As dançarinas do ar

Por Isaias Costa

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Uma pergunta que eu fazia muito quando era criança e só na adolescência, lendo a respeito, encontrei a resposta era: “Por que não vemos borboletas voando por aí, como a gente vê no interior?”. Pare agora e pense! Há quanto tempo você não vê uma borboleta? Eu já não vejo uma há muito tempo! Sabe qual é a explicação? Vou transcrever uma bela explicação feita pelo psiquiatra e escritor Augusto Cury.

“As borboletas são as dançarinas do ar. Elas procuram o néctar das flores, o rico suprimento que as alimenta. Após sugá-lo, batem em retirada para outras flores, polinizando o jardim e facilitando a produção de mais plantas. Elas são tão pequenas, mas tão importantes. Infelizmente, são muito sensíveis à poluição. Se no ambiente que você frequenta não encontrar alegres borboletas dançando no ar, saiba que o ar que você respira é ruim e sua qualidade de vida está afetada. Você tem o direito de respirar um ar puro. Não se cale. Reclame dele para as secretarias das prefeituras.

Quantas espécies de borboletas você tem visto na região onde mora? Talvez você tenha tempo para assistir à TV e ver filmes que trazem cenas de violência, mas não tem alguns segundos para admirar as pequenas coisas que o circundam.

Gaste tempo com aquilo que gera um prazer saudável. Há homens milionários que constroem palácios e imensos jardins, mas não têm tempo para admirar suas flores. São ricos financeiramente, mas miseráveis no território da emoção. Seja rico dentro de você, no único lugar que não é admissível ser pobre…”

As borboletas são seres extremamente frágeis e não resistem à poluição das grandes cidades. É por isso que vemos muitas borboletas em serras, em lugares com poucas residências e muitas árvores etc. Para que elas apareçam e encantem o céu com as suas danças é preciso que haja um ar puro e limpo.

Será que não está na hora de começarmos a refletir sobre a qualidade geral da nossa vida? Não estou falando apenas de poluição ou cidades cheias de carros, trânsito, stress. Estou indo mais além! Nós estamos deixando de apreciar as pequenas coisas da vida por causa do estilo de vida extremamente agitado e estressante que levamos.

Eu adoro ler as palavras do Augusto Cury, porque ele foi um dos escritores que mais influenciou as minhas escolhas, meus desejos, aquilo que considero realmente importante, ajudou a desenvolver a minha alma poética etc. Quero, a partir dessas suas simples palavras, levar você a refletir sobre a QUALIDADE DA SUA VIDA. O que lhe leva a ter qualidade de vida? Pense sobre isso e corra atrás dos seus sonhos! Tenha sempre em mente que a felicidade é uma busca constante e as nossas escolhas influenciam demais nesta conquista. Pense nas borboletas! Elas só podem ter qualidade de vida se estiverem em um ambiente sem poluição. Da mesma forma somos nós, que só a teremos se estivermos perto de pessoas que nos façam bem, se trabalharmos com algo que nos realize, se cultivarmos bons hábitos, e por aí vai. São muitos os fatores que levam à qualidade de vida.

Como o próprio Augusto diz: Seja rico dentro de você. Vamos buscar a riqueza interior. Ela nos leva a plenitude da alegria, felicidade e satisfação. Algo que acho fundamental nisso tudo é a SIMPLICIDADE. Esta é a maior riqueza que nós podemos ter, mas estou falando de simplicidade no mais profundo da palavra, como uma filosofia de vida. Escrevi um pouco sobre isso neste post.

Ser poético 

Enfim amigos. Vamos aprender a contemplar o que é belo, ver a beleza das pequenas coisas da vida e se encantar com a dança das borboletas, as nossas dançarinas do ar…

As pequenas coisas da vida

* Para ouvir a leitura desse texto basta clicar [aqui]

1 comentário

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Uma resposta para “As dançarinas do ar

  1. Erika

    E verdade,tambem gosto muito do Augusto cury. vejo semelhanca entre ele e vc.

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