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Os três tipos de pessoas num caixa de supermercado

Por Isaias Costa

Eu tive contato com uma metáfora interessantíssima que falava sobre termos equilíbrio nos nossos caminhos e projetos. Essa metáfora foi escrita por Seth Godin no seu livro intitulado “O melhor do mundo: saiba quando insistir e quando desistir”, que ainda não li, mas pretendo ler em breve.

Nessa metáfora, ele diz que existem três tipos de pessoas que fazem compras num supermercado. As primeiras são as que vão para uma fila curta, mas nunca olham pras outras que muitas vezes podem até ser mais longas, mas estão fluindo com muito mais rapidez e ela poderia mudar de fila se quisesse.

O segundo tipo são aquelas impacientes, que não aguentam esperar nem dois minutos e já mudam pra outra fila, e se essa está demorando, vai pra outra e pra outra. Elas ficam como uma “barata tonta” como se diz popularmente.

Por último tem aquelas que entram numa fila e esperam com paciência, porém com atenção se ela não está demorando demais. Daí elas concluem que se a fila está demorando demais, só mudam uma vez para uma que esteja fluindo mais rápido.

Essa metáfora é simplesmente perfeita! As primeiras são as pessoas teimosas, turronas, que nunca dão o braço a torcer nos seus caminhos e projetos. Mesmo que todas as variáveis estejam indicando que esse caminho é inviável, a pessoa permanece nele indefinidamente. Muitas vezes essas pessoas só mudam o seu caminho depois de um grave adoecimento seja ele físico, ou mental e emocional.

Nesse ponto, vale frisar a diferença sutil, mas muito importante que existe entre teimosia e persistência. Teimosia é continuar mesmo sofrendo, mesmo sabendo que esse caminho não vai lhe levar ao sucesso e a plenitude como você tanto gostaria. Já a persistência é saber que muitas vezes o caminho é sofrido mesmo, tem muitos espinhos, mas você faz com todo amor, de coração, e sabe que ele está fazendo diferença na vida de outras pessoas, mesmo que não sejam muitas. Eu até escrevi um texto com mais detalhes sobre essa temática, se você quiser lê-lo, fique à vontade, segui o link [aqui].

O segundo tipo são as pessoas instáveis, volúveis, que começam um monte de projetos, mas não seguem perseverantes neles. São aquelas pessoas que eu costumo dizer que têm muita iniciativa, mas pouca acabativa. Pode ser algo extremamente frustrante você começar um monte de projetos e não dar prosseguimento a eles. Inclusive numa visão psicológica, existem muitas explicações interessantes sobre esse comportamento. Um deles, por exemplo, é o medo do sucesso sabia disso? A pessoa se sabota depois de um tempo, porque inconscientemente ela vai se dando conta de que aquele projeto pode dar tão certo de um jeito que a sua vida vai dar uma reviravolta. As responsabilidades vão aumentar imensamente e a pessoa, por medo, fica se achando incapaz de seguir em frente com aquele projeto, daí se sabota, ou encerrando, ou sendo negligente, ou procrastinando demais e por aí vai.

Existem zilhões de outras possibilidades e configurações para as pessoas desse segundo tipo. Talvez em textos futuros eu traga pra cá um pouco mais sobre isso!

Já a terceira possibilidade é a mais próxima do ideal possível. Ela traz o famoso “caminho do meio”, sem exageros de nenhuma natureza, sem os extremos da teimosia nem da volubilidade. São as pessoas que seguem nos seus projetos, mas que percebem que se estão quebrando a cabeça demais com eles, ou elas mudam o trajeto, ou fazem uma série de ajustes para que as coisas fluam e funcionem melhor.

Assim elas vão sempre se aprimorando, e o sentimento de realização, de alegria, de pertencimento, de reconhecimento etc. tudo isso está presente.

É maravilhoso quando você está vivendo nessa harmonia, sendo como a água, como nos dizia brilhantemente o Bruce Lee. Essas pessoas são as mais flexíveis, que diante das dificuldades, das pedras no caminho, fazem o contorno dessas pedras e seguem adiante.

Que tal a gente se esforçar para fazer parte desse grupo hein? Vale a pena demais! É como eu sempre digo e repito por aqui. O caminho do meio sempre é a melhor opção!

