Arquivo do mês: março 2017

Três tipos de egoísmo – mau, bom e sagrado

Por Isaias Costa

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Eu já falei aqui no blog em vários textos sobre o tema do EGOÍSMO, que sempre tem algo a ser acrescentado e aprofundado. Entre eles está até mesmo um que traz uma bela interpretação de uma das melhores músicas do grande Raul Seixas chamada “Eu sou egoísta”. Se você ainda não leu deixo o link logo abaixo.

O que é egoísmo?

Quero nesse texto compartilhar com você a belíssima visão do mestre indiano Paramahansa Yogananda, extraída do seu livro intitulado “Jornada para a Autorrealização”. Confira!

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Devemos, contudo, distinguir claramente os três tipos de egoísmo: mau, bom e sagrado. O egoísmo mau faz a pessoa buscar o próprio conforto destruindo o conforto alheio. Ser rico à custa do prejuízo alheio é um pecado e vai contra os interesses do Eu superior de quem pratica esse tipo de egoísmo. Ter prazer em ferir os sentimentos alheios com ácidas críticas também é egoísmo mau; é um prazer maligno que não conduz a nenhum bem duradouro. O egoísmo bom e verdadeiro motiva um ser humano a buscar o seu próprio conforto, sua prosperidade e felicidade, mas também trazendo mais felicidade e prosperidade aos outros. O egoísmo mau oculta seus muitos dentes destrutivos de sofrimento inevitável por trás da aparência inocente de confortos temporários. O egoísmo mau encerra a pessoa num pequeno círculo, excluindo o resto da humanidade. O egoísmo bom abrange a todos, junto com o seu próprio eu, no circulo da fraternidade. O egoísmo bom traz muitas colheitas – retorno de serviços de outros, autoexpansão, empatia divina, felicidade duradoura e Autorrealização.

O egoísmo bom deveria ser praticado pelo homem de negócios, que assim, com ações e trabalhos sinceros, honestos, saudáveis e construtivos, se capacita a cuidar das necessidades de sua família e de si mesmo e presta um serviço útil aos outros. Tal pessoa é muito superior a quem pensa e age só para si, sem considerações pelos entes a quem serve nem pelos que dele dependem para sustento. O último esta agindo contra seus melhores interesses próprios; pois segundo a lei de causa e efeito, com o tempo ele atrairá sofrimento. A riqueza de muitos avarentos é deixada aos seus parentes, que na maioria das vezes a dissipam em prazeres errôneos. Este tipo de egoísmo, no fim das contas, não ajuda nem a quem dá nem a quem recebe.

Para evitar as armadilhas do egoísmo mau devemos primeiro seguir e estabelecer  padrão do egoísmo bom, no qual pensamos na família e nas pessoas a quem servimos como sendo parte de nós. A partir disso podemos avançar para a prática do egoísmo sagrado (ou altruísmo, como diria o entendimento comum), no qual vemos o universo inteiro como parte de nós.

Sentir as dores dos outros e estender a mão para libertá-los de mais sofrimento; buscar felicidade na alegria alheia; tentar constantemente aliviar as necessidades de um número cada vez maior de pessoas – isto é ser sagradamente egoísta. O egoísta sagrado considera todas as suas consequentes perdas terrenas como sacrifícios que ele mesmo acarreta deliberada e propositalmente, pelo bem dos outros e para o seu próprio ganho grandioso e supremo. Ele vive para amar seus irmãos, pois sabe que são todos filhos do Deus único. Todo o seu egoísmo é sagrado, pois sempre que pensa em si mesmo, ele pensa não no pequeno corpo e na mente de entendimento ordinário, mas nas necessidades de todos os corpos e mentes dentro de seu âmbito de conhecimento ou influencia. Seu “eu” se torna o eu de todos. Ele se torna a mente e o sentimento de todas as criaturas. Então, quando faz alguma coisa para si mesmo, ele só consegue fazer o que é bom para todos. Aquele que se considera alguém cujo corpo e membros consistem da humanidade inteira e de todas as criaturas certamente vê o Espirito Universal Onipresente como a si próprio.

Esta pessoa não age esperando algo em troca; mas, com o melhor de seu discernimento e intuição, continua a ajudar a si mesmo em todos, com saúde, alimento, trabalho, sucesso e emancipação pessoal.

