Arquivo do mês: dezembro 2016

Aprenda a pedir menos desculpas

Por Isaias Costa

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Não sei como é em outros países, mas no Brasil há praticamente um vício em se pedir desculpas. Farei uma breve reflexão sobre essa postura que, a meu ver, não é a mais adequada.

Em um primeiro momento, talvez até você pense que se trata de uma postura arrogante não pedir desculpas. Calma! Eu vou explicar!

A palavra desculpa significa retirar a culpa. E quando eu peço desculpas a alguém é porque estou sentindo culpa por alguma coisa que fiz de errado e quero que a outra pessoa retire esse peso das minhas costas ao dizer: “Sim! Eu lhe desculpo!”.

Se você prestar bastante atenção, vai perceber que é como se a outra pessoa fosse um JUÍZ. Uma pessoa que tem o poder de absolvição de um mal. Mas nós não somos juízes de ninguém, nem de nós mesmos somos juízes! Quanto mais das outras pessoas…

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O que você deixou de ser quando cresceu?

Por Isaias Costa

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Outro dia me deparei com essa frase que intitulou esse texto que você lê agora e fiquei bastante reflexivo sobre ela.

A vida inteira nós fomos ensinados e doutrinados a pensar de uma forma praticamente oposta a essa: O que você quer ser quando crescer?.

Mas a vida e o amadurecimento tem me levado a constatar que esse pensamento vigente está equivocado, ou no mínimo precisa ser reformulado.

Penso que essa pergunta estaria mais coerente se fosse feita da seguinte maneira: “O que você quer fazer em termos de emprego quando você se tornar adulto?”.

Preste atenção na mudança da pergunta e naquilo que foi alterado! Tanto o SER pelo FAZER quanto também o CRESCER pelo TORNAR-SE ADULTO.

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Alegrias tristes e tristezas alegres

Por Isaias Costa

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A grande maioria das pessoas têm uma tendência a enxergar as coisas de uma forma muito limitada e reducionista, por diversos motivos, mas o que acredito ser o principal deles é a falta de autoconhecimento.

Quando falamos em felicidade, o mais comum é pensar que ela é algo para ser buscado. O engano já começa daí, porque a felicidade não se busca, pois ela é um estado do ser. Da mesma forma que a infelicidade bate à nossa porta muitas vezes de forma que não podemos mandá-la embora.

De um modo geral fazemos algumas associações bastante reducionistas, como associar felicidade com alegria e infelicidade com tristeza, o que, se você observar com um pouco mais de atenção e detalhamento, muitas vezes não se verifica.

É possível SIM, estar feliz em momentos de tristeza, assim como estar infeliz em momentos de explosão de alegria e gozo.

Quero levar você a refletir junto comigo sobre essas sutilezas a partir de alguns exemplos.

Digamos que você desenvolveu algum vício como bebidas alcoólicas em excesso, drogas, sexo, exageros de comidas, compras etc.

De um modo geral, os vícios são a prova de que há conflitos internos na pessoa, de que ela em algum setor da vida está infeliz, e o vício é uma tentativa de preencher esse vazio que foi construído ao longo do tempo.

Em muitos desses casos, a pessoa se sente alegre, mas está profundamente infeliz, portanto, existe uma tristeza envolvida.

Eu posso ficar extasiado ao puxar um baseado, ou beber uma garrafa de uísque. Posso ficar muito zen fumando maconha, posso achar que sou o cara mais felizardo do mundo porque consigo transar com várias garotas, ou porque tenho a possibilidade de comprar tudo que quiser, porque a conta bancária do meu pai é “sem fundo”.

Em todos esses exemplos e muitos outros existe um vazio difícil de ser preenchido, vazio este que seria maravilhoso que a pessoa buscasse algum tipo de terapia, não importa qual seja. Hoje em dia, com o acesso ilimitado à internet, existem materiais incríveis e gratuitos, que podem lhe ajudar a mergulhar fundo no autoconhecimento. Esse próprio blog, está repleto de textos profundos e reflexivos, cabe a você ter a curiosidade de ir além do agora, como o próprio nome do blog sugere…

Esses são apenas alguns exemplos de alegrias tristes.

