Arquivo do mês: maio 2018

Para que serve a escola?

Por Isaias Costa

Merlí grande professor

Série “Merlí”

A maior parte de nós brasileiros passa no mínimo 14 anos da vida dentro da escola até concluir o ensino médio. Isso sem contar com as milhares, talvez até milhões de pessoas, que adentram nos cursos superiores e ficam mais 4, 5 ou mais anos estudando.

Tem algumas perguntas que chegam a parecer hilárias, porque aparentemente são simples, mas nem um pouco simples de responder. Essas aqui:

O que é a escola? Para que ela serve?

Nessa hora talvez você me contraponha dizendo: “Essas perguntas são muito simples Isaias! A escola é o local onde as crianças e adolescentes vão para estudar a aprender uma série de conteúdos que elas podem precisar ao longo da vida…”.

Será? Será que é simples assim?

Como eu amo conhecer as raízes das palavras, vou aprofundar essa questão a partir das palavras do filósofo e escritor Mario Sergio Cortella, extraídas do seu livro “A escola e o conhecimento – fundamentos epistemológicos e políticos”, um dos seus livros mais antigos, datado de 1998.

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Benditas coisas que eu não sei

Por Isaias Costa

tempo2

Lá no começo do século XX, o grande cientista Albert Einstein desenvolveu sua teoria da relatividade geral e restrita e com essa teoria revolucionou inúmeras antigas verdades, e talvez a maior delas seja essa aqui: o tempo e o espaço são absolutos. Ele provou que NÃO. Na realidade eles são relativos!

Nessa semana estava refletindo sobre isso a partir de uma lindíssima música da Zelia Duncan que ainda não conhecia, chamada “Benditas”. A sua letra é genial e nos leva a viajar nessa relatividade do tempo. Farei uma breve reflexão a partir dela. Confira abaixo a letra completa com o vídeo…

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Só seremos felizes quando todos nós formos como jardins

Por Isaias Costa

Keukenhof Gardens - Holanda

Jardim Keukenhof Gardens na Holanda

Eu amo ler as crônicas do mestre Rubem Alves e me encanto com a poesia contida nas suas palavras e reflexões. Muitos não sabem, mas ele era um excelente jardineiro, só não transformou isso em um ofício empregatício. Cultivava plantas diversas no jardim que havia em sua casa.

Na sua crônica “O jardim”, ele explora a beleza imensa contida nos jardins e farei uma reflexão bem existencialista a partir delas. Se prepare para uma bela viagem…

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Jardim é paraíso. E paraíso é felicidade. Plantar um jardim é afirmar a confiança de que estamos destinados à felicidade. Pois é isso que significa jardim, que nada mais é que uma tradução do paradisus latino e do paradeisos grego. Palavras que, por sua vez, se derivam do pérsico antigo pairadeiza, que quer dizer “espaço interno fechado”.

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Assertividade: O Que É e Como Adotá-la

Por Juan O’Keeffe

o que é assertividade, como ser assertivo

Você tem dificuldade de comunicação com as pessoas? Possivelmente seja porque você não esteja conseguindo se expor assertivamente. Essa é uma habilidade de comunicação bastante útil.

Assertividade é comunicação clara e objetiva com firmeza e segurança. Uma pessoa assertiva é efetiva em comunicar o que quer dizer. Sem rodeios. Sem titubear. Demonstra confiança e clareza na comunicação.

A comunicação assertiva é o meio entre a comunicação passiva e a agressiva.

Comunicação Passiva

As pessoas muitas vezes adotam um comportamento passivo. Aceitam o que lhe é apresentado mesmo quando tem alguma coisa incomodando.

Isso acontece por diferentes motivos. Pode ser por medo de ter sua ideia desaprovada ou virar motivo de risada, por exemplo. Em outros casos simplesmente para evitar o conflito.

O problema de adotar esse estilo de comunicação é que você acaba sofrendo por não se impor e se expressar. O que importa para você acaba sempre sendo deixado para trás. Pense que comportamento “passivo” é de “passar”, ou seja, simplesmente deixar que alguém passe por você.

Comunicação Agressiva

No outro extremo, existem os momentos em que se faz uso de comunicação agressiva.

Esse tipo de comunicação apresenta características como ser acusatória em relação a outra parte julgando e apontando erros. Pode até mesmo ser interpretada como ofensiva.

Às vezes, pode estar carregada emocionalmente de sentimentos como raiva, por exemplo.

