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A felicidade genuína está ligada à nossa capacidade de amar

Por Isaias Costa

“Amor, compaixão e preocupação pelos outros são verdadeiras fontes de felicidade. Se você tiver isso em abundância, você não será perturbado até mesmo pelas circunstâncias mais desconfortáveis. Se você nutrir o ódio, no entanto, você não vai ser feliz, mesmo no colo do luxo. Assim, se realmente queremos a felicidade, temos de alargar a esfera do amor.”

Dalai Lama

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Cada vez mais vemos as pessoas tristes, deprimidas, ansiosas, estressadas, com diversas patologias e diagnósticos de transtornos mentais etc. e muito disso decorre dessa falta de amor, compaixão e preocupação pelos outros.

Parece que com o avanço tecnológico, mais e mais as pessoas estão se transformando em ilhas. Pensando apenas em si mesmas, no próprio umbigo como se diz popularmente. Isso é absurdamente adoecedor, porque somos seres gregários e não canso de repetir isso aqui nos textos do blog.

Temos nossas dores e sofrimentos. Ninguém escapa deles… Nessa hora, acima de tudo, sabemos o quanto é importante termos o amor dos amigos e também dos familiares. É fácil a gente perceber que se sente muito melhor quando tem esse apoio. Mas para que isso aconteça, precisamos também ser amorosos, cuidadosos e atenciosos! É uma via de mão dupla. E claro! Saiba que não estou falando aqui sobre barganha, do tipo: “Vou ajudar o fulano porque assim, quando eu precisar, ele vai me ajudar também…”. Isso não é bacana! Esse tipo de atitude também revela uma grande dose de egocentrismo.

Ajudar simplesmente por ajudar é muito gratificante. Eu por exemplo, adoro ajudar através da escuta empática. Muitas vezes eu simplesmente fico ouvindo atentamente e acolhendo com amorosidade algumas pessoas que vêm até mim para desabafar seus sofrimentos. Eu me sinto muito bem em saber que nesses momentos eu fui uma presença que fez diferença na vida daquela ou daquelas pessoas!

E desse me sentir bem é que amplia a felicidade e o sentimento de propósito na vida. E o que deriva daí também é que vejo as minhas próprias dores e sofrimentos como oportunidades de crescimento.

Ao entrar em contato com o sofrimento das outras pessoas, vamos ampliando naturalmente o nosso amor, porque vamos entendendo que todos nós passamos por experiências muito semelhantes e podemos vencer! Nós pensamos: “Poxa! O fulano conseguiu superar aquela situação tão complicada. É claro que eu posso superar o que estou passando nesse momento também…”.

Esse breve texto é apenas um lembrete para que você seja empático, desenvolva o seu amor e a sua compaixão se conectando com as pessoas e procurando ser um canal de ajuda de alguma forma! Assim você estará contribuindo com a sua própria felicidade e também com a felicidade das pessoas que cruzem o seu caminho…

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A visão de Bert Hellinger sobre permanecer no amor

Por Isaias Costa

O verbo permanecer é, a meu ver, um dos verbos mais potentes da língua portuguesa. Algo que permanece é algo que se preserva com o passar do tempo, é algo que mesmo com as circunstâncias adversas, consegue seguir e não sucumbir. O verbo permanecer está de certa forma conectado a algo que tem força, que tem raízes, que tem vitalidade…

Lendo as palavras do grande psicoteraputa Bert Hellinger, fiquei um tempo refletindo sobre isso e venho nesse breve texto compartilhar a visão dele e trazer alguns insights bacanas!

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Permanecer no amor significa que tudo é amado da maneira como é, e que tudo é incluído na alma da maneira como é. Significa que concordamos com tudo como é e que amamos tudo como é, exatamente como é. Significa também que concordamos com a vida do jeito que ela é, exatamente como é: com a própria vida como ela é, com a vida alheia como ela é e com a criação, exatamente como é.
A luta também faz parte dessa vida. A vida de uma disputa o lugar com a vida do outro. Se permanecermos no amor, então também amamos isso: os opostos, a luta, a vitória e o fracasso, viver e morrer, os vivos e os mortos, o passado assim como foi, o futuro da maneira que vier, exatamente como vier. Nesse amor somos amplos e encontramo-nos em sintonia e acordo com tudo.
Este amor é a entrega ao todo. É a religião em sua essência. Neste amor somos plenos, serenos, podemos assistir a como tudo se desdobra, estamos entregues ao próprio destino e respeitamos o destino do outro e o destino do mundo. Estar entregue ao todo dessa maneira significa permanecer no amor.

Bert Hellinger

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É muito linda e profunda a maneira que ele enxerga o permanecer no amor. Só de ler essas palavras eu senti uma paz, uma leveza e uma tranquilidade imensa. É como se ele nos mostrasse que não precisamos carregar tantos pesos desnecessários. É trabalhar a aceitação! Lembrando que aceitação não tem absolutamente nada a ver com conformismo!