Da mesma forma que existem tristezas que por detrás carregam uma alegria absurda.

Um dos melhores exemplos são os lutos de relacionamentos amorosos. Você se sente como se o mundo fosse acabar, como se o chão fosse retirado e você caísse num abismo sem fim. Mas essa é uma dor e tristeza terapêutica, porque faz com que você retire de si uma ILUSÃO, é como sempre gosto de dizer: a desilusão é uma benção, uma dádiva. E você pode ler com mais profundidade nesse texto [aqui].

Você chora dias seguidos, fica um “bagaço”, como se costuma dizer, mas depois que você espreme toda a dor e desse bagaço não sobra mais nada, começa a surgir uma pessoa muito mais forte, muito mais consciente, muito mais viva e muito mais desejosa de ter um novo relacionamento cheio de novas vivências e experiências.

Existe uma alegria muito frutuosa nessa tristeza, que infelizmente são poucos os que conseguem enxergar. Estou com esse breve texto levando você a refletir um pouco mais sobre esse tema lindo e universal que são os relacionamentos amorosos.

Aproveito também para compartilhar um áudio bem bacana que gravei para falar exclusivamente sobre o luto nos relacionamentos amorosos. Vale a pena conferir…

https://soundcloud.com/paralemdoagora/travessia

Outro exemplo interessante são as pessoas que tiveram doenças gravíssimas e que tiveram que ficar meses ou mesmo anos prostradas numa cama com a certeza de que nunca mais poderiam sair dali. Elas sofrem imensamente e as famílias mais ainda porque precisam dividir a responsabilidade do cuidado entre várias pessoas e em alguns casos recai a responsabilidade sobre uma única pessoa, que passa a viver em função da que está doente.

Em muitos desses casos, quando a pessoa desencarna, há logicamente um luto pela morte da pessoa, mas ao mesmo tempo vem uma profunda alegria por saber que todo o sofrimento que ela vivia foi cessado pela morte.

Esse é um exemplo perfeito de alegria triste. A tristeza vem, mas carregada pela alegria de saber que a outra pessoa não está mais sofrendo. A felicidade e a infelicidade se misturam de uma maneira linda e inexplicável.

Portanto! Que a partir desses poucos exemplos, você aprenda que não podemos ser reducionistas e simplistas para falar sobre o tema profundo da felicidade e da infelicidade.

Essa é uma temática que cabe muito bem a conhecida frase de Shakespeare: “Há mais mistérios entre o céu e a terra do que sonha nossa vã filosofia”.

Pense com carinho sobre tudo isso a aprenda com as alegrias tristes e tristezas alegres a ser uma pessoa cada vez melhor e mais consciente…

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Meditação é a ação de estar no meio

Por Isaias Costa

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A meditação tem se tornado cada vez mais popular. Uma prática que sempre foi mais forte no Oriente, mas que hoje em dia está se disseminando e aprofundando também no Ocidente, o que considero bastante positivo.

Exitem muitos livros, mestres e escolas que ensinam diversas técnicas e formas de meditar, mas nesse breve texto, quero lhe levar a refletir sobre um dos pontos que considero mais importantes na meditação, que é a possibilidade de ela nos tornar mais autocentrados.

A palavra meditação é lindíssima! Ela possui diversos significados, mas o que eu mais gosto é esse:

MEDITAÇÃO = MEIO + AÇÃO = ação de estar no meio, no equilíbrio.

Ou seja, todo aquele que medita está buscando o caminho perfeito, que é o caminho do meio, tão ensinado pelo mestre Buda e posteriormente por Jesus Cristo.

O caminho do meio é algo para ser trilhado e buscado durante a vida inteira, é algo de fato desafiador.

Em muitos momentos temos a tendência de irmos para os extremos e a meditação nos ajuda a voltarmos para o meio, para o nosso centro, para o chamado “autocentramento”.

Ou seja, o caminho do meio é como se costuma dizer: “Nem 8 nem 80”, ou “Nem tanto ao céu nem tanto à terra”. 