O problema desse tipo de comunicação é que faz o outro lado tomar uma atitude defensiva até contra-atacando e isso pode acabar fechando o canal de comunicação.

Comunicação Assertiva

No meio das duas está a comunicação assertiva. Uma opção bem mais interessante pois permite você se expressar e ser ouvido ao mesmo tempo que mantém um bom diálogo com a outra parte. A comunicação assertiva é o balanço entre a comunicação passiva e a agressiva.

Não é aceitar passivamente o que lhe impuserem e tampouco tentar impor a sua vontade autoritariamente. É colocar a sua visão a respeito do tema de forma calma, clara e objetiva e ao mesmo tempo ouvir e respeitar a posição do outro lado. É favorecer o diálogo.

A assertividade é uma forma de comunicação elegante que torna as pessoas mais abertas a ouvir o que você tem a dizer. Ser assertivo também significa não ter medo de se posicionar. Dizer o que você pensa em vez de “Eu não sei” ou “Você decide”.

Os gestos e o tom de voz também têm relevância. Devem auxiliar na sua expressão demonstrando uma comunicação não agressiva. Você não quer ficar levantando a voz e gesticulando de maneira a parecer uma pessoa hostil que quer impor sua opinião a qualquer custo. Mas tampouco quer se apresentar timidamente a ponto de ser ignorado.

Comportamento assertivo significa adotar um gestual adequado que colabore na sua auto-expressão e um tom de voz que seja suficientemente alto para ser bem ouvido e, ao mesmo tempo, tranquilo, relaxado e seguro.

Exemplos de assertividade

– Seu filho pede para sair para jogar bola. Você diz com calma e clareza, olhando nos olhos dele “Você pode ir jogar bola, mas primeiro vai terminar o tema da escola”.

– Você lidera uma equipe de trabalho em que alguns membros divergem sobre como lidar com um determinado tema. Você diz: “Eu ouvi a opinião de todos. Refleti e tomei a decisão de que faremos isto.”

– Responder uma pergunta do tipo “Sim ou Não” com um “Sim” ou com um “Não” sem criar rodeios com explicações longas e prolixas que não chegam a lugar algum e só trazem confusão.

Uma atitude assertiva envolve também defender os seus direitos e interesses. Conseguir expressar seus desejos e sentimentos de forma apropriada.

Frases que tenham “Eu” como “Eu quero”“Eu preciso”“Eu sinto”fazem parte de um estilo de comunicação assertivo quando usadas não de forma arrogante, mas como um recurso para apresentar claramente as suas opiniões, vontades e sentimentos. Por exemplo:

– “Eu preciso que você me ajude nisto para que possamos concluir esse trabalho ainda hoje.”

– “Quando você chega atrasado, eu sinto que o meu tempo não está sendo respeitado.”

– Alguém mexeu nas suas coisas e você diz com clareza “Eu não gostei de você ter mexido nas minhas coisas”.

– Alguém pergunta pra você “O que vamos comer hoje?”, em vez de titubear você expressa a sua vontade “Hoje eu quero comer pizza”.

Comunicação assertiva também apoia-se em fatos para demonstrar o seu ponto. Por exemplo:

– “Não me sinto à vontade na sua carona pois você gosta de andar em alta velocidade.”

– Em vez de agressivamente falar “Você não está fazendo as suas tarefas direito”, assertividade no trabalho seria dizer “A sua tarefa está incompleta pois faltam os itens a, b e c que deveriam estar presentes”. O foco passa a ser menos na pessoa e mais nos fatos.

Assertividade na comunicação também significa saber dizer Não quando necessário. Claro, de maneira educada, mas clara.

– “Infelizmente não poderei acompanhá-lo esse dia. Tenho um compromisso importante que preciso comparecer.”

Principais benefícios da assertividade

• Comunica melhor o seu recado
• Aumenta sua auto-confiança
• Ajuda você a ser ouvido
• Ajuda a gerenciar as situações de forma mais controlada
• Contribui para você conquistar respeito
• Cria proximidade com pessoas que pensam de forma semelhante
• Reduz o stress ao possibilitar expressar seus pensamentos, desejos e sentimentos

7 Dicas Para Ser Mais Assertivo

Concluindo

Todos nós usamos todos os três tipos de comunicação em um momento ou outro. Às vezes nos comportamos como uma pessoa passiva, em outras como uma pessoa agressiva e, em outras, adotamos uma postura assertiva.