Faço questão de levantar esse ponto, porque um leitor desavisado pode pensar: “Ué? Mas se eu aceitar as coisas tais como elas são eu não terei poder algum para mudar coisa alguma?”. Quem pensa assim se engana redondamente sabia? Porque é exatamente o contrário. Se eu aceito as coisas tais como elas são, eu estou resgatando todo o meu poder pessoal e tirando da mão das outras pessoas o poder sobre mim. Não é interessante isso? Talvez até esse momento você ainda não tenha pensado sobre isso a partir desse ponto de vista!

O que o Bert diz no final é o mais potente de tudo. Ao permanecermos no amor, respeitamos a nós mesmos e respeitamos os outros também. E acima de tudo, não interferimos no destino delas e consequentemente não fazemos grandes desvios no nosso próprio destino!

Quanto mais o tempo passa e eu vou amadurecendo, percebo que grande parte das tranqueiras que atraímos para a nossa vida é porque queremos que as coisas aconteçam do jeito que a nossa mente barulhenta e nosso ego mimado quer que sejam. E logicamente que as coisas decididas pelo ego e pela mente desconectada do coração só podem nos levar a frustrações e mais frustrações…

Como diz aquela velha e famosa frase da música de pagode: “Deixa acontecer naturalmente…”. O que o Bert nos ensina é a por em prática desde as pequenas coisas esse fluir espontâneo e natural.

Cada vez mais eu venho buscando deixar que as coisas na minha vida aconteçam de forma espontânea e natural!

Quero inclusive abrir esse parênteses em relação aos textos aqui do blog. Esse texto publicado hoje tem um intervalo de alguns meses em relação ao último texto publicado. Comentar isso tem uma relação direta com a ideia desse texto e as palavras do Bert Hellinger.

Nos últimos meses minha rotina foi alterada de forma absurda. Comecei um novo trabalho que está me tomando muitas horas do dia. Dessa forma, é quase humanamente impossível ter tempo e inspiração para escrever textos novos. Inclusive até por conta do trabalho, estou lendo bem menos do que o meu habitual.

Tempos atrás eu me afligiria por não escrever com certa regularidade. Hoje em dia eu faço é rir de mim mesmo quando fico com essa verdadeira “noia” para escrever textos novos! Hoje eu entendo que não preciso disso. Só preciso deixar que as coisas aconteçam naturalmente, como diz a música de pagode!

Assim, posso escrever textos bacanas com reflexões que sei que podem tocar o seu coração como leitor!

Acho isso libertador e pode ser ampliado para as mais diversas áreas da vida. Quero lhe convidar a trazer essas reflexões para o seu próprio contexto de vida…

Eu quero cada vez mais permanecer no amor. Viver de forma leve e serena, seguindo o fluxo dos acontecimentos e acima de tudo, respeitando a vida e o destino de cada pessoa que cruze o meu caminho…

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Só podemos amar as pessoas que se parecem com o céu

Por Isaias Costa

“É isto que amamos nos outros: o lugar vazio que eles abrem para que ali cresçam as nossas fantasias. Buscamos, no outro, não a sabedoria do conselho, mas o silêncio da escuta; não a solidez do músculo, mas o colo que acolhe.

Como seria bom se as outras pessoas fossem vazias como o céu, e não tão cheias de palavras, de ordens, de certezas. Só podemos amar as pessoas que se parecem com o céu, onde podemos fazer voar nossas fantasias como se fossem pipas”.

Rubem Alves

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O Rubem Alves era perfeito em suas metáforas! Ao reler essas belíssimas palavras, eu lembrei de uma brincadeira que toda criança adora (e claro que alguns adultos que não deixaram sua criança interior morrer também adoram), que é ver desenhos nas nuvens.

Lembro que eu brincava junto com meus irmãos e primos quando crianças. Nós deitávamos na grama onde tinha sombra e ficávamos um tempão olhando as nuvens e dizendo o que cada um achava dos desenhos formados…

O Rubem dizia: “Só podemos amar as pessoas que se parecem com o céu”. O céu permite que as nossas fantasias ganhem voz e não fica nos recriminando, muito menos dizendo o que é o certo e o que é o errado!

Já pensou como perderia toda a graça se ao brincar de ver desenhos em nuvens, alguém na brincadeira dissesse: “Tá louco! Não existe isso que você está vendo. A única coisa que tem nessa nuvem é o que eu vejo…”. Pronto! Com essa atitude arrogante acabou qualquer tentativa de curtir o momento.

Na vida, infelizmente vemos aos milhares pessoas com essa postura arrogante, cheias de certezas, e por isso mesmo, infelizes! Quanto mais o tempo passa, mais eu percebo a felicidade gigantesca que se encontra na dúvida, no não saber! Lembra a máxima do mestre Sócrates? “Só sei que nada sei”. Na sua época, as pessoas eram unânimes em dizer que ele era uma pessoa feliz, uma pessoa realizada e sábia! Muitas podiam até mesmo não gostar dele, mas não conseguiam abrir a boca pra dizer que ele era infeliz!