Trabalhar com o egoísmo bom e o egoísmo sagrado nos coloca em contato com Deus, que descansa no altar da bondade que expande a todos. Quem percebe isso trabalha conscienciosamente, só para agradar ao Deus da paz interior, que sempre o orienta.

Paramahansa Yogananda

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Não vou me estender porque suas palavras são tão profundas que nem me atrevo a explicar mais do que ele já deixou explicado nessas palavras!

Quero apenas lhe levar a perceber que esses três egoísmos é como se fosse uma escadinha. 1º o egoísmo mau, que prejudica a nós mesmos e aos outros. 2º o egoísmo bom, que nos leva a estender o bem e as boas ações para os mais próximos como os familiares e as pessoas do trabalho. 3º vem o egoísmo sagrado que é a finalidade de todos os seres que almejam a iluminação do ser. Somente os grandes mestres conseguem desenvolver em suas atitudes esse altruísmo que leva o amor e o bem querer a todos os seres, sem exceção!

Eu desejo essa evolução para um dia conseguir alcançar esse egoísmo divino, que me coloca como um com tudo e com todos, e desejo o mesmo para você que me lê, que se aprofunde cada vez mais nesse autoconhecimento e nessa busca pela unidade do ser.

Concluo essa breve reflexão também compartilhando um áudio que gravei a partir dessas lindas palavras do Yogananda. Gravei para que você tenha a oportunidade de ampliar essa reflexão e levá-la também para outras pessoas! Vale a pena reservar uns minutinhos para ouvi-lo…

https://soundcloud.com/paralemdoagora/os-3-tipos-de-egoismo

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Tempo: Momentos felizes também produzem arte

Por Simone Oliveira

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Geralmente ouvimos que os grandes músicos, esportistas, inventores e profissionais de renome tiveram suas maiores inspirações em momentos de extrema tristeza e agonia. De lá tiraram forças para mover montanhas de obstáculos e alcançar objetivos grandiosos. São milhares de exemplos de superação onde se exalta a derrota e a frustração para se chegar ao sucesso no fim da jornada. Porém, dessa vez falo da importância da felicidade durante o caminho diário, a cada segundo do viver.

A cada instante devemos olhar o tempo como uma oportunidade. Não apenas um meio de trabalho, estudo ou criação de ideias, planejamento, mas também como uma maneira de focar no presente e aproveitar ao máximo o que cada atividade pode nos proporcionar, seja a alegria ou a dor, sabendo que é preciso dedicar uma parcela considerável do dia para o trabalho, e outra menor, porém, não menos importante, para o lazer ou para os sonhos.

O divertimento ou o aprendizado são tão relevantes quanto a produtividade. Se soubermos ligar a nossa mente em tudo o que fizermos, tendo controle sobre os gostos e pensamentos, teremos mais vigor, alcançaremos a satisfação própria ainda que nas piores situações, realizando tarefas um tanto quanto desagradáveis aos olhos de outros, mas que são necessárias e geram um senso de dever cumprido.

Em suma, o que quero dizer é que a mente funciona pelo estímulo. Não é olhando o futuro que o galgamos agora, e sim, mantendo esse senso de estar fazendo a coisa certa nesse exato momento, e assim no minuto seguinte, e o no outro, no outro e assim por diante, que o caminho fica mais leve, prazeroso, e o fim dele será só um complemento de tudo aquilo que já degustamos.

Não é possível sempre estar atento aos sinais de que precisamos deixar a ansiedade de lado e as angústias do passado onde elas pertencem. Às vezes os problemas são outros e as situações são desesperadoras, então, nestas horas aproveite para chorar, gritar, esvair a raiva (sozinho é claro, nunca desconte nos outros, principalmente se eles fazem parte do seu círculo social e podem estar sofrendo também) e não pense que deveria estar superando, correndo! Tudo tem seu tempo. Saiba aproveitar cada segundo e não terá que lidar com as consequências de um arrependimento por algo que na verdade não era real, mas a sua mente criou.

Pare de se comparar com os outros. Muitos se diminuem ao ver que o outro tem a mesma idade mas já alcançou um emprego melhor, ou comprou um carro ou uma casa melhor, ou já casou, já teve filhos ou arrumou uma promoção. Acorde! Cada pessoa tem seu tempo, o tempo dela é outro, diferente do seu.

No fim das contas o que interessa é que sejamos felizes e tenhamos paz de espírito. Do que adianta ganhar o mundo e perder a vida ou viver como um louco, sempre com pressa de conseguir tudo e pensando que falta alguma coisa?