É conseguir fazer um balanço entre o nosso lado material e o lado espiritual, sem dar mais ênfase a um do que a outro.

A meditação, a meu ver, é o caminho mais rápido para se atingir esse equilíbrio. E a partir desse equilíbrio, toda a nossa vida passa a ter uma dinâmica diferente, uma energia diferente, na qual prevalece a serenidade.

Com a serenidade tudo se torna melhor e conseguimos realizar mais coisas, tendo mais satisfação e até mesmo melhorando a nossa saúde.

Se você observar bem! Ao procurar a meditação como esse caminho para o equilíbrio, é natural que pouco a pouco todos os setores da sua vida vão se equilibrando, um por um. Não é fantástico? E ao mesmo tempo que é fantástico, é simples também! Basta que você se disponha a todo dia, por pelo menos alguns minutinhos, silenciar e serenizar a mente, procurar um local reservado onde esteja só você, sem interferências externas e onde você se sinta confortável.

A partir daí você procura exercitar uma respiração lenta e consciente, focando toda a sua energia no momento presente. Faça isso todos os dias e em pouco tempo perceberá os benefícios na sua vida diária, é algo impressionante!

Quanto mais autocentrado(a) você estiver, mais perceberá o quanto vale a pena o caminho do meio, o quanto é maravilhoso jogar fora tantas tensões que só nos afastam de quem nós somos e de ter uma vida feliz.

Há muito mais a ser falado e aprofundado sobre isso, mas deixarei as reflexões com você agora, e claro, o incentivo para que você não fique só na teoria, porque afinal de contas. Meditação não é teoria! Veja só! Existe AÇÃO na sua estrutura. Então aja! Dê o primeiro passo e sinta os benefícios dessa prática milenar maravilhosa.

Lembre-se sempre: meditação é a ação de estar no meio, e o caminho do meio é o caminho perfeito…

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O Brasil está ótimo!

Por Isaias Costa

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Comecei esse texto com esse título instigante para mexer mesmo com você. Talvez sua reação ao ver esse título tenha sido: “Como assim o Brasil está ótimo?”. Eu reforço o que disse! Sim! O Brasil está ótimo!

O que me inspirou a escrever esse texto questionador foram as belíssimas palavras do grande Divaldo Pereira Franco, médium brasileiro extremamente sábio e atuante no bem.

Vamos às suas palavras?

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Quando questionado sobre a situação atual do Brasil, Divaldo Pereira Franco, disse que o Brasil está ótimo! Todos riram, achando que ele estava sendo irônico, mas não, ele estava falando sério, e continuou:
“O Brasil está ótimo! Ele está vivendo uma fase nunca antes vivida: todos estão vendo que ninguém está acima da lei! A justiça está agindo contra aqueles que agem de forma errada. A corrupção esta vindo à tona.
A crise? A crise, nada mais é, do que o momento que precede a evolução. É preciso ter crise para ter mudanças!
E na verdade, nesse momento, a crise não está só no Brasil, está nas pessoas, está no mundo, vemos o mundo passando por mudanças!”
Ele ainda completou: “vamos todos fazer a nossa parte. Sejamos exemplos de amor, bondade, luz e paz!” Muita luz!!

Maio de 2016

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Todo relacionamento dá certo

Por Isaias Costa

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Nós aprendemos ao longo da vida uma série de conceitos errados, de preconceitos, ou muitas vezes fantasias completas, que precisam ser refletidas com carinho e profundidade e muitos desses conceitos precisam ser questionados.

Há certo tempo queria escrever sobre um ponto específico sobre relacionamentos amorosos, mas não me vinha a devida inspiração. Ela me veio a partir das belíssimas palavras do místico oriental Osho. Trata-se da velha concepção de quase todas as pessoas em dizerem que “tal relacionamento não deu certo” porque o mesmo chegou ao fim. Eu discordo absolutamente dessa ideia e você vai entender o porquê.

Vamos às suas palavras?

