esse caminho, jamais você “cairá de amor”, mas se “elevará pelo amor”.

O amor é liberdade, o amor dá asas e faz despertar o que há de melhor em cada um de nós! Sejamos como pássaros livres que se permitem elevar até o mais alto dos céus e com essa liberdade façamos o amor se manifestar em sua plenitude…

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Entre na sintonia do universo

Por Isaias Costa

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Eu estava lendo na internet e me deparei com um pequeno livro muito bonito e reflexivo de autoria de Julio Golin intitulado “Quem sou eu?”. Farei uma breve reflexão a partir de um trecho desse livro que me chamou muita atenção e também deixarei o link para que você faça o download dele, caso queira ler.

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“O ser em sintonia com o universo se aceita física, emocional e intelectualmente. Ele sabe que aquilo que conhece a seu respeito é bom. Sabe também que seu potencial é ainda maior e que irá desenvolvê-lo.

É, no entanto, realista quanto às suas limitações, não fica sonhando com a pessoa que quer ser; não passa o resto de sua vida se convencendo de que é essa pessoa. Ele se escuta, se explora e ama o que realmente é. E a cada novo dia, sua experiência de si mesmo, será tão nova quanto o próprio dia, ele está sempre evoluindo; sua personalidade é nova a cada manhã e sabe que estará mudando constantemente. Ele confia em suas próprias habilidades e recursos. Acredita que pode se adaptar e lidar com todos os desafios que a vida possa lhe apresentar, pois se sente em plena sintonia com Deus.

Os acomodados preferem ler sobre a vida, ao invés de procurar vive-la. As pessoas em sintonia com o universo, vivem e procuram ajudar para que tenhamos um mundo melhor para se viver.”

Julio J. Golin

Link do livro: Quem sou eu?

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Essas são palavras simples, mas ao mesmo tempo impactantes. O ser em sintonia com o universo primeiramente ACEITA que é limitado, que ainda tem muito o que aprender e adquirir em termos de recursos internos e externos, mas ao mesmo tempo se movimenta, não fica “sentado no trono de um apartamento com a boca escancarada cheia de dentes esperando a morte chegar…”, como diria o grande Raul Seixas.

Se eu me aceito nas minhas limitações, mas a cada novo dia busco me melhorar, busco aprender coisas novas, busco minimizar os meus erros etc. Desta forma, é certo de que a cada novo dia estarei um pouquinho melhor do que no dia anterior concorda comigo? Essa é uma lógica bastante simples.

Se você quiser ter algum vislumbre de como será o seu futuro, basta prestar bastante atenção às sementes que tem jogado e plantado no seu jardim pessoal nesse exato momento. Que tal plantar sementes de amor, de humildade, de alegria, de paz, de companheirismo etc?

Outro ponto fundamental para entrar na sintonia do universo é ter uma consciência profunda das MUDANÇAS ininterruptas que nos acontecem e se estendem por todo o universo.

Se tudo muda o tempo todo, não adianta eu me prender ao passado e às experiências que foram ruins ou traumáticas, porque isso não só pode, como vai me paralisar.

É preciso deixar o passado no passado. Inclusive aproveito para compartilhar uma frase que considero extremamente terapêutica e que aprendi principalmente com o meu amigo João Vale Neto: “Eu não sabia fazer diferente”.

São apenas 5 palavras, mas com um poder transformador incrível.

“Eu não sabia fazer diferente”.

Mas hoje eu já não sou mais aquela pessoa que fez aqueles planos, que tomou aquelas decisões, que disse aquelas palavras, que agiu daquele jeito… NÃO. Eu cresci! Eu adquiri novos recursos e estou fluindo com a sintonia das mudanças do universo.

Hoje eu posso e farei tudo diferente, tudo com mais consciência! É desse jeito que a gente vai aprendendo a fluir com a sintonia do universo.

E para que você continue refletindo junto comigo sobre essa temática incrível, compartilho abaixo um breve áudio que gravei a partir desse trecho do livro do Julio Golin. Nele, falei sobre tudo que foi abordado aqui e mais algumas coisas. Vale a pena conferir …

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Saber pouco não te faz menor que ninguém

Por Simone Oliveira

Acho que ainda não entendi como funciona a dinâmica do mundo. Por exemplo, eu não sei explicar como os alimentos saem da lavoura e da fazenda de criação de gados para vir parar na embalagem do mercado; também não sei dizer em detalhes como são feitas as negociações entre os fabricantes e as indústrias, e depois entre a indústria e os distribuidores, passando desses para os vendedores em atacado e enfim para varejistas até chegar ao consumidor final. Então, toda vez que eu vejo alguém explicando como as coisas de fato acontecem, eu fico olhando maravilhada igual ao gatinho “pidoncho” do Shrek.

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Mas isso, acredito eu, não faz mal. O que faz mal é pensar que, por não ter todo esse conhecimento do processo, sou inferior a quem tem ou apresentaria menores chances de influenciar nessa cadeia produtiva, como se fosse ficar inerte enquanto a história acontece, só por não ter uma visão geral dessa coisa.