Já dizia o sábio Rei Salomão:

“Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.
Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou;
Tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar;
Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar;
Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar;
Tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora;
Tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar;
Tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz.”

Eclesiastes 3:1-15

euSimone Oliveira. Santos-SP. Bacharel em Engenharia Civil por formação e escritora por gosto. Estuda para concursos e se dedica às aulas particulares de exatas, ao namorado, à família e às suas atividades na igreja. Ainda não descobriu seu propósito na vida, mas tem certeza de que tem um. Pede que Deus a guie por esse caminho até a sua volta.

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Quem ama cuida de si mesmo

Por Isaias Costa

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Nós vivemos numa sociedade adoecida e que nos ensina uma série de ideias que na realidade são distorções da verdade.

Venho através desse breve texto questionar uma frase que está impregnada em nós e é vista como uma grande verdade, mas que precisa ser no mínimo reformulada. A frase: “Quem ama cuida”.

Essa frase está só PARCIALMENTE CORRETA. Porque ela não coloca algo fundamental, que é o AMOR PRÓPRIO.

Ela se tornaria muito mais impactante se fosse assim.

“Quem ama cuida de si mesmo”.

Dessa forma você não faz ideia da transformação que todas as pessoas poderiam obter. Ela pode até mesmo ser estendida para ficar assim:

“Quem ama cuida de si mesmo para não ter que se tornar um peso para o outro, tendo que assim ser cuidado por ele.”

=> Clique aqui para ler o texto completo

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A diferença entre arrependimento e remorso

Por Isaias Costa

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O grande psiquiatra e escritor Flavio Gikovate, falecido em 2016, escreveu com uma imensa clareza e didatismo a diferença substancial que existe entre remorso e arrependimento. Transcrevo abaixo suas palavras e farei em seguida uma breve reflexão a partir delas…

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As palavras “remorso” e “arrependimento” são, muitas vezes, tratadas como sinônimos. Penso que elas descrevem sentimentos muito diferentes.

Remorso implica sempre uma tristeza derivada de nos sentirmos causadores de um dano indevido a alguém: é sinônimo de sentimento de culpa.

Arrependimento tem a ver com algo que fizemos e que não nos trouxe o resultado esperado: não envolve obrigatoriamente um dano a terceiros.

A pessoa se arrepende de ter feito um mau negócio imobiliário, de ter escolhido mal o local de suas férias, de não ter estudado para uma prova…

O remorso sempre vem acompanhado de arrependimento; trata-se de uma tristeza dupla: a do erro cometido e a do dano indevido causado a alguém.

O arrependimento não obrigatoriamente se acompanha de remorso, já que nem todos sentem culpa, além do fracasso nem sempre envolver terceiros.

Os que lidam bem com a dor derivada do arrependimento são mais ousados em suas empreitadas: se arriscam mais e têm mais chance de sucesso.

Pessoas que sentem remorso (culpa) tendem a ser mais cautelosas e prudentes em suas ações. Em certos aspectos, tornam-se menos competitivas.

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E eu completo essa explicação dele lhe advertindo que o sentimento de arrependimento é muito mais frutuoso do que o de remorso. Inclusive pelo etimologia da palavra remorso fica mais fácil entender o porquê.

Remorso vem do latim remordere, que significa “morder de novo”. Seria como uma mordida na consciência! Não é interessante? Se você observar, quando uma pessoa está com muito raiva ou com muito medo, é bem comum ela morder os dentes de tal maneira que podemos ver o movimento de contração dos músculos da mandíbula, não é mesmo?

Já arrependimento vem do latim poenitere, que significa “sentir mágoa por uma má ação”, e complementando! Mágoa tem essa ligação fantástica, veja só! MÁGOA = MÁ+ÁGUA. Ou seja, é como se dentro de você estivesse fluindo uma água suja, uma água que leva energias ruins para todos os seus órgãos!

O arrependimento leva você de verdade à uma reflexão, porque é um sofrimento consciente. Você tem consciência de que fez algo ruim e está completamente disposto a mudar, a fazer diferente!

O remorso muitas vezes deixa a pessoa paralisada e até mesmo doente! O próprio Gikovate coloca que o remorso vem acompanhado do arrependimento, e realmente é assim! A pessoa fica remoendo sua dor e sua culpa, ela gera mágoas que fazem com que essas “más águas” cheias de energias negativas circulem dentro de você! O que isso acaba gerando? DOENÇAS no corpo físico!