Tudo depende do contexto. Onde estamos, qual o assunto e com quem estamos falando. Os três tipos de comunicação têm o seu momento e, dependendo da situação, pode ser que faça mais sentido aplicar um ou outro. O importante aqui é perceber a importância da assertividade para uma comunicação efetiva e procurar usá-la e praticá-la mais.

Quando você estiver agindo de forma passiva lembre-se que as pessoas não sabem ler a mente. Elas não saberão o que você quer a não ser que você faça essa comunicação com clareza.

E quando você estiver sendo agressivo, lembre-se que isso também pode estar afastando você da outra pessoa e criando barreiras de comunicação.

Assertividade é conseguir articular seus desejos e necessidades e ao mesmo tempo estar aberto aos desejos e necessidades do outro. Um estilo que pode trazer mais eficácia para a sua habilidade de comunicação.

Link: Assertividade: O que é e como adotá-la

JuanOKeeffe2Empreendedor, pai de um menino chamado Lucas e de uma cachorrinha chamada Nina. Bacharel e mestre em Administração de Empresas pela PUC-RS também estudei por um ano nos EUA. Ex-funcionário do mundo corporativo onde atuei em funções de analista e gerente de projetos de software em multinacionais Fortune 500 como HP e Dell. Atualmente meus maiores interesses são desenvolvimento pessoal, cães, negócios e alimentação saudável.

 

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Pra trás, nem pra pegar impulso

Por Isaias Costa

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No momento em que publico esse texto, estou lendo um livro excelente chamado “A vida que vale a pena ser vivida”, do professor e filósofo Clóvis de Barros Filho em parceria com o também filósofo Arthur Meucci.

Esse livro traz inúmeras provocações ao leitor sobre o que podemos considerar uma vida boa.

Farei uma breve reflexão a partir de um trecho super engraçado no qual o Clóvis fala da primeira vez em que teve um momento de êxtase que não queria que acabasse. Tinha 13 anos e estava apresentando um trabalho sobre o Petróleo. Tinha decorado bem o que estava nos livros, e devido sua empolgação, falou rápido demais, sobrando bastante tempo de apresentação ainda.

Bateu nele um medo danado e nessa hora ele conta assim em seu livro:

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Decidi, então, continuar. Neste momento, lembrei do meu pai. Sem nenhum estudo superior, sempre dizia coisas que, mais tarde, encontrei, com outras palavras, na mais refinada produção filosófica.

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Breve estória Zen sobre honestidade e justiça

Por Isaias Costa

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Recentemente conheci uma estorinha Zen muito bonita e profunda em ensinamentos. Eu a conheci ouvindo as palestras incríveis da filósofa Lúcia Helena Galvão, professora da escola de Filosofia Nova Acrópole de Brasília.

A estória resumidamente diz mais ou menos assim…

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Havia um mosteiro com diversos discípulos e estava passando por grandes dificuldades financeiras. Ao ponto de a qualquer momento terem que fechar o mosteiro devido às dívidas.

O mestre parecia não estar preocupado com tudo isso e continuava sua rotina normalmente, com suas meditações e seu típico silêncio, o que de fato faz parte da tradição Zen.

Seus discípulos se reuniram com ele e disseram:

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Teoria ou prática? Com o que eu mais me identifico?  

Por Isaias Costa

Teoria ou prática

Na semana em que escrevo e publico esse texto atendi em consultório psicanalítico uma paciente que chegou triste, calada e cabisbaixa. Com apenas 22 anos, dizia estar sentindo muita angústia, ansiedade, insônia e tristeza.

Ao contrário do que muitos pensam sem analisar, ela não está depressiva, ela está confusa a respeito das suas escolhas e caminhos seguidos ao longo da vida.

A sessão foi muito proveitosa, pois expliquei pra ela que o sentimento de angústia cresce dentro da gente quando não temos muito forte dentro de nós qual é o nosso propósito.

Eu fiz questão de escrever esse texto a partir dessa vivência porque sei que muitos leitores vão se identificar com as ideias aqui transmitidas.

Como eu sou um apaixonado pela etimologia, ou seja, as raízes das palavras. Farei uma breve reflexão me baseando numa palavra linda e que poucas pessoas a conhecem em sua raiz. Trata-se da palavra TEORIA. Ela deriva de thea (uma vista) e horon (olhar).

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