Isso foi uma conclusão magnífica e cheia de racionalidade à qual cheguei e uso toda vez que meu tipo doentio resolve aflorar gritando desesperadamente “Alerta! As suas informações sobre esse assunto são insuficientes.” É perfeitamente leve e agradável e tira minha preocupação. E isso vale para tudo, qualquer evento em que eu me sinta desconfortável e mentalmente desprotegida.

Não é exclusividade, não é monopólio. Está aí, à disposição, para você usar também, se quiser. Afinal de contas, estamos aí na vida para aprender e transformar o cotidiano.

euSimone Oliveira. Santos-SP. Bacharel em Engenharia Civil por formação e escritora por gosto. Estuda para concursos e se dedica às aulas particulares de exatas, ao namorado, à família e às suas atividades na igreja. Ainda não descobriu seu propósito na vida, mas tem certeza de que tem um. Pede que Deus a guie por esse caminho até a sua volta.

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O vaidoso não vê a realidade como ela é

Por Isaias Costa

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A vaidade é considerada, por todos os grandes estudiosos e pensadores, o maior de todos os chamados “pecados capitais”, porque pode destruir sobremaneira o ser humano.

Estava lendo sobre esse tema e me deparei com um texto absolutamente incrível e de uma clareza didática absurda.

Ele foi escrito como uma parceria de escritores e não tem portanto uma autoria definida, mas deixarei aqui o link de onde foi extraído.

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Satisfazer a vaidade é um grande perigo.

A tentação de evidenciar a própria grandeza pode fazer um homem cair no ridículo.

Há pouca coisa mais lamentável do que alguém despreparado desempenhando um grande papel.

A ausência de discernimento pode levar a ver virtudes onde elas não existem. A aceitar conselhos de quem não merece confiança. A tomar decisões sob falsas perspectivas.

A vaidade manifesta-se sob muitas formas. Está presente na vontade de dizer sempre a última palavra.

Por relevante que seja o argumento do outro, o vaidoso não consegue dar-lhe o devido valor.

Imagina que, se o fizer, diminuirá seu próprio brilho.

O vaidoso tem dificuldade em admitir quando erra, mesmo sendo isso evidente.

Ele não consegue perceber a grandeza que existe em admitir um equívoco. Que é mais louvável retificar o próprio caminho do que persistir no erro.

A vaidade também dificulta o processo de perdoar.

O vaidoso considera muito importante a própria personalidade.

Por conta disso, todas as ofensas que lhe são dirigidas são gravíssimas.

=> Clique aqui para ler o texto completo

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Esteja acima dos defeitos e virtudes

Por Isaias Costa

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Praticamente todas as pessoas estão o tempo todo vivendo a partir dos seus defeitos e virtudes. Mas você sabia que existe algo além disso tudo?

Quero levar você a refletir junto comigo sobre a possibilidade de estar acima dos defeitos e das virtudes. Como assim Isaias? Isso é possível? SIM.

Aprendi isso ouvindo as sábias palavras do professor e terapeuta Marcello Cotrim, que apresenta o programa Entrevidas pela Rádio Mundial. Ao final do texto vou compartilhar o áudio no qual ele fala com mais detalhes sobre essa questão.

Quando estamos vivenciando em demasia nossos defeitos é porque está faltando autoconhecimento. Nós ainda somos pequenas crianças no que se trata do equilíbrio emocional.

=> Clique aqui para ler o texto completo

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O que é a assimilação simpática?

Por Isaias Costa

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A empatia é um dos sentimentos mais nobres que o ser humano pode desenvolver, que é você conseguir se colocar no lugar do outro e tentar, pelo menos por um momento, sentir o que ele está sentindo, tentando olhar pela ótica da outra pessoa!

Desenvolver essa virtude não é nem um pouco fácil. Requer acima de tudo INTELIGÊNCIA EMOCIONAL, ou seja, requer que você saia do seu mundinho egoísta e egocêntrico para olhar o outro ser humano.

Dentro dessa realidade, existe um termo que os terapeutas e espiritualistas costumam utilizar e que é desconhecido por muita gente, trata-se da ASSIMILAÇÃO SIMPÁTICA. Afinal? O que isso significa?

Bem! A assimilação simpática é uma qualidade de todas as pessoas que estão desenvolvendo a empatia e a sensibilidade para as questões humanas.

Quando alguém se aproxima de você e desabafa algo que esteja sentindo, é possível por um breve instante, sentir exatamente o que a outra pessoa está sentindo e isso ser deslocado para o próprio corpo.

O nome disso é assimilação simpática. Porém, existe algo bastante perigoso aqui. É preciso aprender a chamada AUTOPROTEÇÃO. E falo isso me referindo acima de tudo às pessoas que tem o desejo de se tornarem terapeutas ou já o são!

Quem trabalha com terapias, está o tempo todo em contato com pessoas com a autoestima baixa, com os níveis energéticos dramáticos, com dores emocionais absurdas muitas vezes, e é preciso ouvir tudo isso sem se envolver com o sofrimento entende?