Portanto! O que devemos fazer é de fato evitar o sentimento de remorso, porque ele só faz mal a gente mesmo e só perdemos com ele. Já o arrependimento sincero e consciente é um processo lindo de elevação da nossa consciência!

A cada vez que eu me arrependo profundamente, aquele erro cometido nunca mais se repetirá e uma nova pessoa começa a surgir, com mais recursos, mais feliz e mais amadurecida também…

Paz e luz.

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P.S. Podcast gravado em 2021 inspirado nesse texto e trazendo uma ampliação das ideias nele contidas. Segue o link abaixo!

https://soundcloud.com/paralemdoagora/a-diferenca-entre-arrependimento-e-remorso

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Construa um novo prédio no lugar

Por Isaias Costa

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Como eu estudo a Psicanálise e nesse momento estou concluindo uma formação nessa área, é bem comum as pessoas chegarem até mim perguntando qual a diferença entre a abordagem Psicológica e a Psicanalítica!

É normal confundir as duas, mas elas são bem diferentes e vou a partir desse texto explicar pra você por meio de uma metáfora, a do prédio que está cheio de coisas deterioradas. Você vai gostar dessa metáfora!

Imagine que um prédio está com problemas nos encanamentos, nas fiações elétricas e boa parte da estrutura está com pequenas rachaduras e pedaços de tijolo esfarelando!

Uma abordagem psicológica seria a contratação de uma série de pedreiros, eletricistas e pintores para dar uma “ajeitada” em tudo! Esse processo completo pode durar quem sabe uns 2 meses e depois o prédio é entregue com essa REFORMA.

Já a abordagem psicanalítica é como alguém que olha o prédio inteiro e diz: “Sinto muito! Sua estrutura está comprometida e pra resolver completamente só destruindo esse e construindo outro no lugar…”.

Com esse procedimento o prédio levará pelo menos 1 ano ou mais e teremos uma RECONSTRUÇÃO.

Perceba! Reforma significa “dar uma nova forma”.

Reconstrução significa “construir de novo”.

Qual dos dois é mais trabalhoso? Obviamente que a reconstrução, ou seja, a Psicanálise!

Ela trabalha analisando o INCONSCIENTE da pessoa, levando-a a rastrear todo o seu passado a partir dos momentos vivenciados na infância, onde todos os nossos problemas futuros são instalados!

Esse processo não tem como ser rápido, é demorado, mas ao mesmo tempo, os seus efeitos a longo prazo são bem mais consistentes. Diferente dos métodos psicológicos, que vão para os problemas que a pessoa está vivendo no AQUI e AGORA, e se utiliza de ferramentas para resolvê-los agora, mas não as suas causas primárias!

Por exemplo: o seu casamento acabou o você se sente desolado(a)! A Psicologia ajuda a superar toda essa dor. Você acabou de perder um emprego que gostava muito e dava segurança! A Psicologia leva a pessoa a levantar a autoestima e se fortalecer para procurar outro emprego…

Resultado? É bem comum depois de um tempo, quem vai para um psicólogo passa por outras situações complicadas e SEMELHANTES às anteriores e precisa de mais sessões para fazer outra reforma.

Com essa explicação quero deixar bem claro que não existe uma abordagem melhor do que a outra. De forma alguma! As duas são muito importantes e tem finalidades diferentes.

Eu me sinto na obrigação de explicar isso porque, infelizmente, existe muita competição entre psicólogos e psicanalistas de forma que alguns ficam querendo dizer que a Psicologia é melhor ou a Psicanálise é melhor!

CHEGA! Tudo isso não passa de briga de egos! Uma competição infantil e absolutamente infrutífera!

O resumo da ópera é esse!

Você está sofrendo muito com algo que está vivenciando agora e quer resolver apenas esse problema agora? Procure um PSICÓLOGO.

Você está se questionando sobre uma série de conflitos  internos? Sobre o por que de agir de tal jeito? Por que passa sempre pelos mesmos problemas? Quer acabar de vez com os medos que vem lá da infância? Quer se libertar do vitimismo? Da agressividade desmedida etc? Procure um PSICANALISTA.

É simples assim! O que pode ser resolvido rápido é melhor um psicólogo. O que precisa de tempo e mais esforço é melhor um psicanalista!