Que tal aprendermos com as sabedorias do Rubem Alves e do filósofo da antiguidade Sócrates?

Antes de escrever esse texto eu até pesquisei a etimologia da palavra FANTASIA, que é maravilhosa. Ela vem do grego phos (luz) e do verbo phainein (fazer aparecer). Ou seja, é a nossa luz que se faz aparecer a partir da nossa alegria, nossa verdade, nossa transparência.

Vamos deixar a nossa luz aparecer? Isso é ser simples e sábio. A nossa luz aparece a partir da abertura do nosso ser. E a abertura para a vida vem dessa postura silenciosa, acolhedora, receptiva. Quanto menos falarmos e mais ouvirmos, aí sim estaremos realmente sendo acolhedores e receptivos, e assim daremos abertura para fazer brotar, fazer aparecer a nossa luz, nossa fantasia! Não é incrível tudo isso?

Que essas poucas palavras tenham lhe trazido boas reflexões! Sigamos juntos sempre deixando viva em nós essa dimensão da fantasia…

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Todas as nossas ações geram impacto

Por Isaias Costa

“Estamos todos ligados. Seja em que dimensão for, somos todos responsáveis uns pelos outros e essa é a primeira premissa para se descobrir a divindade que há em nós. Temos todos o mesmo dever, ser felizes e inspirar através dessa felicidade. Temos todos a mesma capacidade, mudar. Temos todos o mesmo poder, amar. E todas as nossas ações, independentemente da energia com que são feitas, vão gerar tomadas de consciência, vão semear a mudança e vão seguramente brotar de muitos corações autênticas centelhas de compaixão e amor. Nada do que possamos fazer é indiferente e tudo o que temos feito até hoje, queiramos ou não, tem tido um enorme impacto em nós, naqueles que nos rodeiam e no todo onde todos habitamos. Sejamos responsáveis. Sejamos divinos.”

Gustavo Santos

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Achei maravilhosas as palavras do Gustavo Santos e resolvi compartilhá-las com você que me lê agora, principalmente como uma forma de lhe motivar a tomar ações mais conscientes e que gerem o bem para o maior número de seres, e quando falo seres, saiba que vai muito além dos seres humanos, estão incluídos os animais, as plantas, as florestas, os mares, os minerais etc. etc.

Todas as nossas ações geram impacto. Essa é uma verdade incontestável, ela inclusive carrega uma compreensão espiritual gigantesca. Nosso planeta e o universo inteiro são regidos por leis, e uma das leis mais implacáveis é a lei da atração. Nós atraímos aquilo que vibramos no nosso interior. Se carregamos uma série de medos, de inseguranças, de raivas, de melancolias, de apatias e por aí vai… nosso mundo externo vai só reverberar essa baixa vibração.

Da mesma forma, se internamente vibração amor, compaixão, empatia, compreensão, tolerância, serenidade etc. Nosso mundo também se refletirá de acordo com essa alta vibração. Tudo são escolhas e caminhos.

Agora de todo jeito, seja com sentimentos e ações elevadas, seja com sentimentos e ações mais grosseiras, sempre causamos impacto na vida das outras pessoas e vice versa, também somos impactados pelo que as outras pessoas emanam para nós. Mas lembra que eu comentei sobre a lei da atração? Tudo vai acontecendo como uma bola de neve que pode se transformar numa avalanche, que pode ser de ódio, rancor, mágoas, ressentimentos, tristezas, como também pode ser uma avalanche de amor, alegria, empatia, paz, contentamento.

Para um número gigantesco de pessoas parece tão fantasioso que podemos ter uma avalanche de alegria e amor que elas pensam que essa é a síndrome da “Alice no país das maravilhas”. Eu entendo demais quem pensa assim, porque eu mesmo já estive nesse lugar. Quando nossa vida está um caos, seja pelo marasmo, seja por causa das reviravoltas, das crises e tudo mais… nós ficamos meio cegos para as possibilidades infinitas que a vida nos proporciona para sermos felizes. E se não tomamos cuidado, vamos nos enfiando num buraco sem fundo até chegar no famoso “fundo do poço”.

Mas sabe de uma coisa legal? Até mesmo o “fundo do poço” é recheado de oportunidades de crescimento, de evolução, melhoria, aperfeiçoamento. Eu também já estive nesse lugar chamado “fundo do poço” e ele foi crucial para que eu mudasse o rumo da minha vida e fizesse o que faço hoje. Você jamais estaria lendo esse texto agora se eu não tivesse vivenciado esse caos imenso.

É muito bonito quando a gente percebe que ao se abrir pro novo, para compreender as coisas de uma outra maneira, simplesmente muitos “mestres” começam a surgir e nos mostrar esse novo universo de possiblidades. É mais uma vez desse impacto que estou falando! O que lemos, o que ouvimos, os lugares para onde vamos, as pessoas que vão surgindo, as oportunidades que vão aparecendo, tudo gera impacto, tudo! Que tal a gente escolher o que gere cada vez mais impacto positivo? Assim nossa vida será uma escalada sem fim para cada vez mais amor, alegria, compaixão, paz, contentamento etc.