Essa é a capacidade da autoproteção! Se isso não acontecer, você coloca em risco sua própria saúde.

Os professores de Psicologia e terapeutas até brincam com isso dizendo que, se você não estiver bem resolvido internamente, o paciente vai contar suas histórias e você vai ficar lá chorando junto com ele e aí ele vai dizer assim:

– Doutor! O senhor quer um lenço? Eu tenho um aqui…

Percebe que cômico? Se isso acontecer! Bye Bye terapia, porque paciente e terapeuta acabaram se identificando em suas dores! Ou falando com termos mais técnicos, houve aí uma CONTRA-TRANSFERÊNCIA do terapeuta para com o paciente, o que destrói automaticamente a eficácia da terapia.

Por isso reforço o quanto é importante desenvolver a verdadeira empatia! E como é a verdadeira empatia? É você ouvir com plena atenção a outra pessoa mas jamais se envolver com os seus problemas. Em vez disso estar como um braço forte para lhe orientar!

Se você aprende isso, você tem tudo para se tornar um excelente terapeuta, se isso for da sua vontade! Não é interessante?

Portanto! Que você desenvolva cada vez mais a sua empatia e tenha assimilações simpáticas cada vez mais eficientes e eficazes! O mundo inteiro vai agradecer por esse aprendizado…

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Empatia

Por Simone Oliveira

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Bem amigos! É com imensa alegria que apresento a vocês o primeiro texto para o blog da minha querida amiga Simone Oliveira, que vem abrilhantar esse espaço com reflexões bonitas e importantes para a nossa vida.

Que suas palavras ajudem você a nutrir esse nobre sentimento de empatia e pouco a pouco você leve a empatia para cada pequena atitude do seu cotidiano…

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Empatia é um sentimento engraçado. Eu sempre me deparei pensando que não haveria sequer possibilidade de existir alguém, no mundo, que sentisse identificar-se e ter compaixão das pessoas tanto quanto eu.

E, mesmo assim, e creio que mais ainda por isso, eu tentei esconder de todas as maneiras possíveis aquilo que eu sentia, expondo apenas ao ver que a outra pessoa realmente precisava da minha ajuda.

Eu não sabia que isso se chamava empatia, até descobrir que, sim, essa era a palavra que me calhava – e não só isso – tive a felicidade de perceber que não era a única! Havia milhares de indivíduos no mundo sentindo o mesmo.

Desculpe, mas só quem sente – como eu – consegue reconhecer que vai muito além de uma constante benevolência de espírito ou de uma simples comparação entre a minha felicidade momentânea e a dor e o sofrimento do próximo sentindo-se, assim, comovido ou emotivo. Não, isso é mais profundo.

Talvez possa definir como um eterno amigo imaginário dentro da minha consciência dizendo coisas do tipo: “Ao falar com esse fulano, esqueça seus problemas e apenas se concentre nele. Ele precisa ser ouvido, entendido nas suas opiniões e gostos e precisa, acima de tudo, ser aceito do modo que é! Então faça isso”!

E, sim, eu faço isso automaticamente. Não importa a situação, não importa com quem, não importa idade, sexo, cor, religião, classe social, estatura etc., não importa MESMO!

Porém, nunca ouvi um “Puxa vida, eu estava precisando disso.”, ou um “Obrigada pelo seu sorriso!”, ou “Nossa, você é muito gentil, grata por me ouvir”.

Inexplicavelmente quando se é empático, tanto com a dor e amargura quanto com os feitos de realização do outro, não se recebe nada em troca.

Essa talvez seja a parte mais difícil para nós, os empáticos: termos de nos acostumar à falta dessa qualidade, tão abundante em nós, nos outros.

euSimone Oliveira. Santos-SP. Bacharel em Engenharia Civil por formação e escritora por gosto. Estuda para concursos e se dedica às aulas particulares de exatas, ao namorado, à família e às suas atividades na igreja. Ainda não descobriu seu propósito na vida, mas tem certeza de que tem um. Pede que Deus a guie por esse caminho até a sua volta.

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Apenas observe a tristeza

Por Isaias Costa

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– Bem minha amiga tristeza! Vamos conversar? Vamos meditar juntos?

Eu gosto muito de ler e de ouvir a querida Monja Coen, principal líder do budismo Zen no Brasil. Estava lendo um texto de sua autoria no qual ela falava sobre a tristeza e farei uma breve reflexão a partir dele. Veja!…

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Qual é o significado da tristeza? – Por Monja Coen

Na tristeza ficamos tristes.

Quando perdemos alguém.
Quando perdemos.
Quando as coisas não são como queríamos que fossem.
Quando as pessoas não são como queríamos que fossem.
Quando o mundo e a realidade não são o que queríamos que fossem.
Quando não somos o que gostaríamos de ser.
Quando não temos o que gostaríamos de ter.

=> Clique aqui para ler o texto completo

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