Agora que você já sabe a decisão é sua! Que através do autoconhecimento você se cure de tudo aquilo que o prende ao passado e atrapalha sua vida. Que você acabe com boa parte das ilusões que vivencia muitas vezes de forma inconsciente e que com a sua mudança você contribua para a mudança de muitas outras pessoas…

  • Breve reflexão em áudio sobre essa temática

https://soundcloud.com/paralemdoagora/a-diferenca-entre-psicologia-e

 

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A lição dos degraus da escada

Por Isaias Costa

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Escadas são objetos muito interessantes e possuem diversas simbologias diferentes, até mesmo simbologias sexuais sabia disso? Pela teoria da interpretação de sonhos de Sigmund Freud ele comprovou por exemplos clínicos que quem sonha subindo e descendo escadas, em muitos casos o seu real desejo é de ter um ato sexual! Já pensou? Eu acho as teorias freudianas muito interessantes e aplicáveis na nossa vida.

Mas uma das melhores simbologias que vejo nas escadas é sobre o processo do CRESCIMENTO HUMANO. Para que a gente evolua, é preciso subir degrau a degrau essa escada da vida! Farei uma breve reflexão sobre isso a partir de uma inspiradora frase atribuída a Thomas Huxley, que foi um biólogo britânico do século XIX. Veja só…

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“O degrau de uma escada não serve simplesmente para que alguém permaneça em cima dele, destina-se a sustentar o pé de um homem pelo tempo suficiente para que ele coloque o outro um pouco mais alto.”
Thomas Huxley

=> Clique aqui para ler o texto completo

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As principais causas da procrastinação

Por Isaias Costa

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A procrastinação é uma palavra complicada que está se tornando cada vez mais popular e, infelizmente, cada vez mais comum também.

Ela vem do latim pro (à frente) + cras (amanhã). Ou seja, procrastinar é deixar tudo pra depois. É o tal do “amanhã eu faço!”, “Deixa pra semana que vem…”, “Segunda-feira eu começo essa dieta…”.

Muitos não veem assim, mas a procrastinação é de fato uma doença emocional que tem diversas raízes. Venho através desse breve texto apontar as que considero as principais causas da procrastinação e garanto a você que vai valer a pena ler o texto até o final, pois talvez você se identifique com algum dos pontos ou até com todos eles! Vamos lá…

1. Medo das críticas

Analisando psicologicamente, a procrastinação começa lá na infância sabia disso? Quase sempre quem procrastina veio de uma família que fazia uma série de exigências na infância e queria que os filhos fizessem tudo de forma impecável. Foram colocados para serem adultos antes da hora. Foram deixando de experimentar o mundo através de brincadeiras, de joguinhos, onde a criatividade pudesse rolar solta.

Com esses registros vem esse famoso medo das críticas. Por ter sido muito criticado ou criticada na infância, a pessoa guarda tudo no subconsciente ou inconsciente e morre de medo de ser criticada novamente, relembrando todas essas vivências. Então para evitar isso nem mesmo chega a começar algo novo.

Pensa em mudar de emprego? Não tenta porque já pensa que não vai passar na entrevista.

Pensa em ter um relacionamento com mais dignidade? Não termina o atual porque pensa que será rejeitada por qualquer outro pretendente a namoro…

Pensa em fazer um novo curso? Não se matricula porque acha que não vai conseguir concluir, porque acha que as pessoas do convívio familiar não vão gostar, porque acha que não vai conseguir pagar as mensalidades etc. etc.

E a pessoa continua assim, só pensando e pensando mais ainda e nunca toma uma atitude concreta…

Sugestão de leitura => Como aprender a lidar com as críticas

2. Baixa autoestima

Esse ponto é fundamental. Sempre as pessoas que adiam compromissos e tarefas tem uma baixa autoestima, que certamente está ligada a educação repressora que tiveram. Está tudo inter-relacionado.

A pessoa tem medo de ser criticada, logo é sinal de que não se vê como uma pessoa com um alto grau de MERECIMENTO. Esse é um ponto chave! Todos nós só conseguimos realizar o que quisermos na vida se nos sentimos merecedores da vitória e das conquistas.

E merecimento só se conquista com muito trabalho, e acima de tudo, com muito AUTOCONHECIMENTO. Eu preciso saber quais são minhas aptidões e trabalhar em cima delas.