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“Quando você vive infeliz, logo se habitua à infelicidade. Nunca, nem por um momento, a pessoa deveria tolerar a infelicidade. Pode ter sido bom e prazeroso viver com um homem no passado, mas, se não for mais prazeroso, então você precisa se separar. E não há necessidade de ficar com raiva, ser destrutivo ou carregar ressentimentos, porque nada pode ser feito em relação ao amor. O amor é como uma brisa. Você percebe… ele simplesmente vem. Se ele existe, ele existe. Então, ele vai embora. E, quando ele se vai, não há nada a fazer. O amor é um mistério; não se pode manipulá-lo. O amor não deveria ser manipulado, não deveria ser legalizado, não deveria ser forçado – por nenhuma razão.”

Osho

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Infelizmente, apesar de lindíssimas e verdadeiras essas palavras do Osho, são pouquíssimas, quase inexistentes as pessoas que colocam em prática na própria vida essa visão mais transcendente do amor.

O amor vem e vai como uma brisa, o amor flui, é fluídico, não é estático. Inclusive, só para você ter ideia do quanto nossos valores são invertidos, muitos casais dizem essa frase: “Nosso amor é forte como uma rocha…”. Como assim? Então o amor de vocês é duro? É imutável? É resistente? É áspero?

Percebe a incoerência aí?

Seria muito mais bonito dizer: “Nosso amor é puro e simples como o voar de uma borboleta…”.

“Nosso amor é compreensivo, é fluido, é flexível, é mutável, é transformador, como as águas correntes de um rio…”.

Mas quem pensa assim? E menos ainda? Quem vivencia isso? Essa é a qualidade de amor daqueles que buscam a MEDITAÇÃO, daqueles que querem transcender a matéria, transcender o EGO, o lado puramente carnal e materialista e levar esse amor para um outro nível, onde não haja prisões, onde você não queira controlar o outro, onde você o deixe livre para ser o que quiser, e se quiser voar para novos horizontes, que vá e seja feliz.

Quem ama profundamente só pensa na FELICIDADE, primeiramente de si mesmo, em seguida, do outro. Se eu sou feliz ao seu lado e a recíproca é verdadeira, maravilha! Esse relacionamento é um pedacinho do céu aqui mesmo na Terra. Mas se um dos dois ou mesmo os dois estão infelizes, isso deixou de ser um relacionamento há muito tempo e passou a ser uma conveniência, passou a ser uma acomodação, passou a ser aquela velha máxima “mas relacionamento é assim mesmo…”.

Não! Não existe essa de “é assim mesmo…”. Sempre que alguém fala algo do tipo está querendo racionalizar a própria infelicidade e justificar o injustificável.

É como nos diz a querida Jetsumna Tenzin Palmo com sua imensa sabedoria

O apego diz: “Eu te amo, por isso eu quero que você me faça feliz.”

E o amor genuíno diz: “Eu te amo, por isso quero que você seja feliz. Se isso me incluir, ótimo! Se não me incluir, eu quero a sua felicidade.”

* Sugestão de leitura: Precisamos nutrir o amor genuíno

Voltando à questão levantada! O que eu penso sobre um relacionamento ter dado certo ou não é bem diferente do que a maior parte das pessoas pensa.

Para mim: TODO RELACIONAMENTO SEMPRE DÁ CERTO

Não importa se ele dura a vida inteira, 50 anos, 5 anos ou apenas 5 meses. Sempre dá certo porque o outro sempre vai me ensinar alguma coisa, sempre vai me mostrar algo das minhas próprias sombras que precisa emergir para que eu as integre ao meu ser, e assim possa me aperfeiçoar como ser humano.

Você vem e me fala: “Tal relacionamento não deu certo…”, mas esquece que depois dele algo dentro de si mudou.

Uma raiva imensa que sentia se tornou um pouco menor…

Um ciúme doentio que existia se tornou um pouco menor…

Uma vontade de mandar e controlar o outro que era forte se tornou um pouco menor…

Uma arrogância de querer estar sempre certo que existia e com o término do relacionamento fez você entender que não é assim que as coisas funcionam…

O foco absurdo pelo trabalho foi diminuído porque agora você entende a importância de passar um tempo cultivando o relacionamento…

etc etc etc…

E agora você vem me dizer que esse relacionamento não deu certo só porque ele chegou ao fim? Percebe?