Com esse breve texto não estou trazendo nenhuma novidade, estou apenas lhe relembrando que você tem poder, e esse poder está dentro de você. Tendo discernimento, buscando se conectar com a espiritualidade, seja de que vertente for, você será direcionado para cada vez vivenciar coisas maiores e melhores, assim podendo impactar positivamente muitas outras pessoas. Isso é o que mais desejo a cada um que entre em contato comigo de alguma maneira, até mesmo por aqui, virtualmente pelos textos do blog!

Sigamos juntos, escolhendo o amor e a felicidade sempre e cada vez mais…

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A vontade divina e a vontade carnal

Por Isaias Costa

“Eu desejo desejar menos. Para encontrar a paz e a realização no que é essencial. Para apreciar a beleza das cores que me envolvem. Nosso espírito está constantemente a nos proteger de alcançar coisas que não são úteis ao nosso progresso e que obscurecem a essência. Um grande desafio desta experiência terrena é despertar a Vontade e, ao mesmo tempo, acalmar o ímpeto dos desejos. A Vontade emana da nossa centelha divina, da luz que clareia os passos. Ela purifica os desejos incessantes até que eles se harmonizem com a nossa busca pelo que é Eterno.

A Vontade é a força enérgica da alma e nos conduz à libertação. Os desejos, quando não são inspirados pela Vontade, nos aprisionam. Nos acostumamos a caminhar movidos pelos desejos, mas cada vez mais distantes das aspirações da alma. Às vezes, é preciso parar de procurar para encontrar o que realmente buscamos. É quando a divina Vontade prevalece e nos leva montanha acima, nutrindo-nos com paciência, sabedoria e constância. Abrimos espaço para criar inspirados pela luz radiante da consciência.”

Felipe Rocha

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Essas palavras do Felipe Rocha trazem de forma simples e didática a diferença entre as duas vontades, a divina e a carnal. Todos nós temos as duas, porém, infelizmente, a maioria de nós se deixa dominar pela vontade carnal, e assim não consegue sentir a plenitude que só pode ser alcançada através da vontade que vem da nossa alma, a vontade divina!

A mola propulsora da vontade carnal são os desejos materiais, que são os mais diversos, sejam por coisas, ou por prazeres efêmeros. Até que nos frustremos bastante e nos questionemos no mais profundo da nossa alma sobre as nossas escolhas, seguiremos achando que é só quando tiver “x” reais na conta bancária é que seremos plenamente felizes, ou depois de ter viajado pelo mundo afora, ou depois de ter atingido o máximo de status possível por conta do trabalho etc. etc.

Tudo isso são ilusões que só nos aprisionam na frequência do desejo puramente material. Mas o desejo não é algo de todo ruim, de forma alguma! Existe o desejo por buscar a si mesmo, o desejo pela espiritualidade, pela transcendência, que inevitavelmente nos conduz ao amor, a alegria, a paz, ao amor incondicional e por fim, depois de muita, muita caminhada, às altas frequências da iluminação, atingida pelas grandes seres de luz que se eternizaram como Jesus, Buda, Krishna, Lao Tse, Confúcio, Sócrates e por aí vai.

A mola propulsora da vontade divina é o amor, que faz com que vençamos todos os medos e saiamos de forma consciente da frequência do desejo puramente carnal. Mas ao escrever tudo isso, é bem possível que você que esteja lendo se pergunte: “Mas será que eu consigo acessar essas altas frequências? Me conectar com esse amor?”.

Sim! É claro que consegue, e o Felipe deu uma linda dica de como se consegue isso, são três os “ingredientes”: paciência, sabedoria e constância.

É muito verdade isso! Tomo por mim. Venho há muitos anos numa busca constante pelo autoconhecimento e a cada dia vejo em mim novas camadas que precisam ser trabalhadas, lapidadas, aprimoradas… Sempre haverá algo mais a ser visto e iluminado pela consciência! Sempre!

Aproveito até para replicar uma frase que muito me motiva diariamente e ouvi diversas vezes da querida Profa. Lucia Helena Galvão: “Sem pressa e sem pausa”.

Essa frase é perfeita, porque nós temos a eternidade pela frente num processo constante de evolução, porém, se ficarmos só “dormindo no ponto” como se diz popularmente, podemos desperdiçar toda uma encarnação. E essa é uma perda irreparável…

Mas se você caiu nesse texto e leu até aqui, fique tranquilo! Você certamente está caminhando. Ninguém cai nesse blog sem ter essa fagulha acesa dentro de si mesmo.