Eu por exemplo! Minhas maiores aptidões estão na área do ensino. Então o tempo todo procuro me especializar para dar aulas melhores, para melhorar minha comunicação, meus conhecimentos, minhas amizades e contatos profissionais etc.

Você, da mesma forma! Procure conhecer quais são suas potencialidades, para trabalhar em cima delas e assim, cada vez mais se sentir merecedor de grandes coisas! É somente dessa maneira que vamos ganhando autoestima e crescendo de verdade na vida.

Sugestão de leitura => Qual é a minha vocação?

3. Falta de foco

As pessoas que procrastinam perdem tempo demais com coisas que não vão contribuir em nada com a autorrealização e o sucesso nas empreitadas.

Esse vício, sim! Se trata de um verdadeiro vício! É preciso ser cortado e transformado o quanto antes. Um exemplo bastante enfático e atual de falta de foco sabe qual é? A INTERNET, principalmente através das redes sociais! Tem gente que perde horas no facebook ou conversando com os amigos pelo whatsapp.

Nessa brincadeira, passam-se horas, depois dias, depois semanas e no fim, as pessoas fazem tudo “nas coxas”, como se diz!

Pense em você e nas suas atividades! Quanto tempo do seu dia você perde com coisas que atrapalham o bom andamento do que você pretende fazer? Responder a essa pergunta com bastante sinceridade vai ser fundamental para você acabar de vez com a procrastinação.

4. Falta de organização e disciplina

Esse ponto está completamente atrelado ao 3º, porque se falta foco na sua vida, é porque você está desorganizado, principalmente no que se trata do nosso bem mais precioso, que se chama TEMPO.

Nosso tempo é limitado! Todos nós temos 24h por dia! Ninguém tem tempo a mais ou a menos. Já reparou nisso? Tanto aqueles que não fazem quase nada quanto aqueles que têm inúmeros projetos têm o mesmo tempo. O que diferencia quem realiza muito de quem quase não realiza? O FOCO, a DETERMINAÇÃO, a DISCIPLINA e a ORGANIZAÇÃO.

Sabe algo bem simples que já vai ajudar em mais de 50%? Uma AGENDA! Escreva no papel o que você pretende realizar! Você não faz ideia do que é colocar o que se pretende fazer no papel! Estudos científicos já foram feitos sobre isso. Quando você escreve algo, aquilo mexe direto com seu subconsciente, e a probabilidade de você dar prosseguimento é muito maior! Nada de colocar o celular pra alarmar viu? Desenvolva esse hábito de escrever no papel! Em pouco tempo você vai perceber a diferença.

5. Insegurança e dependência das outras pessoas

Esse é outro ponto bem comum! As pessoas que deixam tudo pra depois são dependentes emocionalmente de alguém. E só fazem as coisas se houver essa aprovação dessa pessoa ou dessas pessoas.

Qual é a causa primária disso? Obviamente a INSEGURANÇA, que gera a baixa AUTOCONFIANÇA.

Veja só como é interessante! A pessoa é insegura e não confia muito em si mesma. Qual é a energia que ela vai transmitir às outras pessoas? MEDO. Então, o que ela vai receber em troca? Uma série de NÃOS. É simples assim?

Você precisa confiar em você e na sua capacidade e em determinados casos, bater de frente mesmo com as pessoas queridas que convivem com você e que discordam em alguma coisa.

Pense dessa maneira: “Fazer tal coisa vai contribuir com a minha felicidade e autorrealização?” Se sim! Perfeito! Siga em frente! Mesmo que todos ao redor queiram lhe desmotivar ou desencorajar.

Acredite! Isso é muito mais comum do que se pensa. E uma das relações mais comuns em que acontece isso são nos CASAMENTOS.

A esposa quer fazer um curso novo e está super empolgada. O marido desaprova e inventa mil e um motivos para ela não fazê-lo.

O marido quer abrir um negócio próprio! A esposa diz que é um risco muito grande! Se não der certo, como é que vão pagar a escola das crianças?…

Se fosse dar todos os exemplos possíveis, esse texto viraria um catálogo…

6. Perfeccionismo

Esse ponto é a “pedra no sapato” de milhares, milhões de pessoas! Exatamente porque elas têm um imenso medo das críticas. Elas querem fazer tudo de maneira impecável. E ficam pensando assim: “Só vou fazer tal coisa quando não tiver mais nenhum margem de erro…”.