Nós precisamos colocar no fundo da nossa mente que nada dura pra sempre, mas que as sementes de amor que a gente plantou ficarão para sempre no outro, e as sementes de amor que o outro plantou na gente também ficarão para sempre.

Enfim! Há muito mais a ser refletido sobre isso, mas acredito que com essas palavras já tenha despertado em você diversos questionamentos.

Para concluir, compartilho uma das músicas que a meu ver, melhor falam sobre essa temática, uma música dos Titãs lindíssima chamada “Por que eu sei que é amor…”, que certamente foi inspirada nas vivências do Sérgio Brito e Paulo Miklos, e também no lindo e famoso soneto de fidelidade de Vinicius de Moraes.

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

Vinicius de Moraes

 

 

 

 

 

 

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Eu não existo sem o outro

Por Isaias Costa

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Esses dias estava filosofando sobre uma um dos verbos mais instigantes da língua portuguesa: EXISTIR. E tive um insight muito bacana que compartilho com você agora.

O verbo existir vem do latim EX (fora) + STIRE (ser) = ter o direito de externar aquilo que é.

Se prestarmos bastante atenção à etimologia desse verbo incrível, muitas reflexões importantes podem surgir e a principal é a relação entre o existir e o outro.

É como diz o título desse texto: eu não existo sem o outro.

Para que haja a condição de existência, é preciso haver o outro, pois como eu poderei externalizar aquilo que sou estando sozinho? Estando isolado do mundo e de tudo? É impossível, concorda comigo?

Quando falamos em existir, quase todos nós lembramos logo de Descartes e sua célebre frase: “Penso, logo existo”.

Essa frase é magnífica e profunda, porém, a maior parte das pessoas nem faz ideia do que o Descartes quis dizer com pensar. Ele queria falar sobre o exercício intelectual de pensar e não simplesmente ficar copiando ou outros, ficar como robôs que só repetem ou como calanguinhos só balançando a cabeça para tudo e todos! NÃO. Isso não é pensar, isso é se robotizar, é se tornar um autômato.

Então segundo Descartes, eu só posso existir sendo um ser pensante, um ser que encontra a própria essência, a própria individualidade, o que requer bastante esforço pessoal e busca pelo autoconhecimento.

Estou fazendo essa viagem filosófica para lhe dizer que existem milhões e milhões de pessoas que não existem, mas que SUBSISTEM ou mesmo DESISTEM de suas vidas.

Subsistir significa “estar inferiorizado no ser”, ou seja, não existe nenhuma plenitude em você. As pessoas que subsistem são aquelas que praticamente só funcionam o corpo biológico: comem, dormem, fazem suas necessidades fisiológicas e repetem isso todos os dias.

As pessoas que vivem assim na realidade não vivem, elas estão como se fossem zumbis, perdidas nesse planeta, e certamente são muitas que se enquadram nessas características. Elas não vão além, elas não criam novos vínculos, não solidificam suas amizades, não se aperfeiçoam, não elevam suas consciências etc. etc.

Pior ainda são as pessoas que desistem da vida. Desistir significa “não existir” (não externar o ser). Essas são as que muitas vezes ou cometem suicídio, ou já tentaram alguma vez, ou mesmo são aquelas que só conseguem ter um mínimo de contato com as pessoas se estiverem sob o efeito de drogas pesadas.

Desistir da vida é jogar pelo ralo a preciosidade de estar nesse planeta maravilhoso que tanto nos dá a possibilidade de aprendermos e elevarmos nossa consciência.

Estou escrevendo esse texto próximo do fim do ano e uma reflexão que me veio muito forte foi sobre a CONSTRUÇÃO DE VÍNCULOS.

Responda as essa pergunta: “Quantos novos amigos eu fiz esse ano? Quantas pessoas eu conheci? Em quais vidas eu causei impacto?”.