Portanto, espero que com essas palavras tenha ficado um pouco mais claro pra você a diferença entre as duas vontades, a divina e a carnal. E que a gente conscientemente se mova dia após dia cada vez mais pela vontade divina…

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P.S. Breve podcast com reflexões a partir desse texto. Nele eu li o texto do Felipe Rocha na íntegra! Ficou bem bacana. Segue o link abaixo…

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Quando diminuímos o querer, o essencial nos preenche

Por Isaias Costa

“Aqueles que correm demais perdem a apreciação das paisagens. Aqueles que buscam demais não encontram. Até que decidam agir com naturalidade, sob a guiança serena da essência. Sem aguardar recompensas ou resultados. Acalmando a tensão dos opostos e a agitação da mente, alcançamos a reconciliação com a paz profunda do Eterno. Talvez o Caminho nos convide a fazer menos, para que as coisas se façam por elas mesmas. Somente o coração transparente e tranquilo pode nos apontar a melhor direção. Quando se cala o querer, o que nos sobra? O que é essencial.”

Felipe Rocha

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Eu adoro ler os textos do Felipe na sua página do Instagram @xamanismoseteraios, porque eles sempre me levam a reflexões profundas! Aqui ele está trazendo essa grande verdade que foi amplamente ensinada pelo mestre Buda Gautama. O DESAPEGO.

Ele dizia que o sofrimento existe e a fonte de todos os sofrimentos está no APEGO e na IGNORÂNCIA. Se nos livramos dessas duas prisões, aí a nossa vida ganha um propósito maior e um sentido muito mais profundo.

É incrível o que ele fala sobre o buscar demais e não encontrar. Sim! A gente tem esse verdadeiro vício de buscar em tudo o que é material algo que preencha o nosso ser interior. Aí vem frustração em cima de frustração até que finalmente a gente se dá conta de que não é com coisas que preenchemos o nosso ser, ele é preenchido pelo sentimento de amor, que podemos ampliar para todas as instâncias da vida: amor pela saúde e integridade do corpo, amor pela família, amor pelos amigos, amor pelo trabalho, amor pela conexão espiritual etc.

Quando compreendemos que o amor é a chave que nos conecta com a nossa essência, paramos de correr tanto. Correr pra onde? Correr pra quê? A vida não é uma corrida! A vida é um presente dado por Deus ou o nome que quiser dar…

Cada dia é extremamente precioso, e cada dia vivido a partir do essencial é um dia que foi bem vivido, plenamente vivido! É isso o que eu cada vez mais quero para a minha vida e sempre que possível, levar essa mensagem para mais e mais pessoas!

Durante esses dois anos de pandemia muita coisa mudou na minha vida e tenho certeza que na sua também aconteceu a mesma coisa. Eu já tinha uma boa noção do que é o essencial na vida, e com esse movimento mundial de ficar em casa, eu mergulhei ainda mais na minha casa interior, no meu coração e percebi que, definitivamente, eu não preciso de tantas coisas assim no campo do material.

Percebo que o estilo de vida minimalista que já adoto há vários anos, está se tornando pouco a pouco mais comum no mundo todo, e é maravilhoso que isso esteja acontecendo, primeiro pelo que já expliquei, não são as coisas que nos preenchem o ser, e segundo, porque o nosso planeta já não aguenta mais tanta agressão que nós estamos imprimindo a ele todos os dias!

Com menos consumo é óbvio que o lixo produzido e as tranqueiras que levam décadas ou séculos para se desintegrarem, vão diminuir, assim como as desigualdades sociais consequentemente também.

Pode parecer meio utópico tudo o que estou trazendo, mas não é, é bem real! Está acontecendo todos os dias e cada vez mais. É um movimento sem volta.

Eu quero estar vivo e bem saudável para ver o nosso planeta com uma cara diferente. Com pessoas super felizes, realizadas, saudáveis, vivendo em plena abundância. Isso será a realidade do nosso planeta num futuro não tão distante. E você já sabe qual é o caminho que precisa seguir para atingir essa realização! Vamos juntos seguir pelo caminho da conexão com o nosso ser essencial?…

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P.S. Breve podcast com reflexões a partir desse texto. Confira!!

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O seu trabalho é o seu amor transformado em visível

Por Isaias Costa

“No livro O Profeta, o autor Khalil Gibran escreveu que “o seu trabalho é o seu amor transformado em visível”.

Um dos meus mentores me perguntou estes dias “como o seu trabalho pode ser um pouco mais do seu amor transformado em visível essa semana?”

O universo não tem braços, a não ser os nossos. Quando a gente consegue encontrar formas de tornar o nosso amor visível por meio do nosso trabalho, a gente também está tornando o amor do universo visível. A gente está se colocando a serviço. E outras pessoas percebem e sentem esse amor. E se inspiram para também tornarem o amor delas visível por meio do trabalho delas.

Todos nós temos listas imensas de coisas por fazer. Ideias de projetos novos que queremos botar no mundo. E, muitas vezes, não temos ferramentas adequadas para decidir por onde começar, ou como realizar tudo o que queremos.

O resultado é que passamos o dia todo ocupados fazendo coisas, mas no final do dia, estamos frustrados e deprimidos porque descobrimos que não evoluímos nem um tiquinho na direção que o nosso coração aponta.

Como o seu trabalho pode ser um pouco mais do seu amor transformado em visível?

