O amor verdadeiro exige de nós maturidade e desapego

Por Isaias Costa

Quem ama trata de poupar ao máximo o amado de todo o tipo de fardo ou ônus. Tenta fazer sua vida a mais agradável e gratificante possível.

Quem ama tenta resolver seus problemas sozinho com o intuito de preocupar o mínimo possível o amado: conversam sobre tudo, mas sem cobranças.

Quem ama tenta minimizar seus problemas e suas dores para preocupar menos o amado: não os esconde, mas os trata de uma forma nada dramática.

Poupar o amado significa tentar resolver os próprios problemas antes de envolvê-lo: não é sinal de superproteção e sim de autossuficiência.

Ser uma pessoa capaz de carregar sozinha sua cruz a torna mais leve, companhia mais agradável e presença querida em qualquer ambiente social.

Flávio Gikovate

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Com esse breve texto, o Gikovate está trazendo duas das maiores lições que todos nós devemos aprender nos relacionamentos, não apenas amorosos, mas nos relacionamentos como um todo, com amigos, família, parceiros de trabalho etc. Que são o desenvolvimento da maturidade e do desapego.

Somente com essas duas virtudes podemos passar para um nível elevado de alegria e satisfação na vida, o que corresponde ao amor verdadeiro.

Quem é verdadeiramente maduro não fica despejando suas insatisfações na pessoa amada como se ela fosse um depósito de lixo, porque sabe o quanto isso pode ser desgastante. Os momentos de silêncio e introspecção são fundamentais para adquirir essa consciência. Em vez de ficar numa pilha para falar sobre seus tormentos interiores com a pessoa amada, nós nos recolhemos para o que muitos até brincam ao chamar de “cantinho do pensamento”, aí com mais serenidade vamos percebendo que temos SIM a capacidade de resolver sozinhos os nossos perrengues.

Nessa hora muita gente pensa que essa atitude é egoísta. Não é verdade! Existem as resoluções que são resolvidas pelo casal ou pela parceria quando se trata de amigos ou vínculos de trabalho. Ok! Mas aqui estou falando das questões pessoais mais íntimas, como por exemplo: Eu estou em dúvidas se devo continuar trabalhando no mesmo emprego que já venho há muitos anos e estou perdendo o brilho em continuar naquela empresa. Esse tipo de decisão é como uma bomba se jogada nas mãos da outra pessoa entende?

O ideal é resolver com maturidade tudo isso, tomar uma decisão e só depois que a escolha estiver esclarecida, aí sim você compartilha com a outra pessoa!

No momento de dúvidas o máximo que devemos dizer é: “Amor! Eu estou questionando algumas coisas internamente em relação ao meu trabalho e tal. Mas fique tranquilo(a) que assim que tudo estiver mais claro você será a primeira pessoa a saber quais foram minhas decisões…”.

Percebe como que se age de uma forma mais madura? É simples, mas esse tipo de coisa só pode ser aprendida se vivenciarmos na prática do dia a dia o que estou dizendo aqui!

E como relação ao desapego o Gikovate está trazendo o lado da individualidade. Todos nós viemos ao mundo sozinhos e depois que morrermos vamos embora sozinhos também! Temos que ter a consciência de que a pessoa que se junta a nós está lá para compartilhar experiências e vivências conosco, e não para ser uma bengala, um muleta para nos apoiarmos e querer que ela resolva nossos pepinos!

O desapego é exatamente estar ao lado, mas apenas como um incentivo, sabendo que a outra pessoa tem todo o potencial necessário para resolver seus problemas.

Com essas duas questões bem resolvidas dentro de si, uau! O relacionamento certamente irá para outro nível de satisfação. Que talvez a palavra que melhor designa seja AMOR.

Vamos nos trabalhar para vivenciarmos o amor em toda a sua integridade?…

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