Se as respostas foram positivas, se em sua mente vieram várias pessoas, vários rostinhos e várias experiências, parabéns! Você está existindo! Senão, é bom refletir com bastante carinho e se questionar sobre o porquê de tanto fechamento, o porquê de tanta desconfiança das pessoas, o porquê de tanto egoísmo…

Lembre-se: eu só existo com o outro, junto do outro, formando e solidificando os vínculos.

E tem outro ponto fundamental. O outro é um instrumento para o meu aperfeiçoamento.

A palavra PERFEIÇÃO tem um significado incrível também. Significa “aquilo que está completo, acabado, imutável”.

Então se aperfeiçoar quer dizer que eu não sou perfeito, eu estou constantemente em construção e que para isso eu preciso do outro, eu preciso aprender com ele, eu preciso absorver algo de alguém que sabe mais do que eu, que tem mais experiência do que eu. E assim vou crescendo, vou melhorando.

Da mesma forma que eu posso ensinar algo para alguém, eu posso através das minhas experiências e das minhas aptidões levar um pouco de mim para os outros e dessa forma de fato existir (externar o meu ser).

Percebe como é incrível? É como os grandes mestres da humanidade nos ensinaram: todos nós somos mestres e discípulos uns dos outros.

É ensinando e aprendendo que existimos, é criando vínculos que existimos, é nos aproximando dos outros que existimos!

Portanto, que a partir dessa breve reflexão instigante e provocativa, você se questione até que ponto você tem existido? Será que você não pode existir de uma forma mais bonita, mais marcante e mais edificante?

Pense com carinho sobre tudo isso e saiba que a fonte de toda sabedoria e de todo amor está no convívio, nos vínculos, no cultivo das amizades, no ser com o outro…

Paz e luz.

 

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A carne é fraca se o espírito é fraco

Por Isaias Costa

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Tenho lido e estudado um pouco das obras do grande Divaldo Franco, que são psicografias da sábia Joana de Ângeles, sua mentora espiritual.

Os livros psicografados por ele são um verdadeiro tesouro de sabedoria e repletos de conteúdos psicológicos, existenciais, metafísicos, evolucionistas e tem até conceitos da Física Quântica. São livros que podem ser lidos por qualquer pessoa, independente de qual religião siga ou mesmo se não segue nenhuma.

Farei uma breve reflexão sobre algo que para quase todas as pessoas é considerada uma verdade, mas na realidade é uma grande mentira que foi aceita como verdade: A CARNE É FRACA. Será?

Segundo as palavras da Joana de Ângeles, NÃO. E ela embasa essa afirmação com argumentos incontestáveis.

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Reparta com outra pessoa

Por Isaias Costa

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Estava lendo algumas palavras sábias do mestre Yogananda que me fizeram refletir sobre a importância do DESAPEGO e do quanto é bom REPARTIR.

Só lembrando a você que me lê o quanto essa palavra é rica. Repartir significa partir de novo, ou seja, eu pego algo que seria só para um ou dois e divido para bem mais pessoas!

Por incrível que possa parecer, a matemática do repartir não é lógica, ela é absolutamente ilógica.

Quanto mais a gente divide, mais a gente multiplica…

SEMPRE!

Infelizmente, por vivermos numa sociedade capitalista, é implantada na nossa mente a ideia de que não há recursos para todos, de que devemos “guardar nosso quinhão” etc etc. Mas tudo isso não passa de um mecanismo perverso para que as pessoas cultivem a miséria e vivam infelizes!

Estou nesse breve texto lhe incentivando a transformar sua vida numa abundância infinita. E só conseguimos isso à medida que repartimos não só o que temos, mas acima de tudo, quem somos.

Vamos às palavras do Yogananda?…

*******************

Quando me dava um alimento ou guloseima especial, minha mãe costumava dizer: “Reparta com outra pessoa”. No início achei que ela estava tentando me dar menos. Mas imediatamente comecei a pensar: “Bem, se gosto tanto disto, talvez outra pessoa também o aprecie”. Então decidi que devia compartilhar. Mas daí me veio o pensamento: “Se eu dividir com todos, não sobrará nada para mim”. Isso começou a me intrigar. No entanto, o que passou a ocorrer quando eu repartia com osoutros é que eu desfrutava mais ainda da minha parte – a alegria que recebia por compartilhar era muito maior do que a alegria de ter a coisa em si. Por isso sempre abri mão de coisas que amava. Sempre que outra pessoa queria ou precisava de um objeto meu, minha mente dizia:

“Bem, ela está ‘doente’ com este desejo e você está curado de desejar as coisas; então vamos lhe conceder este benefício”. Objeto por objeto, dei tudo o que me veio ter às mãos – e minha alegria foi multiplicada.