Espero que essas reflexões tenham agregado valor na sua vida tanto como gerou na minha quando eu conheci essa bela metáfora…

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P.S. Breve podcast com reflexões a partir desse texto. Nele trouxe alguns exemplos do dia a dia bem interessantes. Confira!

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O seu trabalho é o seu amor transformado em visível

Por Isaias Costa

“No livro O Profeta, o autor Khalil Gibran escreveu que “o seu trabalho é o seu amor transformado em visível”.

Um dos meus mentores me perguntou estes dias “como o seu trabalho pode ser um pouco mais do seu amor transformado em visível essa semana?”

O universo não tem braços, a não ser os nossos. Quando a gente consegue encontrar formas de tornar o nosso amor visível por meio do nosso trabalho, a gente também está tornando o amor do universo visível. A gente está se colocando a serviço. E outras pessoas percebem e sentem esse amor. E se inspiram para também tornarem o amor delas visível por meio do trabalho delas.

Todos nós temos listas imensas de coisas por fazer. Ideias de projetos novos que queremos botar no mundo. E, muitas vezes, não temos ferramentas adequadas para decidir por onde começar, ou como realizar tudo o que queremos.

O resultado é que passamos o dia todo ocupados fazendo coisas, mas no final do dia, estamos frustrados e deprimidos porque descobrimos que não evoluímos nem um tiquinho na direção que o nosso coração aponta.

Como o seu trabalho pode ser um pouco mais do seu amor transformado em visível?

Deixe que essa pergunta guie você essa semana quando for determinar quais projetos devem ir pra frente, ou como você deve tocar esses projetos ou executar as suas tarefas.”

Paula Abreu

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Quanto mais o tempo passa, mais eu me certifico da verdade das palavras do Khalil Gibran a respeito do trabalho. E aproveito até para complementar com o que brilhantemente o Mario Sergio Cortella costuma falar em suas palestras e livros: “Emprego é fonte de renda, trabalho é fonte de vida”.

Ele complementa essa fala dizendo que normalmente as pessoas mais felizes são aquelas que fazem do seu emprego verdadeiramente um trabalho, pois surge daí o que chamamos de REALIZAÇÃO, que quebrando a palavra vira ação + real, ou seja, estamos agindo conforme a nossa própria verdade interior. Não é bacana tudo isso?

Infelizmente, na nossa sociedade ainda temos um número infinitamente maior de pessoas que estão apenas em um emprego ou buscando um emprego. E pensando como premissa fundamental o dinheiro. Se o salário for alto, pouco importa se vou gostar ou não do emprego, eu continuo nele indefinidamente, mas triste, infeliz, carrancudo etc. Vale a pena isso hein?

Eu venho estudando nos últimos meses um conteúdo super profundo que só ratifica o que já sinto há anos e tem tudo a ver com as palavras do Gibran e da Paula Abreu. É a chamada escala de frequências de “David Hawkins”. Esse grande autor explica que nós todos vibramos numa determinada frequência e que ela está completamente associada com nosso nível de saúde, de harmonia, de paz, de felicidade etc.

Ele explica em suas obras que as pessoas desempregadas, quase sempre estão nas faixas de frequência abaixo da coragem, que é de 200 hz. Muitas estão na faixa do medo, que é de 100 hz, ou mesmo abaixo dessa frequência.

A maior parte dos problemas financeiros, amorosos, conjugais, de saúde etc. está completamente associado a essas baixas frequências. Porém, o oposto também se verifica. Ele escreve que as pessoas que vibram em altas frequências como a do amor, ou do amor incondicional ou da paz, que são 500 hz, 540 hz e 600 hz respectivamente, não existe desemprego, escassez de recursos, infelicidade, doenças graves etc. é simplesmente impossível, porque uma coisa não condiz com a outra!

Saber disso pode ser um mega estímulo para que busquemos amar mais e melhor! Se verdadeiramente desenvolvemos o amor verdadeiro em nós, vamos nos tornando pessoas com um excelente magnetismo e vamos atraindo pessoas incríveis e também excelentes oportunidades de trabalho entende?

Quem não quer estar perto de uma pessoa que vibre amor em tudo o que faz não é mesmo? Eu sei que ainda preciso caminhar bastante até atingir essas frequências tão elevadas, mas eu sinto que já estou no caminho para isso, porque eu amo o que faço, que é ensinar. E quem é ou foi meu aluno sabe disso e confirma! Eu perco a noção do tempo quando estou dando aulas e vibro com uma alegria imensa! Saio das aulas energizado e volto pra casa sempre com aquela sensação gostosa de “dever cumprido”!