Deixe que essa pergunta guie você essa semana quando for determinar quais projetos devem ir pra frente, ou como você deve tocar esses projetos ou executar as suas tarefas.”

Paula Abreu

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Quanto mais o tempo passa, mais eu me certifico da verdade das palavras do Khalil Gibran a respeito do trabalho. E aproveito até para complementar com o que brilhantemente o Mario Sergio Cortella costuma falar em suas palestras e livros: “Emprego é fonte de renda, trabalho é fonte de vida”.

Ele complementa essa fala dizendo que normalmente as pessoas mais felizes são aquelas que fazem do seu emprego verdadeiramente um trabalho, pois surge daí o que chamamos de REALIZAÇÃO, que quebrando a palavra vira ação + real, ou seja, estamos agindo conforme a nossa própria verdade interior. Não é bacana tudo isso?

Infelizmente, na nossa sociedade ainda temos um número infinitamente maior de pessoas que estão apenas em um emprego ou buscando um emprego. E pensando como premissa fundamental o dinheiro. Se o salário for alto, pouco importa se vou gostar ou não do emprego, eu continuo nele indefinidamente, mas triste, infeliz, carrancudo etc. Vale a pena isso hein?

Eu venho estudando nos últimos meses um conteúdo super profundo que só ratifica o que já sinto há anos e tem tudo a ver com as palavras do Gibran e da Paula Abreu. É a chamada escala de frequências de “David Hawkins”. Esse grande autor explica que nós todos vibramos numa determinada frequência e que ela está completamente associada com nosso nível de saúde, de harmonia, de paz, de felicidade etc.

Ele explica em suas obras que as pessoas desempregadas, quase sempre estão nas faixas de frequência abaixo da coragem, que é de 200 hz. Muitas estão na faixa do medo, que é de 100 hz, ou mesmo abaixo dessa frequência.

A maior parte dos problemas financeiros, amorosos, conjugais, de saúde etc. está completamente associado a essas baixas frequências. Porém, o oposto também se verifica. Ele escreve que as pessoas que vibram em altas frequências como a do amor, ou do amor incondicional ou da paz, que são 500 hz, 540 hz e 600 hz respectivamente, não existe desemprego, escassez de recursos, infelicidade, doenças graves etc. é simplesmente impossível, porque uma coisa não condiz com a outra!

Saber disso pode ser um mega estímulo para que busquemos amar mais e melhor! Se verdadeiramente desenvolvemos o amor verdadeiro em nós, vamos nos tornando pessoas com um excelente magnetismo e vamos atraindo pessoas incríveis e também excelentes oportunidades de trabalho entende?

Quem não quer estar perto de uma pessoa que vibre amor em tudo o que faz não é mesmo? Eu sei que ainda preciso caminhar bastante até atingir essas frequências tão elevadas, mas eu sinto que já estou no caminho para isso, porque eu amo o que faço, que é ensinar. E quem é ou foi meu aluno sabe disso e confirma! Eu perco a noção do tempo quando estou dando aulas e vibro com uma alegria imensa! Saio das aulas energizado e volto pra casa sempre com aquela sensação gostosa de “dever cumprido”!

Torço para que você que leu esse breve texto na íntegra internalize essa verdade e seja inteligente para seguir pelo caminho certo, que sempre é o caminho do amor! Com o amor, todas as outras portas se abrem com naturalidade…

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P.S. Breve podcast com reflexões a partir desse texto! Nele eu li uma parte do capítulo sobre o trabalho, do livro “O profeta”. Não deixem de ouvir!

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O amor verdadeiro exige de nós maturidade e desapego

Por Isaias Costa

Quem ama trata de poupar ao máximo o amado de todo o tipo de fardo ou ônus. Tenta fazer sua vida a mais agradável e gratificante possível.

Quem ama tenta resolver seus problemas sozinho com o intuito de preocupar o mínimo possível o amado: conversam sobre tudo, mas sem cobranças.

Quem ama tenta minimizar seus problemas e suas dores para preocupar menos o amado: não os esconde, mas os trata de uma forma nada dramática.

Poupar o amado significa tentar resolver os próprios problemas antes de envolvê-lo: não é sinal de superproteção e sim de autossuficiência.

Ser uma pessoa capaz de carregar sozinha sua cruz a torna mais leve, companhia mais agradável e presença querida em qualquer ambiente social.

Flávio Gikovate

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Com esse breve texto, o Gikovate está trazendo duas das maiores lições que todos nós devemos aprender nos relacionamentos, não apenas amorosos, mas nos relacionamentos como um todo, com amigos, família, parceiros de trabalho etc. Que são o desenvolvimento da maturidade e do desapego.

Somente com essas duas virtudes podemos passar para um nível elevado de alegria e satisfação na vida, o que corresponde ao amor verdadeiro.