Então quando é que a pessoa com esse perfil começa e realiza? NUNCA. Porque nunca vai existir nada que seja perfeito! Repito: NUNCA.

Esse texto, por exemplo. Se pensasse assim: “Eu só vou publicar esse texto quando perceber que ele não tem mais nenhum erro de gramática…”. Já pensou? Ele ficaria só no pensamento pra sempre! Se mandasse esse texto para um gramático, eu ia ser sabatinado por ele! kkkkkkkk

Esse é o mal do perfeccionismo!

Quer fazer algo? FAÇA. Hoje em dia tem até uma frase que virou cliquê, mas acho linda: VAI LÁ E FAZ.

Deseja algo? VÁ LÁ E FAÇA. Do jeito que der e com os recursos que você possui nesse momento. Com o passar o tempo você poderá aperfeiçoar aquilo que já começou.

Você já reparou que quase tudo que prospera começou pequeno? Pode observar as grandes empresas e grandes restaurantes! Nem preciso me aprofundar nisso porque você sabe que é verdade!

Sugestão de leitura => As pessoas mais racionais tem medo da crítica

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Enfim! Eu apontei nesse texto os pontos que considero serem os principais que geram a procrastinação. Certamente existem outros, mas eles derivam desses que coloquei aqui.

Coloque todas essas dicas na sua vida e você se perceberá dando grandes saltos de qualidade!

Paz e luz…

 

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A diferença entre incentivo e cobrança

Por Simone Oliveira

Incentivo e cobrança. Você já pensou na relação entre essas duas palavras e em como elas são responsáveis pela maneira que lidamos com as situações da nossa vida em geral?

Por exemplo, caso seu chefe lhe diga em tom não muito amigável: “Fulano, preciso do relatório na minha mesa até às 16h.” O que você sentiria? Refazendo a pergunta de forma melhor: Como você SE sentiria?

O fato é que todos nós, em sã consciência, entenderíamos que o relatório deveria ser feito, custando o que fosse custar (talvez o seu horário de almoço? Talvez o intervalo de 15 minutos para o café? Não sei, são tantas as possibilidades!) até às 16h. Isso é óbvio! Ninguém seria maluco de pensar que seu chefe estaria lhe fazendo um elogio por sua extrema eficiência ao ponto de lhe implorar que usasse as suas notórias habilidades para lhe entregar o relatório até às quatro horas da tarde.

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Então, esta é, claramente, uma cobrança.

Porém, não é sempre assim que as coisas acontecem. Em grande parte das vezes que recebemos tarefas elas vêm disfarçadas com um tom sutil de incentivo, e digo mais, no mundo de hoje as empresas são levadas a adotar um comportamento semelhante para com seus funcionários, apontando um ou dois de seus atributos para logo em seguida encherem-lhes de atividades que, em vários casos, vão além das especificidades de suas profissões ou exigem muito mais de que a capacidade pessoal permite, sem dar-lhes os treinamentos necessários, lembrando-os que a culpa por eventuais erros cometidos cairá sempre nas costas deles.
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Portanto, ocorre que se perdeu a noção de que instigação é diferente de cobrança. As pessoas vivem desconfiadas, amarguradas, arrumando desculpas e pretextos para se esquivarem das responsabilidades, falsificando sorrisos para seus colegas de trabalho quando na verdade desejam apunhalá-los pelas costas para ficarem com seus cargos de salários mais altos (às vezes a diferença da remuneração nem é tão grande, basta 200 reais a mais para haver a frustração sobre o fato de que o colega “suja menos a camisa” e recebe mais que eu).

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bajulador

Assim, o mundo gira em torno do dinheiro e da busca por menos exigências para si e maior poder sobre o outro. E essa realidade é disfarçada, mascarada na seção dos Recursos Humanos como motivação, com planos de carreira bastante contraditórios e práticas baseadas na paparicação do superior para se conseguir a ascensão na corporação e pouca, ou quase nenhuma, preocupação com a qualidade do serviço prestado. Mas está tudo bem! Aparentemente o importante é que o trabalho esteja feito e entregue a tempo.