Torço para que você que leu esse breve texto na íntegra internalize essa verdade e seja inteligente para seguir pelo caminho certo, que sempre é o caminho do amor! Com o amor, todas as outras portas se abrem com naturalidade…

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P.S. Breve podcast com reflexões a partir desse texto! Nele eu li uma parte do capítulo sobre o trabalho, do livro “O profeta”. Não deixem de ouvir!

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A Filosofia é um remédio para a alma

Por Isaias Costa

“Não retornes à filosofia como um capataz, mas como os pacientes que buscam alívio num tratamento para olhos inflamados, ou em um curativo para uma queimadura, ou em um unguento. Encarando-a dessa maneira, obedecerás à razão sem a exibir e repousarás tranquilo aos cuidados dela.”

Marco Aurélio, Meditações

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Esse grande filósofo e ex-imperador romano escreveu isso há quase dois mil anos e nunca essas palavras se tornaram tão reais como no tempo em que estamos vivendo hoje, com tantas crises, sofrimentos, adoecimentos…

Ele fazia parte de uma escola chamada estoicismo e ela tem se tornado uma espécie de “Filosofia Pop” depois que estourou a pandemia. E acho interessante perceber isso, porque o maior objetivo do estoicismo é trazer reflexões voltadas para o bem viver, com ideias e até mesmo dicas de como viver com mais serenidade, paz, alegria, senso de propósito.

E nunca estivemos tão carentes de tudo isso, e faço questão de me incluir. Não tem sido fácil pra ninguém viver nos dias de hoje, principalmente após a pandemia, que junto com ela veio outras crises gigantescas: econômicas, políticas, ambientais etc.

Eu sou muito sincero e transparente ao dizer que passei por momentos de ansiedade fortíssimos, de precisar ficar por vezes mais de uma hora em meditação para me acalmar. Cheguei a sentir taquicardia, por vezes ter aqueles movimentos agitados no corpo que são típicos de pessoas ansiosas, por vezes fiquei com pensamentos obsessivos achando que não conseguiria me sustentar financeiramente e por aí vai!

Se não fosse pelas leituras extremamente positivas e edificantes que fiz e continuo fazendo, talvez nesse momento estivesse à base de remédios alopáticos para controle da ansiedade. Nesses dois anos de pandemia eu li livros de Filosofia fabulosos como por exemplo: “Pergunte à Platão” de Lou Marinoff, “Em busca de nós mesmos” do Clóvis de Barros Filho, “A escada dos fundos da Filosofia” de Wilhelm Weischedel, “Uma breve história da Filosofia” de Nigel Warbunton, “A cidade do sol” de Campanella, “A náusea” de Sartre, “A arte da prudência” de Baltasar Gracian e muitos outros…

Eles foram grande parte do meu remédio durante a pandemia! Sem contar que aprendi muito, cresci como ser humano e ainda pude compartilhar através de textos, podcasts e vídeos no meu canal do Youtube, muito do que aprendi.

Por isso eu sou prova viva de que as palavras do Marco Aurélio são muito verdadeiras e certeiras. Talvez ele como espírito, esteja feliz em ver que não apenas no Brasil, mas no mundo todo, a Filosofia está ganhando mais espaço.

Um exemplo contundente disso é o gigante canal do Youtube chamado “Nova Acrópole” cuja filósofa Lúcia Helena Galvão vem arrastando milhões de pessoas com seus vídeos e palestras incríveis!

É de admirar que neste canal tem dezenas de vídeos que já estão na casa das milhões de visualizações. Ou seja, isso mostra que cada vez mais pessoas estão buscando esse remédio maravilhoso chamado Filosofia.

Estou com esse breve texto apenas compartilhando a minha alegria, a minha gratidão aos muitos filósofos que foram e continuam sendo um remédio na minha vida e também, quem sabe, lhe motivar de alguma maneira a buscar um pouco mais a Filosofia, porque afinal de contas, ela é para todos nós! Todos nós podemos ser amigos do conhecimento (philos sophos)…

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O esforço por se melhorar traz frutos para a vida toda

Por Isaias Costa

“Todos os instrumentos de que você precisa lhe são dados, mas você, e só você, tem de usá-los. Aqueles dentre vocês que progridem constantemente, lutando contra o NÃO interior, realizando o trabalho todos os dias, registram a crescente convicção de que, lentamente, estão saindo do confinamento e das trevas para a liberdade, para a luz e para a verdade. Qualquer um que alegue ter feito o seu melhor e não ter obtido sucesso não fala a verdade. Ele está enganando a si mesmo. Ele, ou ela, pode realizar bons esforços em áreas de menor importância, mas se recusa a ver a verdade onde ela dói mais, onde a pessoa ainda carece de libertação.”