Quem é verdadeiramente maduro não fica despejando suas insatisfações na pessoa amada como se ela fosse um depósito de lixo, porque sabe o quanto isso pode ser desgastante. Os momentos de silêncio e introspecção são fundamentais para adquirir essa consciência. Em vez de ficar numa pilha para falar sobre seus tormentos interiores com a pessoa amada, nós nos recolhemos para o que muitos até brincam ao chamar de “cantinho do pensamento”, aí com mais serenidade vamos percebendo que temos SIM a capacidade de resolver sozinhos os nossos perrengues.

Nessa hora muita gente pensa que essa atitude é egoísta. Não é verdade! Existem as resoluções que são resolvidas pelo casal ou pela parceria quando se trata de amigos ou vínculos de trabalho. Ok! Mas aqui estou falando das questões pessoais mais íntimas, como por exemplo: Eu estou em dúvidas se devo continuar trabalhando no mesmo emprego que já venho há muitos anos e estou perdendo o brilho em continuar naquela empresa. Esse tipo de decisão é como uma bomba se jogada nas mãos da outra pessoa entende?

O ideal é resolver com maturidade tudo isso, tomar uma decisão e só depois que a escolha estiver esclarecida, aí sim você compartilha com a outra pessoa!

No momento de dúvidas o máximo que devemos dizer é: “Amor! Eu estou questionando algumas coisas internamente em relação ao meu trabalho e tal. Mas fique tranquilo(a) que assim que tudo estiver mais claro você será a primeira pessoa a saber quais foram minhas decisões…”.

Percebe como que se age de uma forma mais madura? É simples, mas esse tipo de coisa só pode ser aprendida se vivenciarmos na prática do dia a dia o que estou dizendo aqui!

E como relação ao desapego o Gikovate está trazendo o lado da individualidade. Todos nós viemos ao mundo sozinhos e depois que morrermos vamos embora sozinhos também! Temos que ter a consciência de que a pessoa que se junta a nós está lá para compartilhar experiências e vivências conosco, e não para ser uma bengala, um muleta para nos apoiarmos e querer que ela resolva nossos pepinos!

O desapego é exatamente estar ao lado, mas apenas como um incentivo, sabendo que a outra pessoa tem todo o potencial necessário para resolver seus problemas.

Com essas duas questões bem resolvidas dentro de si, uau! O relacionamento certamente irá para outro nível de satisfação. Que talvez a palavra que melhor designa seja AMOR.

Vamos nos trabalhar para vivenciarmos o amor em toda a sua integridade?…

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A aceitação cega gera estagnação

Por Isaias Costa

“Uma aceitação cega jamais conduz à solução; no melhor dos casos determina uma parada, uma estagnação e passa a carga à geração seguinte.”

Carl Jung

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O que podemos extrair de reflexões profundas a partir dessas poucas palavras do Jung é impressionante. Nesse breve texto vou apenas pincelar algumas coisas!

Inclusive quero fazer um paralelo com a belíssima contribuição psicológica do grande Bert Hellinger, que nas suas obras sobre as constelações familiares criou um conceito chamado “obediência cega”, que é muito semelhante ao que o Jung ensinou como aceitação cega!

Para o Bert Hellinger, a obediência cega é quando repetimos padrões dos nossos ancestrais e nos acomodamos, achamos que “foi sempre assim na nossa família”, ou “quem sou eu pra mudar o que já vem à gerações”, ou “se temos isso na nossa família é porque era pra ser assim”, ou pior ainda, há os que dizem “são os desígnios do senhor…”.

Tudo isso tem um nome: FUGA. É uma forma de autossabotagem para as coisas que precisam ser transformadas. Acho incrível fazer um paralelo entre o Bert e o Jung porque suas linguagens conversam entre si.

As pessoas que fazem revoluções, transformando padrões enrijecidos da família, o Bert chamava de “ovelhas negras da família”, aquelas ovelhas que naturalmente são excluídas por serem diferentes das outras.

O Jung falava sobre elas de diversas formas, como pessoas de natureza mais impetuosa e questionadora, e melhor ainda, pessoas que mergulham no seu self em busca da individuação e integração das suas sombras.

Acho que já deu pra entender onde eu quero chegar não é? Exatamente! AUTOCONHECIMENTO.

É somente através do processo de olhar para as nossas sombras, nossos traumas, nossas resistências, nossas intransigências etc. é que podemos de fato evoluir e “passar de nível” no sentido evolutivo e existencial.

Eu tenho consciência de vários processos na minha família que vem de gerações e gerações e que perduram até hoje por falta de pessoas dispostas a olhar pras próprias sombras e transmutá-las pela luz da consciência. Na minha família não há nada diferente em relação a qualquer outra! Falo isso com toda a tranquilidade do mundo, até para que você que me lê agora se sinta motivado ou motivada a ser essa “ovelha negra”, essa pessoa que vai iniciar uma verdadeira revolução na família, mudando os padrões estagnantes e apequenadores.

A aceitação cega é o tal do caminho mais fácil e você já deve estar cansado de ouvir as pessoas dizerem que o caminho mais fácil é o que leva à perdição não é mesmo? Percebe a linguagem metafórica incrível que essa visão da bíblia cristã nos traz? A perdição é exatamente a perpetuação dos padrões negativos que passam de geração em geração.