Quando eu queria uma coisa e a conseguia, desfrutava dela; e quando a dava a outra pessoa, desfrutava de novo. Jamais permiti que qualquer desejo se apossasse de minha alma; isso seria contrário ao ideal de egoísmo espiritual, que visa ao bem-estar do meu verdadeiro Eu. Nunca ame nada a tal ponto que aquilo tome posse de você.

Paramahansa Yogananda

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Essa é a palavra chave: REPARTIR. Reparta com os outros e você será o maior beneficiado.

Eu sou prova viva disso até mesmo aqui no blog. Reparto meus conhecimentos adquiridos ao longo dos anos e sempre recebo muito mais do que dou. E recebo muitas vezes através do que chamamos de INTANGÍVEL, como saúde do corpo, paz de espírito, o calor de amizades sinceras, as experiências compartilhadas dos leitores que me enriquecem etc.

Esse é o multiplicar que vem com o repartir!

Outra experiência que aos pouquinhos estou transformando em um hábito e já estou vendo os frutos positivos é o simples ato de DOAR meus livros que já foram lidos e sei que não precisarei mais deles!

Tenho feito isso constantemente, adoro comprar livros e devoro pelo menos uns 2 por mês, então depois que leio ou mesmo releio, sei que não precisarei mais deles, então escolho alguém dentro do meu universo de pessoas conhecidas e simplesmente dou algum livro que sei que fará bem…

A partir desse repartir tenho recebido feedbacks maravilhosos destes que doei livros.

Agora imagine esse simples ato sendo feito por mais e mais pessoas? De que adianta ficar com um montão de livros pegando poeira na estante? Muitos se orgulham de ter uma estante cheia de livros! Por quê? Em  Minha opinião isso não passa de VAIDADE!

Nessa hora tomo emprestado as palavras do meu amigo Alex Castro, que escreve textos maravilhosos na internet.

Uma vez um amigo lhe visitou em sua casa e viu sua estante de livros e disse:

– Nossa Alex! Quantos livros! Você leu todos eles?

– Não! Esses são os que não li. Os que li já dei todos para os amigos!

Não é incrível? Minha estante está aos pouquinhos ficando parecida com a do Alex! Que tal você aderir a essa proposta dele e na qual estou pegando carona? Tenho certeza que você fará um bem enorme a muita gente, mas principalmente a você mesmo, porque estará se tornando mais DESAPEGADO, e consequentemente, mais sábio!

Há muito mais a ser falado sobre o desapego e sobre essas palavras do Yogananda, mas deixo as reflexões com você agora!

Lembre sempre: reparta com os outros…

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Eu não tenho convicção de nada

Por Isaias Costa

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Tenho refletido bastante sobre o quanto todos nós não sabemos de quase nada e mesmo assim, muitas vezes fingimos que sabemos e temos a atitude arrogante de nos expressar como se soubéssemos…

Farei uma breve reflexão sobre a nossa ignorância a partir de uma palavra que pouco a pouco estou retirando do meu dicionário pessoal: CONVICÇÃO.

Acho interessante, porque até mesmo se você fizer uma pesquisa pelo blog, verá que escrevi essa palavra em vários textos, mas sabemos que a vida é mudança não é mesmo? A todo momento podemos aprender novas perspectivas, ver por novos ângulos etc.

Há alguns meses ouvi de um grande amigo uma frase que ficou entranhada em mim. Nem vou citar seu nome porque ele bem sabe que a autoria da frase não é dele, mas se trata de uma sabedoria milenar que ele soube sintetizar numa frase elegante e impactante.

“A única convicção que eu tenho é a de que eu não tenho convicção de nada”

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