Do livro “Não temas o mal” – canalizado por Eva Pierrakos

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Cada página desse livro citado acima é um verdadeiro bálsamo de sabedoria. Super recomendo a sua leitura a todos que de alguma maneira caíram nesse texto.

Nesse trecho, o “guia” está trazendo algo que ao mesmo tempo é desafiador, mas também reconfortante. Desafiador porque ele não está alisando a cabeça de ninguém ao dizer que a resposta para todos os nossos problemas e aflições está e sempre estará dentro de nós mesmos! Por isso não adianta ficar com vitimismo, colocando a culpa em Deus e o mundo pelo nosso sofrimento.

E é reconfortante pelo fato de saber que o caminho do autoconhecimento é, de fato, o mais libertador que pode existir. É como o “guia” diz, um caminho das trevas à luz. Luz que representa a verdade do ser!

Achei incrível o trecho no qual ele fala que é uma mentira a pessoa alegar que fez o melhor e não obter sucesso. Esse ponto foi o que mais me inspirou a escrever esse breve texto! Levei isso pra minha própria vida. Existem muitos, muitos pontos que ainda precisa de muito desenvolvimento e aprimoramento, e seria no mínimo falso eu sair falando sobre o que não consigo colocar em prática! Isso é desonesto e só nos afasta da luz.

Eu tenho me esforçado pra trazer pra cá como reflexões o que já venho buscando levar pra prática do dia a dia. O que me deixa muito feliz é que, apesar das minhas enormes falhas, consigo perceber pequenos progressos que representam esse sucesso que o “guia” explica!

Vou trazer apenas um exemplo do que venho vivenciando atualmente. Devido à intensa polarização e visões extremistas que o nosso país vem passando. Está sendo super desafiador manter bons diálogos com as pessoas, principalmente com quem pensa diferente da gente.

Eu me comprometi de coração a ser mais flexível e buscar compreender as pessoas que têm visões muito diferentes ou completamente opostas às minhas. Uau! Estou aprendendo muitíssimo, porque tenho me mostrado interessado, querendo realmente aprender uma visão diferente, entender no fundo, o que leva a outra pessoa a ter um pensamento que difere tanto do meu. E nessa disponibilidade em ouvir, em verdadeiramente dialogar, estou me tornando a cada dia mais tolerante, mais sereno, uma presença mais agradável por onde vou entende?

Isso é evolução verdadeira, e ao tomarmos conta disso, sabe o que é o mais interessante de tudo e que ainda não citei nesse texto? A gente não consegue mais voltar atrás! Só pensamos em seguir em frente! O autoconhecimento se torna praticamente um “vício” positivo! Queremos mais e mais nos aprimorar, melhorar quem somos interiormente!

É sobre isso que o “guia” está falando e nos incentivando! Espero que você tome essas palavras como uma bela injeção de ânimo para que você persista no seu caminho de se autoconhecer! Escrevo dessa maneira porque tenho consciência de que ninguém que caiu nesse texto ou que lê esse blog nunca buscou algo voltado para o autoconhecimento…

Sigamos juntos, num processo bem lento e gradual de evolução, mas com a certeza de que estamos dando passos firmes rumo à liberdade do ser…

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P.S. Breve podcast com reflexões a partir desse texto! Caso queira ampliar as reflexões fique à vontade para ouvi-lo!

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Você só pode atingir a perfeição atravessando as suas imperfeições

Por Isaias Costa

“Você também deve reconhecer as razões pelas quais o seu Eu Inferior o desvia do enfrentamento de si mesmo. Uma das razões é que reconhecer-se imperfeito é desagradável. A outra é que o Eu Inferior é preguiçoso e nunca quer trabalhar. No entanto, enfrentar o que está em você requer trabalho, especialmente no que se refere às coisas incômodas. Assim o primeiro passo, no caminho do autodesenvolvimento e purificação é ser claro a respeito disso. Se você o perceber, não se sentirá desencorajado quando estiver entretido nesta primeira metade do trabalho, que e indispensável. Você só pode atingir a perfeição atravessando as suas imperfeições, e não as contornando.”