Então Jesus falava: “entrai pela porta estreita”. A porta estreita é o caminho de iluminar as nossas sombras, e trabalhar as chamadas “ordens do amor” que tão bem o Bert Hellinger enunciou nas suas obras.

Precisamos tomar os nossos pais, ou seja, respeitarmos e honrarmos por eles nos terem dado a vida e a oportunidade de estarmos vivos, encarnados nesse mundo. Eles foram a porta que permitiram essa dádiva. E sempre agradecermos por estarmos na família que estamos, porque ela é a família perfeita e ideal para que nós como espíritos tenhamos as experiências necessárias para o nosso crescimento. Ou seja, ninguém nasce na família errada. Esta é a lei do pertencimento!

Precisamos saber que há uma hierarquia familiar, os pais estão acima de nós porque eles vieram antes, então devemos ter todo amor e respeito por eles, e consequentemente, por toda a nossa ancestralidade.

Precisamos saber equilibrar o dar e receber em todas as nossas relações. Saber que apenas no equilíbrio entre essas duas forças é que podemos ser felizes e sairmos dessa aceitação cega!

Óbvio que há uma infinidade de pontos dentro das 3 ordens do amor que acabei de citar. Mas quem sabe com o que escrevi aqui eu já esteja lhe incentivando a olhar mais para dentro de si mesmo não é?

Portanto! Que tenhamos a coragem de fazer esse mergulho no autoconhecimento. Assim e somente assim nós poderemos aprender o que é a verdadeira aceitação, que é um movimento belo de transformação do ser a partir da vivência do momento presente, do aqui e agora, que é o único momento que existe e que podemos fazer algo concreto para a nossa transformação…

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A experiência da beleza tem de vir antes

Por Isaias Costa

“Se fosse ensinar a uma criança a beleza da música não começaria com partituras, notas e pautas. Ouviríamos juntos as melodias mais gostosas e lhe contaria sobre os instrumentos que fazem a música. Aí, encantada com a beleza da música, ela mesma me pediria que lhe ensinasse o mistério daquelas bolinhas pretas escritas sobre cinco linhas. Porque as bolinhas pretas e as cinco linhas são apenas ferramentas para a produção da beleza musical. A experiência da beleza tem de vir antes”.

Rubem Alves

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Nessas poucas palavras, o mestre Rubem Alves está nos contando um dos maiores segredos para uma Educação eficaz e de qualidade.

Ele mesmo vivia questionando em textos e entrevistas o porquê de a garotada ter que estudar dígrafos, palavras proparoxítonas, ou orações subordinadas substantivas subjetivas, se para escrever ninguém precisa disso de verdade! Ele até brincava que escrevia bem, mas nunca aprendeu essas coisas!

O mesmo pode ser levado para outras áreas e conhecimentos. Em Química, por exemplo, se você ficar estudando todas aquelas abstrações sobre reações, ou cadeias carbônicas, ou eletrólise, sem dar nenhum contexto, sem tornar tudo aquilo mais divertido e palatável, pouquíssimos serão os alunos que vão se interessar em aprender!

Eu mesmo, hoje em dia aprendi a gostar de Química porque passei a ler e conhecer muitas aplicações bem interessantes dos conhecimentos que adquirimos no ensino médio.

Na época da escola eu detestava Química, e hoje eu tenho noção de que parte disso tem a ver com as exigências de estudar pra fazer uma prova e tirar nota boa. Esse modelo de provas ainda precisa de tantos ajustes, de tantas melhorias, que nem trarei com mais detalhes nesse texto para que ele não fique gigantesco…

Quero me focar na palavra chave que o Rubem usou. BELEZA! Pouca gente conhece uma das raízes etimológicas mais incríveis dessa palavra, que diz: “beleza é o lugar onde Deus brilha”.

Percebe a profundidade desse significado? Deus brilha numa bela pintura, num nascer ou por do sol, nos pássaros que cantam e que fazem seus ninhos nos galhos das árvores, no sorriso de uma criança pequena, numa brincadeira de criança etc.

A beleza é o que pode nos instigar a ir além, a expandir nossos limites, a querer conhecer mais e melhor! Ele traz esse exemplo da música que considero formidável. É muito difícil se dedicar a aprender um instrumento se você antes não aprecia algum músico simplesmente perdendo a noção do tempo ao se integrar com o instrumento, entoando belos sons!

Quando estamos numa experiência como essa, nosso coração pode vibrar diferente, aí pode surgir o pensamento: “Uau! Um dia eu vou tocar no mínimo de um jeito parecido com essa pessoa”.

E o mais divertido é que existem belezas infinitas, levando pra música isso está ligado aos estilos musicais e também aos trocentos instrumentos diferentes que existem e podemos nos interessar!

Que esse breve texto lhe motive a buscar a beleza e encontrar tudo aquilo que reflete esse brilho de Deus! Dessa perspectiva, a vida se torna absolutamente encantadora…

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