Rouchefoulcauld

Há falta de estímulo desde a infância. A pouca valorização da competência da criança em conjunto com a babação de ovo nas características físicas como beleza ou fofura colocam indivíduos que se esforçam desde pequenos para tirar 10 nas disciplinas escolares no mesmo patamar daqueles que fizeram o mínimo para alcançar a aprovação. E mais, as vontades infantis são supridas com extremo zelo, os pais fazem de tudo (inclusive contraem dívidas) para cederem aos caprichos dos filhos por brinquedos novos, mesmo quando eles já possuem tantos quanto podem brincar. É notável que o menino ou a menina use as roupas da moda, roupas de marca, tênis impecáveis, bonés e sandálias nos trincos, mas a falta de dedicação para as tarefas de casa é abonada ou fica em segundo plano. Ai do professor que ousar chamar a atenção porque o filho tem todos os tipos de canetinhas, canetas e lápis de cor possíveis, mas ainda não comprou o livro didático para acompanhar as aulas…

Somos consumistas e egoístas, só olhamos para os nossos desejos e aqueles do nosso lar, mas o sentido intrínseco dessa realidade ainda não foi atirado em nossos rostos. Nós ainda não caímos na real sobre o fato de que estamos criando um ambiente de hostilidade, onde no final não sobrarão nem os mais fracos, e muito menos os que se mostram mais fortes. Contribuímos para a manutenção de um sistema onde se planta espinhos para se colher flores, e isso é pura ignorância! Não funciona, simplesmente porque é contra a natureza das coisas. A não ser que sejamos sadomasoquistas e gostemos do autoflagelo e da mutilação do próximo, o fracasso é iminente.

É preciso parar e refazer a análise do ser humano como um todo, do significado da felicidade e de entender que o sucesso vem da diligência em todos os dias de trabalho duro com categoria e novas oportunidades de aperfeiçoamento técnico, e não do suborno ou da bajulação do chefe. Entender que todos nasceram para um propósito muito maior do que muitas vezes imaginam e fazê-los perceber que podem alcançar seus sonhos com força de vontade e disciplina. Enquanto não percebermos isso, a sociedade caminha a passos largos para a ruína.

euSimone Oliveira. Santos-SP. Bacharel em Engenharia Civil por formação e escritora por gosto. Estuda para concursos e se dedica às aulas particulares de exatas, ao namorado, à família e às suas atividades na igreja. Ainda não descobriu seu propósito na vida, mas tem certeza de que tem um. Pede que Deus a guie por esse caminho até a sua volta.

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Não dê spoilers na vida de ninguém

Por Isaias Costa

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A cultura brasileira está cada dia mais impregnada de expressões idiomáticas, principalmente as que vêm do inglês, e uma que replicamos o tempo todo são os tais dos spoilers.

Muitos não sabem o significado dessa palavra. Vamos lá então! Ela deriva do verbo spoil, que significa estragar, e o sufixo “er” é utilizado amplamente no inglês como sendo a profissão de alguém, por exemplo: teacher, lawyer, banker, waiter, manager etc. etc.

Ou seja, spoiler é como se fosse uma pessoa “estragadora”. Levando para o dia a dia, seria a pessoa “estraga prazeres” digamos assim!

Essa palavra é bastante utilizada no cinema, em que as pessoas dizem os finais dos filmes ou das séries muito antes que os amigos tenham assistido a eles!

=> Clique aqui para ler o texto completo

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O cristianismo deveria se chamar crucianismo

Por Isaias Costa

cruz-cristianismo

Lendo o excelente livro do místico oriental Osho chamado “Palavras de fogo – Reflexões sobre Jesus de Nazaré”, li um trecho que me fez lembrar de uma das mais críticas canções do mestre Raul Seixas, a música “Judas”, que até hoje ainda consegue causar muitas polêmicas, principalmente nos meios mais religiosos!

Farei uma breve reflexão a partir das suas palavras e linkando com a música do Raul. Leia abaixo…

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“Judas e Jesus eram amigos. Na verdade, sem Judas, Jesus não poderia existir. Algo na história fica faltando, algo muito especial está faltando. Pense em Jesus sem Judas. O cristianismo não seria possível. Não haveria nenhum registro de Jesus sem Judas. Em virtude da traição de Judas, Jesus foi crucificado; e como Jesus foi crucificado, o evento tocou no fundo do coração a humanidade.

O cristianismo nasce não devido a Cristo, mas devido à cruz. Assim, eu preferiria que o cristianismo fosse chamado de crucianismo. Ele não deveria ser relacionado a Cristo, mas à cruz.

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