Canalização de Eva Pierrakos

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São muito profundas as palavras que esse guia espiritual nos traz na bela obra intitulada “Não temas o mal”. Gostaria de levantar pequenas reflexões a partir delas!

Todos nós sabemos o qual lento e gradual é todo e qualquer processo de mudança pessoal. Requer acima de tudo muita vontade de mudar, deixar de ficar arrumando culpados e desculpas para tudo!

O nosso Eu Inferior, que é essa conexão com o nosso ego, o tempo todo fica nos pregando peças, fazendo com que nos auto-iludamos. À meu ver, as palavras mais impactantes são quando o guia diz que se reconhecer imperfeito é desagradável, pois nos vemos forçados a olhar para as nossas sombras, que nunca são bonitinhas!

Escrevo essas reflexões antes de tudo para mim mesmo, porque tenho consciência de que tenho muitas sombras a trabalhar e muitas imperfeições que me impedem de ser uma pessoa melhor e mais feliz!

Por exemplo, muitas vezes eu tenho atitudes egoístas e que lá no fundo sei que me fazem mal, mas mesmo assim tenho dificuldade de agir de outro modo! Outras vezes sou extremamente julgador, mesmo sem proferir uma única palavra de julgamento. Internamente sei que estou com pensamentos de baixíssima vibração, mas mesmo assim tenho dificuldade de transcender esses pensamentos!

Por vezes acabo desconfiando em demasia de algumas pessoas ou situações e isso só revela meu ceticismo que ainda é bem presente na minha vida. E por aí vai! Estou trazendo aqui apenas pequenos exemplos para lhe mostrar que eu, você e cada um dos bilhões de seres humanos nesse planeta, estamos todos ainda engatinhando nesse caminho de iluminação do ser!

Mas o melhor de tudo é saber que esse caminho existe! É possível nos lapidarmos e desenvolvermos nossas virtudes.

Eu penso (e o guia traz isso de forma brilhante nesse livro) que precisamos perceber nossas ações no dia a dia e se dar conta a cada vez que fazemos algo que traga virtudes e valores para assim irmos constatando que estamos longe de atingir essa total plenitude do ser, mas já estamos dando pequenos passos nessa direção!

Percebo que quando temos essa alegria genuína que surge das boas ações, esta alegria se transforma como que numa mola propulsora para que continuemos agindo com bondade, retidão, amorosidade, ética etc. Assim vamos jogando um pouco mais de luz sobre as nossas sombras e vamos caminhando lentamente nesse processo de auto-aperfeiçoamento.

É simples, mas ao mesmo tempo bastante exigente! Vamos juntos atravessar as nossas imperfeições?…

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Você quer ser lembrado por muito tempo?

Por Isaias Costa

“Quando morremos, existem duas coisas que podemos deixar depois de nós: genes e memes. Nós fomos construídos como maquinas de genes, criados para passar adiante nossos genes. Mas esse aspecto nosso estará esquecido em três gerações. O seu filho, ou mesmo o seu neto, pode apresentar alguma semelhança com você, em traços faciais talvez, no talento para a música, na cor dos cabelos. Mas, a cada geração que passa, a contribuição dos seus genes é cortada pela metade. Não demora muito até que chegue a proporções negligenciáveis […] Mas, se você contribuir para a cultura mundial, se tiver uma boa ideia, compuser uma melodia, inventar um artefato tecnológico, escrever um poema, isso poderá prosseguir vivendo, incólume, até muito tempo depois que seus genes tiverem se dissolvido no reservatório comum. Sócrates pode ou não ter ainda um ou dois genes hoje ainda vivos no mundo, mas quem se importa? Os feixes de memes de Sócrates, Leonardo, Copérnico e Marconi continuam vigorosamente ativos.”

Richard Dawkins

É muito interessante o que o Dawkins traz com essa reflexão do seu famoso livro “O gene egoísta”. Uma das coisas que eu mais escuto por aí e que sempre questionei é com relação a ter filhos como uma espécie de propagação dos genes e manter viva a família pelo maior tempo possível!

Pois é! Dentro de poucas gerações, ninguém nem sequer lembrará o nosso nome. Porém, se deixarmos algo que possa ter uma duração no tempo muito maior, como é o caso das grandes ideias, dos belos livros que se transformam em clássicos, assim nós perduraremos por muito mais tempo. Algo de nós ainda estará presente com a possibilidade de até mesmo durar por séculos!

Isso é maravilhoso! Inclusive, só a título de curiosidade! Quase ninguém sabe, mas a popularização do termo MEME se deu após o sucesso desse livro! A palavra “meme” significa: “aquilo que é replicado”. Ou seja, é algo que impacta positivamente (e às vezes negativamente) tantas pessoas que gera o efeito viralização! Bacana não é?

Eu tenho um imenso prazer em escrever exatamente por causa disso. Enquanto existir a internet, milhares de pessoas poderão ser beneficiadas pelo que escrevo e estarei, mesmo que parta desse mundo, contribuindo com suas vidas de alguma forma. É aquela ideia do legado! A cada novo texto que publico é uma parte a mais desse meu legado que vou deixando para as pessoas!

Tenho consciência de que minha contribuição está a zilhões de anos-luz de distância desses grandes mestres que o Dawkins cita, mas fico tranquilo e sereno, porque sei que é o meu melhor e se trata de um processo constante de aprimoramento. Enquanto há vida, sempre podemos agregar mais e melhor ao mundo que nos rodeia! E isso é o que mais desejo para a minha!

E você? O que toda essa reflexão desperta em seu coração? Como você tem levado a sua vida? Como seria a sua vida deixando algo que pode durar por várias gerações a sua frente?…

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Depressão e Suicídio – meu primeiro livro em coautoria

Por Isaias Costa

Lançamento oficial do livro na Assembleia Legislativa de Fortaleza dia 16/09/2021. Da esquerda para a direita: Riso Rodrigues, Anny Chirley, Monica Ferreira e eu.

Há muitos anos eu venho nutrindo um sonho com bastante energia e amor e nesse mês de setembro de 2021 finalmente ele se tornou realidade, a publicação de um livro.

Escrevo na internet desde 2012, e o que acho bárbaro é que existe uma profunda ligação entre o início do blog “Para além do agora” e a temática do livro, que está centrada na campanha mundial do mês de setembro, o chamado “Setembro Amarelo” que levanta as questões de prevenção ao suicídio e outros transtornos mentais.

Meu primeiro texto no blog foi publicado no dia 10/09/2012, há 9 anos, e esse é exatamente o dia mundial de prevenção ao suicídio. Achei perfeito associar meu primeiro livro em coautoria com meu primeiro texto no blog!

O livro se chama “Depressão e Suicídio”, que reúne 9 autores que são alguns psicanalistas e outros psicólogos, todos com ampla experiência clínica e bagagem de conhecimentos. Além de mim estão participando da obra os autores e autoras: Anny Chirley Soares, Monica Maria Ferreira, Adriano Araújo Alves, Caroline Pontes de Castro, Riso Rodrigues, Marilac Anselmo da Silva, José Ernane Pereira Ferreira e Carlos Renato Cunha Monte.

Todos atuam clinicamente em Fortaleza, porém, devido ao isolamento social causado pela pandemia, também atuam de forma online.

Esse breve texto é para compartilhar essa bela notícia e também divulgar dentro das minhas possibilidades esse livro que certamente poderá ajudar muitas pessoas a lidarem melhor com a delicada temática da ideação suicida, da depressão nos seus mais diversos graus e também ampliar seus conhecimentos.

Além desse texto, fiz questão de gravar um vídeo curtinho e que publiquei no meu canal do Youtube explicando em detalhes como que faz para adquirir esse livro. Não deixem de assistir a ele ok? Nele eu contei uma surpresinha bem bacana, que é um bônus especial para as pessoas que quiserem adquirir e que morem na cidade de Fortaleza!

Gratidão profunda a cada um que me acompanha e que tenha lido esse texto. Sem os leitores, nada do que faça teria a menor graça, porque é exatamente para compartilhar com o máximo de pessoas que eu puder que coloco aqui muito amor e energia, sempre pensando no bem que eu posso agregar em cada texto, em cada palavra compartilhada… Sigamos juntos!

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Os colecionadores colecionam dores

Por Isaias Costa

Conversando com um querido amigo pelo facebook ele me inspirou a desenvolver uma temática bem profunda e multifacetada. De antemão quero dizer que um texto breve como esse está longe de encerrar as possibilidades de reflexões sobre o tema, que é o ato de colecionar.

Se pegarmos a palavra colecionador e a quebrarmos temos: coleciona + dor. Ou seja, a pessoa que simplesmente coleciona pelo mero ato de colecionar, está na verdade encobrindo muitas dores, que quase sempre estão ligadas à infância, aos primeiros anos de vida.

Aproveito pra abrir o coração nesse texto e contar do que estou vivenciando nesse exato momento e quero compartilhar com você que me lê. Eu também me tornei um acumulador em relação a algo que eu amo, mas que estava certamente descompassado, que é o prazer de ler em livros físicos, de papel, que você sente a textura, o cheiro, você pode grifar com lápis ou com pincel marca-texto. É uma delícia pra mim ler nessa configuração, ainda não consegui me adaptar bem à leitura de e-books.

=> Clique aqui para ler o texto completo

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Leitura comentada de “A arte da prudência”

Por Isaias Costa

Há algumas semanas eu já vinha matutando de iniciar no meu canal do youtube um novo projeto trazendo uma leitura comentada da belíssima obra “A arte da prudência” de Baltasar Gracian. Um livro que traz 300 aforismos repletos de ensinamentos e sabedorias.

Venho através desse breve texto convidar a todos vocês para essa bela jornada de 75 vídeos no qual veremos essa obra do começo ao fim com grandes aprofundamentos!

Estou super feliz e empolgado com mais esse novo projeto e tenho certeza que essas reflexões vão ajudar muita gente!

Nesse 1º vídeo falei sobre a transformação do conhecimento em sabedoria e outros temas como a busca pela perfeição e sobre desenvolvermos nosso caráter! Em cada novo vídeo veremos 4 aforismos contextualizando com a nossa época, com a pandemia e com outras áreas do conhecimento! Será simplesmente espetacular!

Abaixo está o link do primeiro vídeo no qual vimos dos aforismos 01 ao 04. Aproveito também para compartilhar esses aforismos já aqui pra você ter noção da profundidade e beleza desses ensinamentos!

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  1. Tudo alcança a perfeição, e tornar-se uma verdadeira pessoa constitui a maior perfeição de todas.

Fazer um sábio no presente exige mais do que se exigiu para fazer sete no passado. E atualmente é preciso mais habilidade para se lidar com um só homem do que antigamente com todo um povo.

  1. Caráter e Inteligência

São os pólos que fazem luzir os predicados. Um sem a outra é apenas meia felicidade. Não basta ser inteligente; é preciso também ter o caráter apropriado. O tolo fracassa por desconsiderar sua condição, posição, origem, amizades.

  1. Manter o suspense

O êxito inesperado ganha admiração. O que é obvio não é nem inútil, nem de bom gosto. Não se declarar de imediato atiça a curiosidade, em especial se a posição é importante o bastante para causar expectativas. O ministério, por sua característica arcana, provoca a veneração. Mesmo ao se revelar, evita a franqueza total e não permite que todos venham a franquear o seu íntimo. É no silencio cauteloso que a sensatez se refugia. As decisões, uma vez declaradas, nunca granjeiam estima e expõem à censura. Se desacertadas, estará duplamente desgraçado. Se quiser atenção e desvelo, imite a divindade.

  1. Conhecimento e coragem se alternam na grandeza

Sendo imortais, imortalizam. Você é um tanto quanto sabe, e se for sábio é capaz de tudo. Homem sem saber, mundo às escuras. Discernimento e força; olhos e mãos. Sem valor, a sabedoria é estéril.

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Os grandes sábios estão muito à frente do seu tempo

Por Isaias Costa

“Os sujeitos de qualidades extraordinárias dependem do tempo em que vivemos. Nem todos tiveram a época que mereciam, e muitos que tiveram não souberam aproveitá-la. Alguns mereceram tempos melhores, pois nem tudo o que é bom triunfa sempre. Todas as coisas têm suas estações, até os valores estão sujeitos à moda. Mas o sábio tem uma vantagem: é eterno. Se este não é seu século, muitos outros serão.”

Baltasar Gracian

Essas belas palavras do lindo livro do Baltasar Gracian chamado “A arte da prudência” me trouxeram ótimas reflexões e insights que venho compartilhar com todos vocês aqui.

=> Clique aqui para a ler o texto completo

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